30 de abril de 2009

OUTRAS HISTÓRIAS


Os grandes "Mestres" da novela e romance negro na mítica colecção Vampiro. Recordo aqueles "livrinhos" do Texas Jack e Major Alvega. Guardava uns tostões, e ia ao quiosque das Irmãs Brontë. Trazia uma sacada! Chamava-lhes as Manas Brontë, porque eram iguais para além de viverem num Mundo paralelo. No fundo, como as outras. Escreveram uma vida inteira na velha Inglaterra. Do outro lado da Mancha ocorria uma Revolução. Mas não para elas!


28 de abril de 2009

COISAS DA MESA

O MONTANHÊS - Macedo de Cavaleiros

É daqueles espaços que nos faz lembrar outros lugares. Logo aí ficamos a ganhar. Situa-se na saída de Macedo de Cavaleiros, direcção ao Mogadouro. Lembro-me sempre do País Basco ou do Tirol Italiano/Austríaco. Vale a pena visitar para um bom repasto. O menu remete para a excelente gastronomia do nordeste. Bebi por lá um vinho da região, tipo "marca branca" que me deixou saudades. Outra vantagem: Ainda que o espaço estivesse completo, não existe aquela "pressa" em remeter o cliente pela borda fora! Verdadeiro local de culto. No servir e receber.

26 de abril de 2009

25 de abril de 2009

CAPITÃO SALGUEIRO MAIA

Salgueiro Maia, manhã de 25 de Abril de 1974. Rua do Arsenal, Lisboa.


ESCOLA PRÁTICA DE CAVALARIA RELATÓRIO DA OPERAÇÃO FIM - REGIME

"Pelas 3.20 h. o pessoal encontrava-se equipado, armado e municiado e com 2 rações de combate por homem. Pelas 3.30 h. saiu-se da E. P. C. com destino ao Terreiro do Paço que foi alcançado sem dificuldades de maior. Pelas 5.30 h. No itinerário para o Terreiro do Paço passamos por viaturas da Polícia Segurança Pública no Campo Grande e Polícia de Choque na Avenida Fontes Pereira de Meio. As referidas forças não se manifestaram. Antes de alcançar Entrecampos fomos contactados pelo Exmo. Major Arruda que se deslocava num Austin Mini creme. Na altura da entrada em dispositivo no Terreiro do Paço a P.S.P. que cercava a zona não interferiu na nossa acção e colaborou no isolar da mesma para com a população. Ao mesmo tempo entrava na zona um pelotão reforçado AML/Chamlte do R.C. 7 comandado pelo Alferes Mil. David e Silva que aderiu de imediato ao Movimento. O Ministério do Exército era guardado por 2 Pelotões P. M. comandados pelos Aspirantes Saldida e outro que também de Imediato se colocaram sob as minhas ordens e foram ocupar o lado oposto do Edifício do Ministério, conforme lhes ordenei. Deste pessoal 7 homens permaneceram dentro do Ministério por as portas se encontrarem fechadas tendo sido a estes homens que o Ministro do Exército deu ordens para abrir um buraco na parede de ligação com o Ministério da Marinha por onde fugiu."
Fonte:http://www.25abril.org/

23 de abril de 2009

CUBA LIBRE


Yoani Sánchez através do blogue http://www.desdecuba.com/ é sem dúvida um exemplo. Porque "Geração Y é um Blog inspirado por pessoas como eu, com nomes que começam ou contem um ípsilon. Nascidos em Cuba, nos anos 70s e 80s, marcados pelas escolas da paisagem rural, bonequinhos russos, emigração ilegal e frustração. Por isso, convidamos especialmente Yanisleidi, Yoandri, Yusimí, Yuniesky e outros que arrastam os seus ípsilons, para ler e escrever para mim."

22 de abril de 2009

EM AGENDA



São na verdade exemplos de como aqui ao lado, bem perto de todos nós, as "coisas" são tomadas a peito. E feitas! Modos de estar mas também de intervir. Diferenças não só de um País.

O SOM DO AMOR

Quando o telefone tocou naquela manhã, bem cedinho, ela já sabia. Era ele! Ela atendeu com um tom na voz meio Billie Holiday, cantando Stormy Weather. Aliás, se tivesse que escolher uma música ao fundo, quando se deliciam com o olhar de um no corpo do outro ou nas raras vezes em que se falam, bem que poderia ser sempre Lady Day cantando - sensualíssima, delicada e, cante o que cantar parece sempre pedir: beije-me…, beije-me…, por favor…, sem parar…
Para ela, aquele homem proibido se tornou um quebra-cabeças, quando a cada contato ela descobre uma peça mais excitante que a anterior. É um amor recíproco, mas incomum. Surgiu na contra-mão da modernidade. Surgiu e cresce sem precisar do toque físico; sem beijos impulsivos. Se alimenta acima de tudo dos olhos dele sobre o corpo dela, pois assim ela quis que acontecesse. Como se tivessem combinado um jogo amoroso diferente. Mas agora ela tinha um dado novo: a voz. Uma voz grave, pausada, que disse tão pouco, como quem quisesse apenas “pingar” palavras na dose certa, garantindo assim, a certeza de nada arriscar ou comprometer. Não disse nem mais nem menos. O suficiente para fazer surgir dentro dela o enorme desejo de descobrir mais um pedacinho daquele homem tão enigmático. Ele disse querer descobrir suas cores e sabores e ela só desejava sentir cheiro dele, que já sabia que iria gostar.
Cheiros e gostos. Era o que faltava para descobrirem a peça mais importante do quebra-cabeças. Depois de revelada a peça “coringa”, aí a melhor parte do jogo estaria pronta para começar: o tocar com desejo incontido, o provar com desejo de devorar, enfim o trocar.
Ele se foi, pois, ele é um homem do mundo, e ela seguiu sua vida cotidiana, mas sempre esperando que ele telefone de algum lugar do mundo, o mais breve possível. Quem sabe no meio de alguma noite, sozinho na África ou na Europa, em que ele imagine as mãos dela no corpo dele. E ele sempre liga. Até quando…
Ela voltou para a cama e dormiu novamente.Ao fundo, bem baixinho Billie Holiday cantava…
Elaine Bento

20 de abril de 2009

REGRESSOS


OUTRAS MÚSICAS, jazz em Cd

"CHET BAKER CANDY" - Chet Baker Recorded in Stockholm (1985). Universal Music AB 2004.Notas de viagem: Chet Baker, trompete; Jean Louis Rassinfosse, contrabaixo; Michel Graillier, piano;

18 de abril de 2009

PORTUGUÊS SUAVE



(EX)CITAÇÕES

"O que conta para cada europeu é o seu território, a sua casa, a escola dos seus filhos, a sua memória, os jardins da sua cidade, a facilidade ou a dificuldade de viver. Isso é a Europa. Dizer o que se pode ou não falar não é europeu."
Fonte: Francisco José Viegas, in http://fjv-cronicas.blogspot.com/


OUTRAS CONVERSAS

"LER – A renovada Guimarães Editores reorganizou as suas colecções e está a fazer um meritório trabalho de edição e reedição de obras pouco conhecidas. Recentemente voltou a colocar no mercado as «Histórias Extraordinárias» de Arthur Conan Doyle, o autor que ficou célebre pelas aventuras de Sherlock Holmes. Estes pequenos contos que compõem as «Histórias Extraordinárias» são um pouco perturbantes, belíssimas observações da sociedade da época. Na mesma editora estão também disponíveis os «Contos de Mistério» do mesmo autor. Já agora, se passarem na livraria da Guimarães (Rua da Misericórdia 68 no Chiado e na Livraria Universitária, na Biblioteca Nacional) espreitem também a colecção dedicada a Edgar Allen Põe («Contos Fantásticos» e «Contos Policiais»).
Fonte: Manuel Falcão, in http://aesquinadorio.blogs.sapo.pt/


UM LIVRO
"A Ninfa Inconstante" - Guilherme Cabrera Infante, Quetzal, 2009.Notas de viagem. É daqueles livros que apesar de póstumo, não vou deixar de ler. Prenúncios de uma tragédia colectiva.


OUTRAS MÚSICAS, jazz em Cd
"Blues Lester" - Lester Young, Dreyfus Jazz (2005). www.disquesdreyfus.com

17 de abril de 2009

CORES DA PRIMAVERA

Na Páscoa, circulei uns dias pelo Nordeste de Portugal. Bragança, Vinhais, Macedo de Cavaleiros e Mirandela. Lugares de culto. Na mesa, e no dormir também! Esta foto foi tirada junto do Largo Manuel Pinto de Azevedo, na zona central de Macedo de Cavaleiros.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Macedo_de_Cavaleiros


15 de abril de 2009

O DEVER CUMPRIDO!


Tinha-o dito e escrito. Mesmo que o Futebol Clube do Porto hoje viesse a ser eliminado, por mim o dever tinha sido cumprido. Esteve entre os oito melhores da Europa. Para o ano haverá mais. O FCP é conjuntamente com o Manchester United a equipa com maior participação na Liga dos Campeões. Só alguns conseguem. É óbvio, apenas os melhores!

OS BLUES DA IRLANDA



Foi na verdade um cometa fora e dentro do seu tempo. A imagem do rock mas também dos blues "made in Europe". Um guitarrista de excepção!

13 de abril de 2009

LIVRO(S) EM AGENDA


GUILHERME CABRERA INFANTE. Morrer em Londres, mas deixar o coração em La Habana. Vida e personagens que se misturam. Também os olhares visionários. Antevisão de mais uma tragédia colectiva.
(EX)CITAÇÕES
"Hoje em dia, a nossa Páscoa é sobretudo meteorológica. Deixou há muito de ser religiosa e associa-se mais ao desejo pagão e citadino de uma temperatura tépida, de um Verão que há-de chegar – Abril, o mês mais cruel (o velho Doutor Homem, meu pai, lia o seu Eliot com desconfiança e esforço, mas lia-o como uma herança dos seus imaginários ancestrais ingleses), transformou-se num portal para aquele Estio madrugador, tão querido de Moledo como o céu azul sobre a Ínsua. Reconheço a temporada pelos pinhais."
OUTRAS CONVERSAS
"Atravessar o deserto: a imagem bíblica repete-se anos após ano. A Páscoa original, ou Passagem (‘Pessach’, do hebraico), queria dizer também ‘paragem’ e ‘travessia’. Os mistérios das religiões passam pela vida quotidiana e arrastam consigo a memória de histórias que hoje já só fazem parte de uma memória proscrita e envergonhada. O Ocidente tornou-se laico, primeiro – mas ateu depois. Agora, tem medo; teme a religião e os seus símbolos. No século passado, a filosofia decretava a morte do homem – hoje, a política transforma o homem e os seus prazeres em ídolos absolutos, tal como os fracos de espírito adoraram o bezerro de ouro do Êxodo. O mistério da religião permanece, inquietante (vive-se quase em clandestinidade) e lembra-nos que somos peregrinos. Estamos de passagem."
Fonte: Francisco José Viegas, in http://fjv-cronicas.blogspot.com/
UM LIVRO
"ESTRANHA MALDIÇÃO" - Dashiell Hammett, Colecção Vampiro, Editora Livros do Brasil 1ª. edição. Notas de viagem: Revista para Portugal por Lima de Freitas, e capa de Cãndido Costa Pinto.
OUTRAS MÚSICAS, jazz em cd
"I GOT RHYTHM" - Django Reinhardt, A jazz hour with. Movieplay sarl 1989.

10 de abril de 2009

"PESSACH"

Cristo(s) - Bual e a Transcendência


OUTRAS CONVERSAS
"A Páscoa (do hebraico Pessach, significando passagem) é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da cristandade."

9 de abril de 2009

OS ELEFANTES E AS FORMIGAS


Com a devida vénia, a MIRIAM CELAYA, http://desdecuba.com/sin_evasion/


Sin dudas, los doce elefantes itinerantes de la manada del artista cubano José Emilio Fuentes son uno de los espectáculos más vistosos y espectaculares de la X Bienal de La Habana. Hoy en una importante intersección de la ciudad, mañana en una concurrida plaza, lo cierto es que esta otra peculiar manada goza de la aceptación general del público (¿empatía?) y no faltan quienes aseguran que echarán de menos su presencia cuando finalice el evento.
Las autoridades culturales han aprovechado la popularidad de los paquidermos para promover el éxito de la X Bienal. Toda la prensa oficial ha publicado fotografías de las distintas locaciones en que se han expuesto los famosos elefantes y la crítica especializada ha sacado más de una reseña sobre la inusitada muestra.
Sin embargo, los culturócratas se han cuidado muy bien de guardar silencio al público acerca de ciertas “hormigas” que también estuvieron en la presente edición de la Bienal. Claro que no se llamó así el performance organizado por la artista Tania Bruguera, también cubana, que fuera presentado en la noche del domingo 29 de marzo en el Centro Cultural Wilfredo Lam, en La Habana Vieja, pero sin dudas picaron como hormigas bravas las intervenciones de todos los que aprovecharon la oportunidad única que se ofrecía de hablar ante micrófonos, sin censura, durante un minuto.
Yo no estuve allí: los malos cabezas amigos míos que fueron y se expresaron no tuvieron tiempo de avisarme, o simplemente no se acordaron, así que perdí esta magnífica oportunidad de celebrar un minuto de libertad de expresión. Los perdoné porque, gentilmente, enseguida me hicieron llegar el video donde pude disfrutar el espectáculo de estas hormigas aplastantes haciendo oír sus voces, clamando por libertades elementales de las que carecemos, burlando el cerco oficial, ridiculizando la censura que insiste en atenazarnos pero que ya no puede contener la necesidad creciente que tiene la gente de expresarse. Nadie podía imaginar que una vez roto el hielo, tantas personas anónimas del público se animaran a subir a un podio para denunciar la censura y la falta de libertades y de derechos, que un joven declararía que nunca antes se había sentido tan libre, que otro ciudadano declarara abiertamente “Tengo miedo” y que el público coreara: “¡Libertad, Libertad, Libertad!”. Un minuto por orador se multiplicó por muchos minutos de eco en el alma de todos los presentes. Lo sé porque yo sentí una emoción infinita mientras miraba el pequeño video. Fue entonces que comprendí que también yo estaba allí.
No hubo desórdenes ni revueltas, ningún representante del “pueblo indignado” tomó allí los micrófonos (ni siquiera por 30 segundos) para acusar a los participantes de mercenarios intentando subvertir el orden o -al menos- para expresar su desacuerdo. El numeroso público que colmaba las viejas galerías y rebosaba el zaguán, aplaudía delirante. Los transeúntes callejeros entraban incrédulos y sorprendidos, atraídos por lo que escuchaban en los altavoces: la libertad tiene mayor poder de convocatoria que cualquier consigna. Muchos rostros jóvenes pude ver entre el público excitado y feliz: adrenalina y esperanza; expresiones que no he encontrado entre los rostros que admiran a los elefantes. No es nada personal; a mí también me gustan mucho los elefantes de José Emilio, ¡pero qué pisadas tan firmes las de aquellas hormiguitas que sacudieron la X Bienal en la memorable noche del 29 de marzo!
Ilust. al post. _”Libertad guiando al pueblo”, de Delacroix. Curiosamente una copia de este cuadro eminentemente subversivo se expone en las rejas del Castillo de la Real Fuerza, a solo metros del Centro Wilfredo Lam.

COISAS DA PALAVRA

Honoré Daumier


"A palavra do Deputado faz fé, não carecendo por isso de comprovativos adicionais. Quando for invocado o motivo de doença, poderá, porém, ser exigido atestado médico caso a situação se prolongue por mais de uma semana."
Fontes: Resolução nº 21/ 2009 ( publicada no DR de 26 de Março ) da Assembleia da República sobre "o regime de presenças e faltas ao Plenário" .

7 de abril de 2009

PORTO! PORTO! PORTO!



Uma alegria em Portugal virá sempre deste lado. PORTO! PORTO! PORTO! Ficou comprovado, que é a única equipa de futebol neste país de "brandos costumes" a ombrear com os grandes da Europa, e os Campeões do Mundo.
No jogo de hoje, - apesar de alguns erros - o FUTEBOL CLUB DO PORTO deu uma lição, e levou o nome de Portugal pelo Mundo fora. Embaixador da excelência!
Ainda uma palavra para o "mister". Os trabalhos de casa foram muito bem feitos. Para isso servem os Professores. Gostei!

6 de abril de 2009

OUTROS TEMPOS


Esta foto é bem um "antepassado" da publicidade. Lembro-me essencialmente do "Homem da Capa Negra" mas também do Touro de Osborne, na vizinha Espanha. Hoje deparei com esta peça de antiquário numa parede em Alcanhões, uma das freguesias do concelho de Santarém. Recordei um tempo distante. Poucos automóveis nas estradas, um Portugal muito rural e acima de tudo pobre. Não tenho saudades desses tempos. Do passado, apenas Amália! Mas como evoquei Santarém, porque não também o Bife do Central!

5 de abril de 2009

COISAS DE DOMINGO!

Portopino - Sardenha

4 de abril de 2009

PORTUGUÊS SUAVE


Com a devida vénia, a Francisco José Viegas no blogue, http://fjv-cronicas.blogspot.com/
"Quinze anos depois da morte de Agostinho da Silva, o velho filósofo e professor deve ser lembrado. O tempo deu-lhe razão – não porque tivesse defendido um sistema, uma teoria, um regime, um princípio geral do funcionamento da economia ou da sociedade. Mas porque fazem sentido, hoje, as inquietações que semeou em vida. Num mundo cada vez mais vigiado, cheio de pequenos mandarins e dominado por gente inculta e ignorante (são duas coisas diferentes), incapaz de ver mais longe do que o seu nariz, as observações de Agostinho da Silva deviam ser recordadas. Ele sabia. Ele sabia que, um dia, pelo caminho que as coisas levavam, um dia nos faltaria ‘modo de vida’, capacidade de inventar e de imaginar. Portugal está doente também por isso. Por estar entregue a gente sem ideia de vida."

3 de abril de 2009

GRANDES HISTÓRIAS!





(EX)CITAÇÕES
"Policial para as mini-férias da Páscoa: ‘A Paciente Misteriosa’, de P.D. James (Europa-América). O detective, Adam Dalgliesh, é poeta e solitário, um génio único na literatura do género. E P.D. James é um talento inesquecível."
Fonte: Francisco José Viegas, in http://fjv-cronicas.blogspot.com/
OUTRAS CONVERSAS
" Fez 60 anos o Paris Match.Vale a pena lembrar esta sua capa, de 1961, com a reportagem sobre o assalto feito ao paquete Santa Maria pelo grupo do capitão Henrique Galvão."
Fonte:Francisco Seixas da Costa, in http://duas-ou-tres.blogspot.com/
UM LIVRO
"a mocidade de Herculano" 1º. vol. - Vitorino Nemésio, Livraria Bertrand SARL, Outubro de 1978 - Notas de viagem. Incluo na categoria das preciosidades.
OUTRAS MÚSICAS, jazz em cd
"FILLIES DE KILIMANJARO" - Miles Davis, CBS Records Inc. 1990.

1 de abril de 2009

IMPRENSA SILENCIADA




Com a devida vénia a, Yoani Sanchez en Generación Y


"Rodeados de conmemoraciones y fechas a celebrar, no le prestamos mucha atención al día de la prensa cubana que fue el pasado 14 de marzo. Los noticiarios sacaron largos reportajes sobre la sacrificada labor de los periodistas y su fidelidad a la Revolución. Algunos reporteros recibieron diplomas por su destacado trabajo e intachable postura ideológica, mientras el diario Granma le dedicaba un gran espacio a la auto-celebración.
Justamente en los días que ocurrían estas fiestas, el presidente norteamericano Barack Obama suavizó las limitaciones a los cubanoamericanos para viajar a la Isla. Las abolidas restricciones impedían que estos emigrados pudieran visitar a su familia más de una vez cada tres años. También ponían un límite estricto al envío de remesas a sus parientes en la Isla. Para la precaria economía doméstica, el dinero enviado desde Estados Unidos es oxígeno indispensable para la sobrevivencia. En un país donde tantos ciudadanos viven en la otra orilla, la noticia de esta flexibilización debería ser primera plana en todos los periódicos. Es lo que se estudiaría en las escuelas periodísticas como el obligatorio titular de toda una semana.
Sin embargo, la prensa cubana apenas mencionó este positivo paso dado por el inquilino de la Casa Blanca. El silencio oficial fue la única respuesta que recibió la tan esperada y aplaudida medida. Aunque todos en la calle no hablan de otra cosa y las madres se preparan para darle la bienvenida a los hijos radicados en el Norte, los medios oficiales se lo toman con cautela. Los periodistas han estado absortos en otros temas: la cosecha de papas, el mundial de béisbol, la revolución bolivariana y –claro está- los festejos por el día de la prensa cubana."