29 de março de 2018

Clássicos do policiarismo.


"Será possível cometer o crime perfeito? Poderá um homicídio ser executado com tanta perícia que seja impossível de resolver, até pelo mais astuto dos investigadores? Nesta coletânea singular, os mestres do policial Margery Allingham, Anthony Berkeley, Freeman Wills Crofts, Ronald Knox, Dorothy L. Sayers e Russell Thorndike vão tentar fazer isso mesmo: descrever o “seu” crime perfeito… capaz até de iludir o superintendente Cornish da Scotland Yard. 
Ele, por sua vez, irá dar o seu parecer quanto à genialidade (ou não!) dos cenários propostos… E Agatha Christie, a Rainha do Crime, é claro, não podia ficar de fora… é da sua autoria um ensaio sobre o mistério – real e nunca resolvido – dos Envenenamentos de Croydon. 
Escrita por algumas das mentes da ficção policial mais criativas do século XX, Seis Crimes (Im)perfeitos é a antologia mais que perfeita para os aficionados do crime… do crime perfeito, pois claro!"

28 de março de 2018

Dick Haskins

Citando o Embaixador Francisco Seixas da Costa no facebook,

SO LONG, DICK HASKINS!
Se eu escrever que morreu António de Andrade Albuquerque, um cavalheiro de 88 respeitáveis anos, que hoje será enterrado, quase de certeza que isso deixará muita gente indiferente. No entanto, se alertar para o facto de ter desaparecido Dick Haskins, haverá, provavelmente, algumas pessoas que lamentarão que um prolífico escritor de romances policiais nos tenha deixado.
Dick Haskins era o nome literário de Andrade Albuquerque - tal como Ross Pynn foi o de Roussado Pinto ou Dennis McSchade o de um belo escritor que muitos conheciam como Dinis Machado, o autor do magnífico “O que diz Molero” (com a qualidade, um pouco menos notável, de ter sido meu vizinho).
A literatura policial, por uma qualquer razão, prestou-se bastante ao uso de pseudónimos. Desde logo, a grande Agatha Christie (Mary Westmacott) e Ellery Queen (os primos Manfred Lee e Frederic Dannay). Mas, tendo eu vivido a minha adolescência “embrulhado” em romances policiais (cheguei a ganhar um concurso da revista “Tintin” nesse âmbito), aprendi que alguns dos meus escritores preferidos nesse género tinham nascido com nomes que, eventualmente, achavam vulgares, optando por isso por coisas mais sonantes como S. S. Van Dine ou Ed McBain.
Dick Haskins publicou 24 romances e foi editado em 30 países, o que o coloca no grupo restrito dos escritores portugueses com grande difusão internacional. Ainda no estrangeiro, foram feitos um filme e uma série televisiva baseados em romances seus. O seu primeiro livro foi publicado em 1958, na coleção Enigma, criada na saudosa Ática (onde li Pessoa pela primeira vez e que recordo ter uma pequena e simpática livraria na rua Alexandre Herculano, em Lisboa). Haskins passou também, com naturalidade e justiça, pela histórica “Coleção Vampiro”, que foi, entre nós, um mostruário ímpar da literatura policial internacional.
Deixei há muito o “vício” dos policiais, não sendo mesmo grande adepto desses que agora vêm “do frio”, dos autores nórdicos. Às vezes, numas férias ou em casa de amigos, acabo por pegar num velho “Vampiro” e, nessas alturas, lembro-me de mim noutros tempos a devorar os Simenon ou um belo Hammett. Mas perdi para sempre, já há décadas, o vício de espiolhar os policiais que iam saindo e que, em Vila Real, procurava quase sempre no Libório. Porquê no Libório, o menos simpático dos livreiros da cidade, numa loja esconsa incrustada nas traseiras da Capela Nova? Nunca me esclareci.
Homenageemos Dick Haskins. Como? Lendo-o. Eu vou fazer isso.

26 de março de 2018

23 de março de 2018

Ouvir os Deuses.


Lisboa e Camus.




Lisboa, baixa pombalina: lembro-me de um título de livro do Albert Camus — O Estrangeiro.

22 de março de 2018

Olhares


Praça de Espanha - Cáceres. Foto de Luísa do Rosário. 

20 de março de 2018

9 de março de 2018

A Rainha do Crime.

À boleia de https://twitter.com/AChristieBrasil

8 de março de 2018

Um dia de todos os dias, e não apenas para cumprir calendário. Sou grato a todas vós.


7 de março de 2018

5 de março de 2018

3 de março de 2018

Clássicos do policiarismo


"A sala de operações do Hospital Holandês estava pronta. O cirurgião deu ordem para que trouxessem a paciente. A porta abriu-se e a maca entrou, deslizante, transportando um vulto encoberto. Mas quando o médico levantou o lençol, o rosto de Abigail Doorn exibia já um tom azulado - apesar do olhar atento de toda a equipa hospitalar, minutos antes um cabo havia-lhe sido fortemente apertado àvolta do pescoço. O Dr. Francis Janney, cirurgião-chefe e protegido de Abigail Doorn, terá sido o último a encontrar-se a sós com a vítima, mas poderia ele ser o responsável pela morte da mulher a quem devia toda a sua carreira? A visitar um amigo no hospital, Ellery Queen fica intrigado e decide desvendar o mistério. Porque teria a sexagenária vivido em guerra com a sua governanta durante vinte anos? E porque diria esta, com todo um fanatismo religioso, que Doorn tinha recebido o que merecia?" Fonte: Bertrand. 

1 de março de 2018

Eremitério(s).



À boleia de https://twitter.com/LectorCero