28 de fevereiro de 2010
COISAS DE DOMINGO
26 de fevereiro de 2010
25 de fevereiro de 2010
PORTUGUÊS SUAVE
24 de fevereiro de 2010
22 de fevereiro de 2010
21 de fevereiro de 2010
COISAS DE DOMINGO
Evan Hunter foi um escritor de romances policiais de enorme sucesso, mas também um romancista do chamado «realismo negro» - leia-se, Sementes de Violência - a América profunda na década de 50.20 de fevereiro de 2010
PORTUGUÊS SUAVE
(EX)CITAÇÕES19 de fevereiro de 2010
17 de fevereiro de 2010
LIGA DOS CAMPEÕES
O Futebol Clube do Porto regressou à Liga dos Campeões. É um palco especial para as equipas de futebol, mas também o território onde os melhores imperam. Daí que o FCP seja um quase residente neste particular e ainda bem. Ganha o país, ganha uma cidade, ganham os adeptos que gostam de bom futebol. Portugal tem sido muito bem representado na Champions.AO ACASO
Nesta manhã de quarta-feira "descobri" ao acaso este vídeo. Não resisti a ouvir a voz de Amália, e os arranjos de Alain Oulman. Muito do que somos (re)encontramos nestes preciosos minutos. A voz da Diva que se arrasta entre o Fado e o Flamenco. As palavras soam como familiares. Depois o piano. Aquelas teclas repercutem poesia, mas impressionou-me sobretudo o olhar. A imensa ternura. É a chave para que se perceba, como estas duas personagens mudaram para sempre, a história do Fado. Gostei de cruzar o começo desta 4ª. feira, com as teclas do computador. Recordou-me outras histórias. A rádio. Essa permanente descoberta, e como me cruzei com alguém que sem (então) o saber, nos muda para sempre a vida. Ao acaso pois claro, mas com muita música, e palavras pelo meio.
16 de fevereiro de 2010
15 de fevereiro de 2010
"Foot Ball Club do Porto"
"Catulo Gadda tinha sido um bom jogador num dos principais clubes de Itália – e quando deu o primeiro pontapé deixou toda a gente boquiaberta: «a bola atravessara o campo no seu máximo comprimento». Logo ali assinou proposta, ficou a fazer parte do Grupo do Destino. Monteiro da Costa achou que o Grupo do Destino era pequeno para o sonho que desatara, que era hora de clube que « não se confundisse apenas com um grupo de rapazes bem dispostos, na fronteira da folia ou da libertinagem» – e decidiu: «O nosso futuro clube deve chamar-se Foot Ball Club do Porto, por os seus fundadores serem na sua quase totalidade tripeiros natos, a sua sede na cidade do Porto e o principal desporto a que se vai dedicar – o futebol.» Porém, como outros desportos, conforme o seu projecto, seriam praticados, tratou de acrescentar à denominação duas mais abrangentes palavras: Sociedade Desportiva. Que sim, disseram, sem pestanejar, todos os outros. Estranho foi que sendo Monteiro da Costa, republicano nunca disfarçado, anunciasse que as cores do clube seriam as da «bandeira da Pátria» – azul e branco, como nos dias de António Nicolau de Almeida. Houve quem replicasse – e sugerisse as da cidade. Sugestivo, Monteiro da Costa ripostou – que não, que seriam as bandeira porque «tinha esperança de que o futuro clube havia de ser grande, não se limitando a defender o bom-nome da cidade, mas também o de Portugal em pugnas desportivas contra estrangeiros». E assim aprovado, entre aplausos ruidosos, todo o «grandioso projecto» de José Monteiro da Costa. E com os fundos recolhidos pelo Grupo do Destino para a participação com um carro alegórico no cortejo de Carnaval do Clube dos Fenianos financiaram-se as despesas de lançamento do FC Porto, Sociedade Desportiva – e sobretudo com isso se fez no Campo da Rainha o primeiro relvado que houve no futebol português. E ao FC Porto coube igualmente o primeiro desafio contra equipa estrangeira: o Real Fortuna de Vigo – o que se perdeu na usura do tempo foi o resultado desse primeiro jogo…" 14 de fevereiro de 2010
COISAS DE DOMINGO
"Neste clássico da literatura policial, o detective Philip Marlowe é incumbido de esclarecer o mistério do desaparecimento da mulher de um homem de negócios.Na sua busca para a encontrar, depara com cadáveres, polícias corruptos e mulheres perversas.Raymond Chandler agarra o leitor pelos diálogos espantosos, enredo surpreendente e personagens inesquecíveis. O livro é engenhoso e permite diversos níveis de interpretação, como narrativa de mistério e com uma complexidade feita de múltiplos simbolismos." 13 de fevereiro de 2010
10 de fevereiro de 2010
9 de fevereiro de 2010
8 de fevereiro de 2010
7 de fevereiro de 2010
COISAS DE DOMINGO
"Como uma maldição, a antiga lenda do cão dos Baskervilles, datada de 1742, persistira na história da família durante gerações. A misteriosa morte de Sir Charles, nas imediações da Mansão Baskerville, leva Sherlock Holmes a iniciar a investigação de um dos seus mais famosos e intrigantes casos, na fantasmagórica e selvagem charneca do Devon.6 de fevereiro de 2010
PORTUGUÊS SUAVE

Fonte:carta de Antero, dirigida a João Lobo de Moura, íntimo amigo do poeta.
5 de fevereiro de 2010
4 de fevereiro de 2010
2 de fevereiro de 2010
TAÇA DE PORTUGAL
Na noite de hoje, jogou-se «taça de Portugal». É caso para dizer que bem. Não escrevo estas linhas por o Futebol Clube do Porto ter ganho. Gostei de ver sobretudo, futebol. Foi como abrir uma garrafa de um velho vinho do Porto "vintage". O resultado não importa tanto. Reafirmo, importante foi provar o néctar dos Deuses. Porto! Porto! Certamente que o deus Baco sorriu perante tamanha oferta.1 de fevereiro de 2010
PALAVRAS ESCRITAS
Retrato de Antero de Quental (Óleo de Domingos Rebelo)A independência de ordem jurídica no actual regime é uma coisa engraçadíssima. Mas quê, meu caro, o regime que está para vir, com a gente que o prepara, ainda nos há-de mostrar coisas mais bonitas. V. Faz lá a ideia dos republicanos portugueses! Tive ocasião de os tratar de perto este ano, e declaro-lhe que quase lhes fiquei preferindo o próprio Barros e Cunha, o próprio Melício, o próprio Santos Silva! Sabe V. Quem é que está hoje sendo um dos grandes repúblicos em Lisboa? Adivinhe… o Teófilo Braga! Redige um jornal intitulado O Rebate(traduza Le Rappel) em cujos artigos de fundo desenvolve o homem todos os recursos do estilo colhido nas antigas leituras do Piolho Viajante. Fala nesta choldra e outras amenidades de linguagem, e propõe-se enforcar toda a gente, começando desde já por enforcar a gramática, o senso comum e a decência. É uma espécie de Marat de soalheiro, que faz rir mas enoja, e enoja tanto mais quanto é lido, o que nos dá a medida da capacidade intelectual e moral do público republicano. Creio que teremos a República em Portugal, mais ano, menos ano; mas, francamente, não o desejo, a não ser num ponto de vista todo pessoal, como espectáculo e ensino. Falam de Espanha com desdém – e há de quê – mas eles, os briosos portugueses, estão destinados a dar ao mundo um espectáculo republicano ainda mais curioso; se a república espanhola é de doidos, a nossa será de garotos.
A grande revolução, meu caro, só pode ser uma revolução moral, e essa não se faz dum dia para o outro, nem se decreta nas espeluncas fumosas das conspirações, e sobretudo não se prepara com publicações rancorosas de espírito estreitíssimo e ermas da menos ideia prática. Quando nós virmos o Peniche e o Valadares, e o Teófilo e o Bonança ministros duma revolução compreenderemos tudo isto…Mas alto! Isto não é artigo de fundo!"







