29 de dezembro de 2015

Futebolada e gastronomia

Interrompo férias, 
 Eu sabia que o meu FCP joga sem treinador no banco. Aliás, uma equipa assim não deveria poder jogar nas Ligas internas e externas. São os profissionais ditos de treinadores de futebol que ficam com a sua classe muito mal vista. Fatalmente o Presidente Jorge Nuno, assim não o entende. Falando claro, «este rapazote que se senta no "banco" é um ganapo.» Problema dele e de quem lhe paga, meu não, porque fechei para balanço. Não subscrevo ganapices.
Mas como nem tudo é futebol mal jogado - aliás, não jogado - fui à Dragão para a cozinha. Preparei uns cogumelos selvagens para os grelhar, grelhei-os; preparei também uns grelos salteados, com alho e umas gotas de jindungo das terras altas de Angola, e com tudo já em prato, coloquei por cima dos cogumelos, uma pasta de caju ligeiramente quente. Bebi um Vale Grande (Branco e refrescado) da Adega Cooperativa da Arruda. O meu Porto levou 3 do Marítimo, eu cozinhei e jantei tranquilo. Sou de outro campeonato.

15 de dezembro de 2015

Natal policiário

Voltamos em 2016. Bom Natal!
 


12 de dezembro de 2015

Agendamentos


"Álvaro Cunhal tinha saído algemado da casa clandestina do Luso em 1949. Agora, em 3 de Janeiro de 1960, estava livre mas continuava perseguido e entra de novo na clandestinidade. Tinham-se passado quase onze anos de prisão, uma das penas políticas mais longas do século XX português. Tem quarenta e seis anos, a sua vida pessoal mudaria significativamente a muito curto prazo e a sua acção política torná-lo-á de novo o dirigente máximo do PCP. Depois de uma atribulada estadia no interior de Portugal, sai para a URSS e depois para França, de onde só regressa em 1974. Na década de sessenta, terá uma afirmação indiscutível, como um dos grandes dirigentes comunistas mundiais, internacionalmente reconhecido.  O seu pensamento e a sua acção nestes anos moldaram a história de Portugal e das colónias portuguesas até aos dias de hoje." Fonte: Bertrand Livreiros. 

9 de dezembro de 2015

Incursão na alfarrábia



" (...)No universo de A Carta Roubada, um narrador sem nome encontra-se com o famoso detective parisiense Auguste Dupin, com quem discute o seguinte caso: uma carta, cujo conteúdo seria muito comprometedor se revelado, foi roubada dos aposentos privados da rainha.

A Verdade sobre o Caso de M. Valdemar fala sobre a tentativa de hipnose de um indivíduo a quem os médicos tinham diagnosticado tuberculose, sem familiares, ou qualquer ligação terrena. O hipnotizador e o hipnotizado acordaram assim que a experiência teria lugar vinte e quatro horas antes do óbito. Em Manuscrito Encontrado numa Garrafa, o navio Batavia é atingido por uma onda gigante. Os únicos que se mantêm a bordo são o narrador e um sueco, mas um ciclone arrasta-os para Sul e eles acabam por embater contra um galeão. Apenas o narrador consegue subir a bordo do galeão, mas a tripulação é extremamente envelhecida e não o consegue ver. O narrador entra no compartimento do comandante e rouba alguns escritos deste.

O Homem da Multidão observa da janela interior do seu hotel, em Londres, a multidão que vagueia apressadamente nas ruas, fitando-se em pormenores como as vestimentas, cabelos, portes e fisionomias. A seguir aos aglomerados na rua, a sua atenção concentra-se nos empregados, jogadores, vendedores ambulantes, mendigos. Já a noite ia alta quando vislumbrou um semblante que o fascinou. E foi então que resolveu segui-lo aonde quer que fosse. Sentir-se-ia menos solitário se o conhecesse?

Em Poço e o Pêndulo um homem é sentenciado à morte mas antes disso ainda passa pela fase da inquisição. Já extenuado, amarrado e a desfalecer, é-lhe permitido que se sente numa cadeira. Num estado de delírio vislumbra juízes e sente o descer da alma até aos infernos. Prisioneiro durante a Inquisição Espanhola irá ainda conhecer várias torturas."  Fonte:Wook.





8 de dezembro de 2015

Em português suave

Citando o Prof.º Adelino Maltez via facebook.
 
«A última grande bandeira, fiel às cores da liberdade ... Fui sócio, aos quatro anitos de idade! Viva!»


30 de novembro de 2015

Em português (muito) suave

Conversa dragoneana

"Não sei se Lopetegui jogou ou não para o empate com o Dínamo. Mas se a ideia era ganhar, então tudo foi estapafúrdio: a ausência inicial de André André, a substituição de Maxi (e consequente desastre naquelas mexidas), o menosprezo de Bueno (que vinha com dois golos no lastro), a destruição do ânimo e bondade dos adeptos e – finalmente – a total ausência de criatividade, energia, lógica, empenhamento, solidez e oportunidades de golo. Dizer que se trata do melhor plantel do FC Porto nos últimos anos pode ser injusto para equipas que foram campeãs, fizeram melhor futebol e custaram muito menos; mas é um magnífico plantel. Tem jogadores excelentes. Soluções eficazes e criativas. Pena que, ao fim destes jogos todos, não tenha ainda treinador."  Fonte: Francisco José Viegas, in cm blogue

"Rasgar o pano"


29 de novembro de 2015

O felino leitor

À boleia de https://www.facebook.com/improbableslibrairiesimprobablesbibliotheques/


26 de novembro de 2015

Em português suave


(Ex)Citações: "Além de uma ministra negra, Francisca Van Dunem, na Justiça, António Costa leva para o Governo um secretário de Estado cigano, uma secretária de Estado cega, (...)." Fonte: Jornal Correio da Manhã. 

Outras Conversas: "Do exagero de comentários por gente impreparada e da subalternização de notícias e factos na cobertura que as TV’s fizeram dos atentados em Paris." Fonte: Manuel Falcão in A Esquina do Rio.

Livro(s): Álvaro Cunhal Volume IV - Uma Biografia Política de José Pacheco PereiraEditor: Temas e Debates;

Música(s): Ouvir um "guitar hero". 

25 de novembro de 2015

Em português (muito) suave

F.C.P - 0 - Dínamo Kiev 2
Futebol(ada): o meu FCP com a "teoria" de Lopetegui transformou-se numa manta de retalhos. O não treinador reincidente disse presente!

Anotações


"Carlos Ademar nasceu em Vinhais, em 1960. Em 1987 entrou para a Polícia Judiciária, onde exerce a actividade de investigador criminal na Secção de Homicídios. Colaborou na investigação de alguns dos mais célebres crimes ocorridos na Grande Lisboa, como os que ficaram conhecidos pelos nomes de "Skinheads" e "O Estripador". A licenciatura em História consuma uma paixão antiga. Resta ainda o sonho de uma viagem pelo Mediterrâneo para visitar as grandes cidades históricas por ele banhadas. O gosto pela escrita acompanha-o desde sempre. 
É autor dos romances O Caso da Rua Direita, O Homem da Carbonária, Estranha Forma de Vida, Memórias de Um Assassino Romântico, Primavera Adiada, O Bairro eO Chalet das Cotovias. Integra ainda a obra Contos Capitais, colectânea de narrativas sobre cidades, com «As Últimas Chuvas do Ano em Bissau». " Fonte: Wook. 

24 de novembro de 2015

Filatelia e policiarismo

À boleia de Filatelia CTT via facebook




"Elementar, meu caro Watson! Esta emissão britânica, com data de 1993, escondia um mistério: uma letra do nome Doyle, apelido do criador da personagem Sherlock Holmes, escondida em cada um dos selos. A lupa é obrigatória!" Fonte: Filatelia CTT

23 de novembro de 2015

Intemporalidades

À boleia de Improbables Librairies, Improbables Bibliothèques via face book. 


22 de novembro de 2015

Clássicos policiários


"David Maclean, principal accionista de uma importante companhia petrolífera norte-americana, é ameaçado de morte através de cartas anónimas.
Para Michael Wade, que acaba de abrir a sua agência de investigador particular, este vai ser «o primeiro caso»; o que é estranho, dado tratar-se de um «estreante» e existirem outros investigadores com experiência comprovada. Para o facto, dão-lhe porém uma justificação que considera aceitável.
É na Pousada do Lago, em La Négresse, Biarritz, que Maclean passa as férias de Verão... e é lá - de acordo com as ameaças - que o vão matar. Pesa pois sobre Wade a responsabilidade da segurança de Maclean... mas quem é assassinado, afinal, é alguém que estava dado como morto há muitos anos!
Rodeado de diversos suspeitos, Wade só vai encontrar a solução do mistério no espaço vazio de uma noite... "Fonte: 
https://andradealbuquerque.pt/livros/o-espaco-vazio.

21 de novembro de 2015

19 de novembro de 2015

Em português suave



(Ex)Citações: "Um funcionário da segurança social de Lisboa aumentava reformas de particulares, anulava dívidas de empresas e atribuía falsos subsídios de desemprego a troco de “luvas”,  que recebia em dinheiro vivo em envelopes fechados, tudo isto com a ajuda de um tio que angariava clientes." Fonte: Manuel Falcão, in A Esquina do Rio. 

Outras conversas: "Dizem-me que em Molenbeek, um bairro de Bruxelas, há restaurantes com excelente "comida árabe". Um amigo viveu lá durante certo tempo – ainda recentemente, numa visita a Bruxelas, regressou ao bairro, que foi mostrar à namorada. Ele não conheceu Abdessatar Dahmame nem Rachid Bouraoul el-Ouaer, os assassinos (enviados por Bin Laden) do comandante afegão Ahmad Massoud, resistente antitaliban, nem Mehdi Nemmouche, que atacou o museu judaico de Bruxelas, nem Ahmed Coulibaly, que fez reféns no supermercado de Paris, e amigo de Chérif Kouachi, um dos assassinos do ‘Charlie’. Estavam lá, mas conspirando. O último número da ‘Dabiq’, revista do Estado Islâmico, tem uma entrevista com Abu Umar Al-Baljiki, organizador dos atentados de Paris, que também comeu num restaurante árabe de Molenbeek. Gente normal." Fonte: cm Blog - Francisco José Viegas.

Livro(s): Morte em três actos e Onde está a mãe? - Obras escolhidas de Rex Stout, nº. 8 da Colecção Vampiro Gigante, Lisboa, Março de 1988.

Música(s): um super encontro.

17 de novembro de 2015

16 de novembro de 2015

Outros olhares


O traço genial de Félix Vallotton.

15 de novembro de 2015

Leitura épica


"Relato dos seus anos de juventude na Paris dos anos 70, quando ia muito ao cinema e vivia numas águas-furtadas que lhe tinham sido cedidas por Marguerite Duras, espaço exíguo onde tentava dar forma à sua primeira novela ('A Assassina Ilustrada') 'Paris Nunca se Acaba' é, até agora, a melhor prova de que Vila-Matas não se acaba nunca. [...] com humor e imaginação, [Vila-Matas] cria inquietações e paradoxos, produz literatura para o estômago e para a cabeça." Fonte:Wook.

Locais policiários

Istambul: o Hotel de Agatha Christie

13 de novembro de 2015

10 de novembro de 2015

Em português (muito) suave

Um post com dois anos.
Notas de um monárquico-anarco-conservador: Álvaro Cunhal e Albert Camus fariam um século de revoltas e afectos. Em relação a Camus leio no blogue Da Literatura, o seguinte: 
«Com L’Homme Révolté (1951), ensaio sobre o absurdo que execra todas as formas de totalitarismo, Camus provocou irritação geral na esquerda francesa: como era possível um intelectual equiparar nazismo e estalinismo... Sartre e Breton falaram de traição. A sua morte, aos 46 anos, deixou um vazio ainda por preencher.» A actualidade de Camus é felizmente secular.

Ouvir os Deuses

Reparem no Céu na noite de hoje. Uma estrela ímpar  RIP Allen Toussaint.

Ouvir os Deuses


8 de novembro de 2015

Uma investigação do inspector Neves


"Acidente ou sabotagem? Um policial de leitura imparável, onde a verdade se quer escondida!
20 de Julho de 1936. Dois dias depois de começar o «levantamento nacional» contra o governo republicano de Madrid, uma avioneta despenhou-se em Portugal, na Quinta da Marinha. De volta a Espanha, seguia nela José Sanjurjo, o general que iria dirigir o «levantamento». Era fácil juntar suspeitas a tal morte. Mas nem todos queriam que estas se transformassem numa busca da verdade. Pelo contrário!
Para o general Franco, a morte do general Sanjurjo constituía uma grande oportunidade. Acidente ou sabotagem? Procurar a resposta era tudo menos isento de dificuldades.
Em Lisboa, a investigação foi entregue ao inspector Miguel Neves. Sofrendo pressões da PVDE, recebeu instruções para seguir uma «pista comunista». Surgiram as dúvidas, adensou-se a curiosidade. E, por causa disso, foi mais longe do que queria." Fonte: Gradiva.

6 de novembro de 2015

Em português (muito) suave


"Quem estiver em Moscovo, espreite o mausoléu de Lenine. Creio que se está a rir. Confiram!"

Clássicos policiários

A Rainha do Crime vista no "traço" mágico da Globo Livros. Óbvia chapelada. 

5 de novembro de 2015

Clássicos policiários


"Elspeth McGillicuddy apanha o comboio que a levará até Brackhampton, de onde seguirá para a aldeia de St. Mary Mead. À sua espera tem uma amiga de longa data, Miss Jane Marple. Por um momento, ao deixar a estação, o comboio avança paralelo a outro. O que observa ao olhar pela janela da sua carruagem ficará para sempre gravado na sua memória: impotente, ela vê um homem estrangular uma mulher. Quem, para além de Miss Marple, poderá levá-la a sério? Afinal, não há suspeitos, mais nenhuma testemunha… e, acima de tudo, não há cadáver.
Originalmente publicado na Grã-Bretanha em 1957, O Comboio das 16h50 (4.50 from Paddington) foi publicado nos Estados Unidos no mesmo ano, com o título What Mrs. McGillicuddy Saw! Foi adaptado ao cinema em 1962 com o título Murder She Said e à televisão em 1987, contando com Joan Hickson no papel de Miss Marple." Fonte: Wook.

4 de novembro de 2015

Em português suave


(Ex)Citações: «A Direcção Geral do Património Cultural abriu novo processo de classificação do Cinema São Jorge porque o anterior, de 1989, se extraviou e não se encontra.» Fonte: Manuel Falcão, in A Esquina do Rio; 

Livro(s): Grande Sertão:Veredas, João Guimarães Rosa, Livraria José Olympio Editora, Maio de 1956, S. Paulo, Brasil.

Música(s): um intemporal pianista de jazz. 

3 de novembro de 2015

Em português (muito) suave


"De onde saiu este moçoilo que é Ministro da Administração Interna? Recorda-me os Abades do Miguelismo."

Outras músicas


1 de novembro de 2015

Em português (muito) suave

RIP José Fonseca e Costa - 27 de Junho de 1933 / 1 de Novembro 2015.

Meteorologias dominicais


31 de outubro de 2015

Em português (muito) suave



Noite das Bruxas


"A famosa escritora de policiais Ariadne Oliver prepara-se para celebrar a Noite das Bruxas em casa de uma amiga. Outra das convidadas é Joyce, uma jovem fã de livros policiais, que confessa ter já assistido a um assassinato. Mas a sua fama de contadora de histórias mirabolantes faz com que ninguém lhe preste atenção. Ou talvez não seja bem assim. Quando Joyce é encontrada morta nessa mesma noite, Mrs. Oliver questiona se esta última história seria mesmo fruto da sua imaginação. Quem de entre os convidados quereria silenciá-la? Mrs. Oliver não conhece ninguém melhor do que o seu amigo Hercule Poirot para responder a esta questão. Mas nem mesmo para o grande detective será fácil desmascarar o assassino." Fonte: Wook. 

30 de outubro de 2015

29 de outubro de 2015

Em português suave



(Ex)Citações: "Começou a contagem decrescente para a saída de Lopetegui. Uma equipa sem treinador devia ser proibida de jogar na I Liga." Fonte: Francisco José Viegas, in A ORIGEM DAS ESPÉCIES.

Outras conversas: "Houve um tempo em que os seus livros estavam disponíveis nas livrarias; hoje disputam-se nos alfarrabistas para relembrar um dos detetives mais famosos da literatura policial. Foi em ‘Picada Mortal’ que Nero Wolfe, 140 quilos, criador de orquídeas, erudito e gastrónomo, apareceu pela primeira vez, coadjuvado por Archie Goodwin, o narrador das suas investigações. Ao todo, Rex Stout escreveu 46 livros com Wolfe como herói; num deles, ‘A Montanha Negra’, Wolfe viaja até à sua terra natal, Montenegro (na então Jugoslávia), para capturar o assassino do seu amigo Marko Vukcic; tirando essa viagem, contam-se pelos dedos as vezes que saiu de casa em trabalho, permanecendo na velha casa de tijolo da Rua 35, NY. Cumprem-se amanhã 40 anos sobre a morte de Rex Stout (1886-1975), o grande criador dessa galeria de personagens e tiques. " Fonte: Francisco José Viegas, in CM blogue.  

Olhares: Museu do Caramulo, Agosto de 2015. Um excelente MGB



Livro(s): O espião que saiu do frio, John Le Carré, Minerva de bolso, Lisboa, 1.ª edição, Janeiro de 1973,

Música(s): dois craques em concerto numa das "minhas" cidades - Arles, França.

27 de outubro de 2015

Em português (muito) suave

Futebolada: "Começou a contagem decrescente para a saída de Lopetegui. Uma equipa sem treinador devia ser proibida de jogar na I Liga." Fonte: Francisco José Viegas, in A ORIGEM DAS ESPÉCIES.

Clássicos policiários

Ainda e sempre, as aventuras do detective Nero Wolfe


Rex Todhunter Stout, 1 de dezembro de 1886 a 27 de outubro de 1975.

26 de outubro de 2015

Rex Stout

"Houve um tempo em que os seus livros estavam disponíveis nas livrarias; hoje disputam-se nos alfarrabistas para relembrar um dos detetives mais famosos da literatura policial. Foi em ‘Picada Mortal’ que Nero Wolfe, 140 quilos, criador de orquídeas, erudito e gastrónomo, apareceu pela primeira vez, coadjuvado por Archie Goodwin, o narrador das suas investigações. Ao todo, Rex Stout escreveu 46 livros com Wolfe como herói; num deles, ‘A Montanha Negra’, Wolfe viaja até à sua terra natal, Montenegro (na então Jugoslávia), para capturar o assassino do seu amigo Marko Vukcic; tirando essa viagem, contam-se pelos dedos as vezes que saiu de casa em trabalho, permanecendo na velha casa de tijolo da Rua 35, NY. Cumprem-se amanhã 40 anos sobre a morte de Rex Stout (1886-1975), o grande criador dessa galeria de personagens e tiques. " Fonte: Francisco José Viegas, in CM blogue.  


25 de outubro de 2015

Outros olhares

À boleia de Eduardo Montagut no Twitter @Montagut5

Honoré Daumier, Os caminhantes.

23 de outubro de 2015

21 de outubro de 2015

Clássicos policiários


"Egipto, 2000 a.C. O sacerdote Imhotep traz para o seio da sua família a sua bela e altiva concubina, Nofret. No lar, nem todos a acolhem bem. Quando o corpo da jovem é encontrado sem vida no fundo de uma ravina, uma série de acontecimentos terríveis parece abater-se sobre toda a família. Estará a sua origem num acto de vingança divina ou no ódio e na ganância que estavam a germinar entre eles? Tendo sido casada com o arqueólogo Max Mallowan, Agatha Christie participou activamente em diversas escavações arqueológicas no Egipto, tendo usado esta magnífica fonte de conhecimentos para escrever esta obra passada no Egipto há mais de 4000 anos. A Morte não é o Fim (Death Comes as the End) foi originalmente publicado nos Estados Unidos em 1944, tendo sido editado na Grã-Bretanha no ano seguinte. De toda a sua extensa obra, este foi o único livro ao qual Agatha Christie aceitou mudar o final a pedido de um amigo." Fonte: Wook.

19 de outubro de 2015

17 de outubro de 2015

Em português (muito) suave


Balzac: vi Mariana Mortágua - SIC Not - na noite de 5.ª feira O saber do silêncio recordou-me as Mulheres dele. Sábia(s).

16 de outubro de 2015

Moda(s)

Falam-me de uma "nova" moda: beber Gin. Por mim, prefiro este. 

"Os Contos do Gin-Tonic são já um clássico da literatura surrealista, sabemos disso. Continuamos a lê-los e a relê-los, ano após ano, pelos dias fora, pelas noites dentro, sozinhos, em casa, aos amigos, em cafés, em bares, em teatros, nas ruas, à luz de um candeeiro qualquer, numa esquina errante, num espaço algures, de súbito reinventado, traduzido, recriado do fundo da noite pela força motriz destas histórias rocambolescas, destes contos que recriam seres e situações, vidas, paixões e desesperos, recortes erráticos de um outro real, forçando-nos, sem dor, a parir mundos e a abraçar outras formas de pensamento… uma outra e mais ágil maneira de ver… é esta a força viva do surrealismo, nas palavras gritadas pelo buril de Mário-Henrique Leiria." Fonte: Wook. 

15 de outubro de 2015

13 de outubro de 2015

12 de outubro de 2015

Em português suave


(Ex)Citações: "O Benfica oferece prendas aos árbitros no final de cada jogo, incluindo vales para jantares para cada membro da equipa de arbitragem e acompanhante; o Conselho de Arbitragem sabia de tudo e nada disse." Fonte: Manuel Falcão, in A Esquina do Rio. 

11 de outubro de 2015

Coisas de domingo

O cigarro solidário, à boleia de Biblioteca Negra.
Tour de France, 1920.

9 de outubro de 2015

Em português (muito) suave

Prefere um clássico de Poe, à moda dos livros, género Prémio Nobel. 


"Escritor prolífico, onde encontramos géneros como a poesia, o romance e contos, segundo Jorge Luís Borges é no fantástico que a veia artística de Edgar Allan Poe proporciona um verdadeiro deslumbramento aos leitores. Depois de enviuvar, procurou a intimidade de outras mulheres, que lhe inspiraram composições poéticas inesquecíveis. Em A Carta Roubada, o director da colecção «A Biblioteca de Babel» seleccionou as suas composições mais apaixonadas.
No universo de A Carta Roubada, um narrador sem nome encontra-se com o famoso detective parisiense Auguste Dupin, com quem discute o seguinte caso: uma carta, cujo conteúdo seria muito comprometedor se revelado, foi roubada dos aposentos privados da rainha.
A Verdade sobre o Caso de M. Valdemar fala sobre a tentativa de hipnose de um indivíduo a quem os médicos tinham diagnosticado tuberculose, sem familiares, ou qualquer ligação terrena. O hipnotizador e o hipnotizado acordaram assim que a experiência teria lugar vinte e quatro horas antes do óbito. Em Manuscrito Encontrado numa Garrafa, o navio Batavia é atingido por uma onda gigante. Os únicos que se mantêm a bordo são o narrador e um sueco, mas um ciclone arrasta-os para Sul e eles acabam por embater contra um galeão. Apenas o narrador consegue subir a bordo do galeão, mas a tripulação é extremamente envelhecida e não o consegue ver. O narrador entra no compartimento do comandante e rouba alguns escritos deste.
O Homem da Multidão observa da janela interior do seu hotel, em Londres, a multidão que vagueia apressadamente nas ruas, fitando-se em pormenores como as vestimentas, cabelos, portes e fisionomias. A seguir aos aglomerados na rua, a sua atenção concentra-se nos empregados, jogadores, vendedores ambulantes, mendigos. Já a noite ia alta quando vislumbrou um semblante que o fascinou. E foi então que resolveu segui-lo aonde quer que fosse. Sentir-se-ia menos solitário se o conhecesse?
Em Poço e o Pêndulo um homem é sentenciado à morte mas antes disso ainda passa pela fase da inquisição. Já extenuado, amarrado e a desfalecer, é-lhe permitido que se sente numa cadeira. Num estado de delírio vislumbra juízes e sente o descer da alma até aos infernos. Prisioneiro durante a Inquisição Espanhola irá ainda conhecer várias torturas."  Fonte: Wook. 

Outras músicas


8 de outubro de 2015

Em português suave


(Ex)Citações: "No meio de umas obras inacabadas da Epal, numa rua de Alvalade, bem perto da Avenida da Igreja, nasceu um tomateiro que já está a dar os primeiros frutos." Fonte: Manuel Falcão, in A Esquina do Rio;

Outras conversas: "O Bloco de Esquerda mudou substancialmente o seu discurso durante a campanha, amaciando-o – até Catarina Martins propor casamento a um António Costa que, aturdido (ainda está), não percebeu o que lhe estava a acontecer. Ao que se sabe, a proposta ainda está de pé e é boa para marcianos no PS. Durante as três derradeiras semanas, nem parecia ser a mesma Catarina Martins histriónica a que assistíamos nos debates quinzenais com o primeiro-ministro, uma espécie de máquina trituradora do lero-lero esquerdista de antes da capitulação do Syriza – e que muitas vezes a levara aos limites da grosseria. Para isso, muito deve ter contribuído o estilo sério, credível e pré-balzaquiano de Mariana Mortágua (uma revelação), que a acompanhou num dos cartazes de campanha, e a ideia (correta) de que o eleitorado do BE não era o do PCP. Catarina Martins corrigiu então a sua voz (que passou a ser mais pausada – com sujeito, predicado e complemento direto), sorriu, clareou os olhos, refreou o dedinho espetado e tremendista, assumiu que podia andar de braço dado com um governo de esquerda, e não exagerou no tom. Catarina Martins foi, assim, uma das vencedoras; teve sorte por o secretário-geral do PS, António Costa (ai dos vencidos), não querer negociar com as meninas. Seria o Syriza às arrecuas." Fonte: Francisco José Viegas, in CM blogue. 

Enfado(s): Passar cinco horas numa Loja do Cidadão para obter uma informação. No final de uma longa tarde, e na vez  de me dirigir ao guichet, o assunto ficou esclarecido em três minutos.  

Livro(s): O Juiz Sou Eu, Mickey Spillane. N.º26 da Colecção Clube do Crime, Livros de bolso, Europa-América; 

Música(s): encontro de icónicos. O folk/rock talvez no seu melhor.

7 de outubro de 2015

Super-intendente Chefe Ricky Alleyn

 
"Ricky Alleyn retira-se para as ilhas do Canal, durante as férias, disposto a escrever um livro. Não tarda, porém, a envolver-se num caso de homicídio. Quando se descobriu que a pacífica ilha era um centro de passagem de droga, Ricky viu-se subitamente em perigo mortal porque sabia de mais: acerca de Gil Ferraut, um canalizador estranhamente rico, Sydney Jones, um pintor viciado em heroína, e Louis Pharamond, primo dos seus amigos, um homem calmo e enigmático. Qualquer deles com possibilidades de ser um assassino..." Fonte: N.º27 da Colecção Clube do Crime, Livros de Bolso Europa-América.

5 de outubro de 2015

R.I.P. Henning Mankell 1948-2015
Uma recordação policiária, Bruges, Bélgica, verão 2012. 

4 de outubro de 2015

Eleições

Em dia de eleições, recorro ao genial Honoré Daumier para expressar o que vai na mente de um anónimo monárquico anarco-conservador. 

3 de outubro de 2015

1 de outubro de 2015

Em português suave



(Ex)Citações: "Não consigo deixar de olhar para o que se passou na Volkswagen e pensar nas semelhanças que este caso apresenta com a política e o exercício do poder." Fonte: Manuel Falcão, in A Esquina do Rio.

Outras Conversas: "Lamentavelmente, nunca fui militante de um partido revolucionário (como quase todos os meus colegas de turma na universidade), mas o MRPP faz parte do folclore da minha adolescência. Um dos meus sonhos era conhecer Arnaldo de Matos, “grande educador da classe operária” – quando lhe apertei a mão, pude verificar que era uma pessoa cordata, risonha e que nunca executaria nenhum dos fuzilamentos pedidos pelo seu partido em 1974 e 1975. Vem a isto a propósito de o MRPP ter retirado da sua campanha a frase ‘Morte aos traidores’. Que desilusão. O MRPP até podia pedir a morte do João Ratão, que ninguém levava a mal; era uma força de expressão (já Mao Tsé Tung executou milhões). Mas a CNE, que superintende as eleições, diz que não havia problema porque os visados, “os traidores”, não se queixaram. Nem inventado se conseguia isto: um grupo que pede fuzilamentos e um organismo do Estado que diz que não faz mal." Fonte: Blogue A Origem das Espécies.

Livro(s): QUEM MATOU DANIEL PEARL? de Bernard-Henry Lévy, Livros do Brasil, Colecção Vida e Cultura, 1.ª edição, Lisboa, Setembro de 2003. 

Música(s): a magia do flamenco. 

30 de setembro de 2015

Futebolada

Liga dos Campeões: Futebol Clube do Porto 2 - Chelsea Football Club 1

"Encontrei a fórmula do Sr. Lopetegui ganhar os jogos. Trata-se de simplesmente, eu não ver o meu Porto. Resulta."

29 de setembro de 2015

Viagens

Barrancos, raia, Baixo Alentejo, Portugal.