28 de fevereiro de 2010
COISAS DE DOMINGO
26 de fevereiro de 2010
25 de fevereiro de 2010
PORTUGUÊS SUAVE
24 de fevereiro de 2010
22 de fevereiro de 2010
21 de fevereiro de 2010
COISAS DE DOMINGO
20 de fevereiro de 2010
PORTUGUÊS SUAVE
19 de fevereiro de 2010
17 de fevereiro de 2010
LIGA DOS CAMPEÕES
AO ACASO
Nesta manhã de quarta-feira "descobri" ao acaso este vídeo. Não resisti a ouvir a voz de Amália, e os arranjos de Alain Oulman. Muito do que somos (re)encontramos nestes preciosos minutos. A voz da Diva que se arrasta entre o Fado e o Flamenco. As palavras soam como familiares. Depois o piano. Aquelas teclas repercutem poesia, mas impressionou-me sobretudo o olhar. A imensa ternura. É a chave para que se perceba, como estas duas personagens mudaram para sempre, a história do Fado. Gostei de cruzar o começo desta 4ª. feira, com as teclas do computador. Recordou-me outras histórias. A rádio. Essa permanente descoberta, e como me cruzei com alguém que sem (então) o saber, nos muda para sempre a vida. Ao acaso pois claro, mas com muita música, e palavras pelo meio.
16 de fevereiro de 2010
15 de fevereiro de 2010
"Foot Ball Club do Porto"
14 de fevereiro de 2010
COISAS DE DOMINGO
13 de fevereiro de 2010
10 de fevereiro de 2010
9 de fevereiro de 2010
8 de fevereiro de 2010
7 de fevereiro de 2010
COISAS DE DOMINGO
6 de fevereiro de 2010
PORTUGUÊS SUAVE
Fonte:carta de Antero, dirigida a João Lobo de Moura, íntimo amigo do poeta.
5 de fevereiro de 2010
4 de fevereiro de 2010
2 de fevereiro de 2010
TAÇA DE PORTUGAL
1 de fevereiro de 2010
PALAVRAS ESCRITAS
A independência de ordem jurídica no actual regime é uma coisa engraçadíssima. Mas quê, meu caro, o regime que está para vir, com a gente que o prepara, ainda nos há-de mostrar coisas mais bonitas. V. Faz lá a ideia dos republicanos portugueses! Tive ocasião de os tratar de perto este ano, e declaro-lhe que quase lhes fiquei preferindo o próprio Barros e Cunha, o próprio Melício, o próprio Santos Silva! Sabe V. Quem é que está hoje sendo um dos grandes repúblicos em Lisboa? Adivinhe… o Teófilo Braga! Redige um jornal intitulado O Rebate(traduza Le Rappel) em cujos artigos de fundo desenvolve o homem todos os recursos do estilo colhido nas antigas leituras do Piolho Viajante. Fala nesta choldra e outras amenidades de linguagem, e propõe-se enforcar toda a gente, começando desde já por enforcar a gramática, o senso comum e a decência. É uma espécie de Marat de soalheiro, que faz rir mas enoja, e enoja tanto mais quanto é lido, o que nos dá a medida da capacidade intelectual e moral do público republicano. Creio que teremos a República em Portugal, mais ano, menos ano; mas, francamente, não o desejo, a não ser num ponto de vista todo pessoal, como espectáculo e ensino. Falam de Espanha com desdém – e há de quê – mas eles, os briosos portugueses, estão destinados a dar ao mundo um espectáculo republicano ainda mais curioso; se a república espanhola é de doidos, a nossa será de garotos.
A grande revolução, meu caro, só pode ser uma revolução moral, e essa não se faz dum dia para o outro, nem se decreta nas espeluncas fumosas das conspirações, e sobretudo não se prepara com publicações rancorosas de espírito estreitíssimo e ermas da menos ideia prática. Quando nós virmos o Peniche e o Valadares, e o Teófilo e o Bonança ministros duma revolução compreenderemos tudo isto…Mas alto! Isto não é artigo de fundo!"