11 de dezembro de 2008

SEXTA-FEIRA, NA BALDA!




Mistura-se as cartas em cima da mesa, viradas para baixo e à balda ou simplesmente baralha-se as cartas, deixando-as num monte. Se a carta for um Ás (ou seja, a carta que ele pediu) então joga outra vez, senao passa o jogo a quem estiver à sua esquerda que fará o mesmo procedimento. Fonte: Wikipédia, À Pesca.



Acho piada ao que somos. Agora começa a acalmar a bronca, por causa da ausência de trinta deputados do PSD no Parlamento. Tratava-se de uma votação no sentido de suspender o processo de avaliação dos Professores. Jornais, Televisões, Rádios, e Blogues não falaram de outra coisa. Era necessário uma expiação! Por mim, o tema é outro. O pessoal gosta de 'pontes'. Anda farto de aturar esta patine de lodo. Tudo acontece, mas nada se verifica. Excesso de tristeza e cinzentismo. Mas a génese do português é de abalar. E rápido! Sempre assim foi. Quem pode não vai sequer na sexta-feira. Faz as malas logo na véspera, e bem cedo. Eu fiz. Tenho a sorte de o poder fazer. Sem mentiras, converseta ou tretas do politicamente correcto. Nada disso, gosto também do nada fazer. É bom partir sem os atilhos do quotidiano. Sem ter de ouvir que o trânsito na A1 ou na A5 está um caos. Para a fronteira ou aeroporto, e depressa. Muitos o fizeram. Eu fi-lo cá dentro como diz o 'spot'. Deixo apenas uma pergunta: Verificaram na célebre 'sexta-feira da balda', as chegadas e partidas no Aeroporto de Lisboa? Do Parlamento Europeu não veio pessoal nenhum? Parece que por lá o pessoal também levantou âncora mais cedo. Nestas coisas do acusar e da expiação, temos história. E vasta. No fundo, a questão é apenas uma: Quem pode vai. Simples e claro.




(EX)CITAÇÕES:


'A situação mais "delicada" prende-se com o facto de existirem dez deputados do PSD que, apesar de terem assinado o livro, não estavam presentes à hora regimental de votação.' Fonte: DN Online.


VERDADES:


'O FCP ganhou o grupo na Liga dos Campeões.' Telefonema recebido. Eram 22h do dia 10.12.08.
'A Champions é a nossa casaPassar aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões começa a ser tão normal como escovar os dentes. Perdoem-me esta falta de originalidade, mas não encontrei melhor imagem para ilustrar uma situação como esta. Obrigado, Jesualdo, por esta comparação tão higiénica (uma comparação que, por exemplo, nunca se poderá aplicar a galinhas ou a milhafres que, como se sabe, não têm dentes).Já sabemos que o Arsenal jogou com a equipa B (ou "reservas", ou "juniores", ou "infantis" - a escolha é variada) e que deixou de fora as suas principais estrelas (por opção ou lesão), mas o FC Porto não tem culpa disso. O FC Porto fez o que lhe competia que era tentar ganhar o jogo, e estou certo que o faria fossem os adversários de ontem as tais estrelas. Os nossos adversários internos aproveitam o facto para desvalorizar a nossa vitória. É normal. Mas este não é caso virgem em jogos com equipas portuguesas. Todos nos lembramos de Rafa Benitez ter vindo à Luz há uns anos e deixar de fora alguns titulares, entre os quais Gerrard. O resultado foi a derrota do Liverpool e Benitez pagou caro essa arrogãncia (ou desleixo). Ou mais recentemente, o Getafe ou o Galatasaray terem defrontado o clube do bairro do Alto dos Moinhos muito desfalcados devido a lesões e castigos (nestes casos nem isso os impediu de ganharem os jogos). No caso específico do Arsenal, Wenger achou que se safava com os miúdos e correu-lhe mal. Agora é segundo e perdeu 600 mil euros. Estes são os factos e nós estamos muito contentes com estes factos.O jogo de ontem teve semelhanças com o de Setúbal. Tal como para o campeonato, estivemos bem melhor na segunda parte do que na primeira e o golo que soltou a equipa foi, nos dois casos, marcado por Bruno Alves na sequência de um canto. Bruno Alves começa a assumir-se como um verdadeiro líder de campo e alguém que não tem medo de assumir responsabilidades seja nos bons seja nos maus momentos. O legado do "bicho" está bem entregue.Estas duas partes distintas coincidem também com as duas faces que a exibição de Fernando mostrou. Na primeira parte, inseguro e infeliz no passe, na segunda magistral no corte e na construção de jogo. Ficaram-me na retina a abertura para o golaço de Lisandro e as "coxinhas" a um jogador do Arsenal que a realização fez questão de repetir.Agora pensamos no sorteio (atenção à sondagem na barra lateral) e todos temos um adversário predilecto. Em princípio somos tentados a escolher imediatamente o Atlético, o Villarreal ou o Lyon. Na minha opinião, qualquer uma destas três equipas lutaria pelo título em Portugal, pelo que é como diz o outro: "benha quem bier". Jogar com o Inter ou o Chelsea seria especial e faria as delícias da nossa comunicação social. Defrontar o Real Madrid é aquilo que se sabe, um trauma com anos de existência.'Fonte: http://pobodonorte.weblog.com.pt/por guardabel