"Um Cabrera Infante mais direto, mais melancólico, menos dado a elucubrações verbais, mas com o mesmo sentido crítico que caracteriza toda a sua obra e a mesma mestria literária com que descreve o fator humano por detrás de qualquer processo revolucionário.
Mapa Desenhado por um Espião é a versão inicial de um livro que Cabrera Infante - por razões que se tornarão compreensíveis depois da leitura - nunca chegou a publicar.
Crónica amarga de uma deceção, cartografia íntima de uma despedida, fragmento autobiográfico romanceado, ou exorcismo de um passado a que o autor nunca mais quis regressar.
Quando se preparava para regressar à Bélgica, depois da sua última estada em Havana - para o enterro da mãe -, Cabrera Infante foi intercetado no aeroporto e mandado apresentar-se ao Ministro do Exterior no dia seguinte. Após este facto insólito, o autor ficou retido na ilha durante quatro longos meses, durante os quais assistiu ao declínio do regime nascido da revolução. Este livro é um relato romanesco desses dias que antecederam o caminho definitivo para o exílio." Fonte: Wook.
Mapa Desenhado por um Espião é a versão inicial de um livro que Cabrera Infante - por razões que se tornarão compreensíveis depois da leitura - nunca chegou a publicar.
Crónica amarga de uma deceção, cartografia íntima de uma despedida, fragmento autobiográfico romanceado, ou exorcismo de um passado a que o autor nunca mais quis regressar.
Quando se preparava para regressar à Bélgica, depois da sua última estada em Havana - para o enterro da mãe -, Cabrera Infante foi intercetado no aeroporto e mandado apresentar-se ao Ministro do Exterior no dia seguinte. Após este facto insólito, o autor ficou retido na ilha durante quatro longos meses, durante os quais assistiu ao declínio do regime nascido da revolução. Este livro é um relato romanesco desses dias que antecederam o caminho definitivo para o exílio." Fonte: Wook.