31 de julho de 2009

SIR BOBBY ROBSON

É daquelas personagens que deixa marcas. O futebol português teve por ali um (bom) exemplo. Nada de polémicas. Em duas palavras. Futebol e simpatia. Coisa rara. Ficou célebre o "toca, passa e corre". Foi assim o seu Futebol Clube do Porto. Futebol /eficácia/ campeão. Bobby Robson teve ainda o mérito de aceitar um "tradutor" que é apenas hoje o melhor treinador de futebol do Mundo. Até sempre Sir Bobby Robson.

DATAS

Mario Puzo morreu em 1999. Dez longos anos sem o autor de "O PADRINHO". A novela negra perdia assim uma rara personalidade. Este livro mítico, foi dado à estampa pela primeira vez em 1969. Decorrem 40 anos. Dom Corleone. Imagens (escritas) que o cinema tornou para sempre universais.

29 de julho de 2009

PORTUGUÊS SUAVE


(EX)CITAÇÕES
"BACK TO BASICS - O objecto principal da política é criar a amizade entre membros da cidade - Aristóteles".
Fonte: Manuel Falcão, in A Esquina do Rio http://aesquinadorio.blogs.sapo.pt/
OUTRAS CONVERSAS
"Tiveram o seu tempo, os pontos de exclamação. Aquela pose vertical de sentinela, aquela explosão na página, aquele estremecimento no fim da frase, que a põe em bicos de pés e é prenúncio de estridências capazes de furar o silêncio da leitura. Se no final do século XIX eram uma necessidade (tivesse Zola proclamado o seu «J’accuse!» sem ponto de exclamação e desconfio que Dreyfus morreria na cadeia), no início do século XXI são um disparate, uma inutilidade, um sinal de fraqueza, um arcaísmo que trai a mão pesada e pouco subtil de quem a eles recorre."
UM LIVRO
"Um osso na garganta" - Anthony Bourdain, Colecção gin tonic, AMBAR (2002).
OUTRAS MÚSICAS, os Blues em Cd
"OTIS RUSH TOPS" - Otis Rush, Demon Records Ltd. Notas de viagem: Gravado ao vivo no Festival de Blues de São Francisco, 15.09.85;

28 de julho de 2009

O LIVRO VERMELHO

Não se trata do livro vermelho. Esse seria do "grande timoneiro" da revolução chinesa. Por estes lados, o leitor poderá ficar a conhecer melhor os sentimentos do ser humano, mas nada lhe será cobrado. Quando muito perde umas horas de sono. Queimará mais umas pestanas, contudo não dará por mal empregue o tropeço no mestre do realismo negro.
Hammett escrevia em disparos curtos. Incisivos. Nada de prosa floreada e muito menos através de julgamentos morais. O mito do detective privado, mas também o eterno solitário continua vivo.

26 de julho de 2009

24 de julho de 2009

BLUES

McKinley Morganfield é conhecido por ter sido um dos criadores do verdadeiro som "Chicago Blues". A vida de Muddy Waters será sempre incontornável na história da música popular afro-americana. Por isso, os Blues nunca mais foram os mesmos, mas a guitarra eléctrica também. Diz-se que foi "Águas Lamacentas" que a inventou. Em boa hora o fez!

22 de julho de 2009

"PORTUGUÊS SUAVE"


(EX)CITAÇÕES

"Con razón mi madre siempre decía que los portugueses eran más pobres, pero también más civilizados que los españoles".

Fonte: Javier de Navascúes, in Escapada Portuguesa El sur es el norte http://elsuresnorte.blogspot.com/

OUTRAS CONVERSAS

"Confesso-me um leitor devoto de policiais e confesso-me amigo do Fernando Sobral, que também escreve nas páginas deste jornal. Gosto de o ler diariamente no seu certeiro «Pulo do Gato» ou nas notas sobre a semana ou sobre livros que ele publica aqui neste «Weekend». Feitas estas declarações tenho a dizer que «L.Ville», o novo livro do Fernando Sobral, um policial, é uma história fascinante de um detective que, na cidade de Lisboa, se confronta com um caso de homicídio. Não vou contar a história – que é daquelas que não se consegue parar de ler – mas direi que é um retrato contemporâneo de locais, comportamentos e atitudes. Eu li-o de seguida, a imaginar sítios, a ouvir as canções que são citadas, a sentir cheiros e aromas. «L.Ville» é um dos melhores policiais que tenho lido ultimamente e que, ainda por cima, tem a particularidade de ter frases absolutamente geniais, como esta: «Podemos ensinar tudo; mas devemos ficar sempre com o truque definitivo». (Edição Quetzal) ".

Fonte:Manuel Falcão, in A Esquina do Rio http://aesquinadorio.blogs.sapo.pt/

UM LIVRO

"O outro Gómez" - Diego Paszkowski, Colecção gin tonic, Ambar (Jan.2004)Notas de viagem: É um policial!

OUTRAS MÚSICAS, o Jazz em Cd

"KC AFTER DARK" - KANSAS CITY BAND, PolyGram Records Inc. 1997. Notas de viagem: Músicos - Clarinete: Don Byron; Trombones: Curtis Fowlkes, Clark Gayton; Trompetes: Olu Dara, Nicholas Payton, James Zollar; Voz: Kevin Mahogany;; Saxofones: Don Byron, James Carter, Jessie Davis, Graig Handy, David "FATHEAD" Newman, Joshua Redman; Guitarras: Russel Malone, Mark Whitfield; Pianos: Gery Allen, Cyrus Chestnut; Contra-baixos: Ron Carter, Tyrone Clark, Christian McBridge; Bateria: Victor Lewis; Notas de viagem: Raro, e precioso!

20 de julho de 2009

"MISS PEACHES"

Jamesetta Hawkins ou Miss Peaches nasceu em Janeiro de 1938 na cidade dos Anjos, Califórnia.
Aos 5 anos a Igreja Baptista de St. Paul - em Los Angels levou-a até aos caminhos do Golpel. Em boa hora, um chamamento!
Os tropeços nas sonoridades de Johnny Otis revelaram Etta James. As misturas dos Blues/Rhythm and Blues/Rock and Roll e do Golpel tornaram-se por isso mesmo explosivas.
Miss Peaches deixaria uma marca particular em todas as suas interpretações. Afinal foi a personagem principal e verdadeira, de um filme serie B só que na primeira pessoa.
Quando oiço "All I Could Do Was" na voz de Beyoncé eu digo sempre, Obrigado ETTA JAMES!

19 de julho de 2009

17 de julho de 2009

PSEUDÓNIMO(S)

Na década de 40 do século passado, Jorge Luis Borges e Adolfo Bioy Casares desejaram escrever contos policiais. Fizeram-no. Surgiu o livro "Seis problemas para dom Isidro Parodi" datado de 1942.
Seguindo a velha máxima da «proposição enigmática e solução iluminada» inventaram um pseudónimo. Honorio Bustos Domecq. Era ele o verdadeiro autor. Contudo as invenções não terminariam. Um desconhecido escritor teria de prefacear o livro. Mais uma comum brincadeira.
Quando em 1977 surge o livro "Nuevos Cuentos de Bustos Domecq" Borges e Bioy Casares apenas deram sequência ao «terceiro homem» Bustos Domecq. Voltava assim em livro aquele que ambos sempre chamaram de Bicho Feio. Era para eles o verdadeiro e (in)comum - pseudónimo. Haviam regressado ao género policial.
O que ambos não esperavam é que surgisse um cidadão, de nome Honorio Bustos Domecq. Este queixava-se apenas de que ambos usavam o seu nome para escrever histórias sem interesse nenhum...

15 de julho de 2009

A CANETA NEGRA

"Atenta ao novo nicho de mercado, a partir de 1992 a MONTBLANC utiliza a estratégia de lançar edições de tiragem limitada, desenvolvendo duas linhas comemorativas – “Patronos das Artes” e “Escritores” – e colocando no mercado um modelo de cada série por ano. Nesse primeiro ano surgiram a Lorenzo di Médici na série “Patronos das Artes” e a Hemingway na série “Escritores”. Seguiram, respectivamente, Octavian e Agatha Christie em 1993; Louis XIV , Agatha Christie Imperial Dragon e Oscar Wilde em 94; Prince Regent George IV e Voltaire em 95; Semiramis e Alexandre Dumas em 96; Peter I & Catherine II (duas) e Dostoievsky em 97; (…)".
Fonte:A história das canetas, in A Casa Torta, http://acasatorta.wordpress.com/

13 de julho de 2009

OUTROS OLHARES

"Moored on the Beach" - Andreas Schelfhout

12 de julho de 2009

SONS DO MEU DOMINGO



Horace Silver não foi apenas um excelente pianista de Jazz. A sua obra deixou-nos sons particulares em géneros como o Hard Bop, o Soul Jazz mas também o Jazz Fusion. Estamos perante um autêntico mensageiro/divulgador da música popular afro-americana. Pontificou sobretudo em dois projectos: Horace Silver Quintet e no Art Blackey and the Jazz Messengers. Um pormenor que não é de pouca importância. Horace Silver era filho de um emigrante cabo verdiano. John Tavares Silva. Tudo explicado!

10 de julho de 2009

EVENTOS


Hoy, viernes 10 de julio, comenzará la XII Semana Negra de Gijón, que se prolongará hasta el próximo 19 de julio.
Como cada año, la Semana comenzará con la partida desde la estación de Chamartín del Tren Negro, en el que viajan los escritores y periodistas invitados en esta edición. El Tren Negro iniciará su viaje a las 8.10 horas, estando prevista su llegada a Mieres a las 14.16 horas. Tras la tradicional espicha de bienvenida, el Tren partirá de nuevo a las 16.25 horas y llegará a las estación de cercanías de Gijón a las 17.18 horas.
Al igual que en anteriores ediciones, los invitados serán trasladados a sus hoteles para participar posteriormente, a las 19.00 horas, en la recepción oficial en el Ayuntamiento de Gijón, al término de la cual, la comitiva se desplazará hasta el recinto de la Semana, instalado este año en la playa de El Arbeyal. El corte de cinta que inaugurará oficialmente el festival tendrá lugar a las 21.00 horas.
www.semananegra.org/
Fonte:Cruce de Cables, in http://crucedecables.blogspot.com/

7 de julho de 2009

PAMPLONA

Ernest Hemingway voltou a Pamplona no verão de 1959. Seria a derradeira visita. Decorrem 5o anos! Navarra nunca o esqueçeu e mantém para com o escritor de "FIESTA" uma relação quase sagrada. As comemorações deste ano, incluem uma exposição fotográfica: A ÚLTIMA VISITA DE HEMINGWAY. Meio século depois, é caso para dizer que aquele livro mítico, será para sempre o melhor "cartelazo" da Feria del Toro. «Va por ustedes, Don Ernesto!»

6 de julho de 2009

LEITURAS


Um autêntico "café Solo" no panorama actual da novela negra espanhola. Francisco González Ledesma e o inspector Méndez. Saber contar as distâncias que medeiam entre as tragédias, e as generosidades. As particularidades de um raro contador de histórias.

5 de julho de 2009

COISAS DE DOMINGO!

Philip Marlowe desta vez não sabe ao que vai. Raymond Chandler não escreveu sómente literatura policial. Foi também capaz de contrariar o seu herói, contrariando-se a si mesmo. O outro lado do espelho, ainda que vigilante. Ingénua Perigosa, uma história bem condimentada. No fundo do prato, existe aquele jindungo que em todas as refeições da vida porventura encontramos. Rotas de colisão. Caminhos nos quais mortos e vivos se misturam. Outros arrastam-se. Pois bem, Philip Marlowe fará a sua escolha.

3 de julho de 2009

A FAMÍLIA LITERÁRIA

Devo a minha chegada ao romance/novela negra a Francisco José Viegas, mas também a Leonardo Padura. Foram eles que me levaram até ao "mundo do crime".
Não me queixo em matéria de padrinhos literários. Outros amigos vieram a seu tempo. Manuel Vazquez Montalban e mais recentemente Francisco González Ledesma. Cheguei assim não ao chamado "boom" da novela negra em Espanha nos idos 80 do século passado, mas à recente explosão/afirmação de autores como Andreu Martín e Domingo Villar. Para não falar das sete vidas de Francisco González Ledesma.
Chegados aqui espreite-se a excelente Fanzine L'H Confidencial nº. 68 - dedicada a "El Tabaco en la novela negra".
São exemplos destes que nos mostram outras formas de divulgar e dinamizar não só os livros, mas também um género literário. Conclusão: A família alarga-se!

1 de julho de 2009

O PINTOR ESQUECIDO

EDWARD SEAGO

Cruzou o século 20 e deixou obra. Considerava-se um auto-didacta. As suas cores evocavam paisagens, marinhas, cenas de rua e também retratos. Situaram-no entre o impressionismo e pós-impressionismo. Edward Seago (1910/1974). As cores de Inglaterra.