27 de novembro de 2016

Clássicos policiários


"Segunda aventura protagonizada por Nero Wolfe e Archie Goodwin, A Liga dos Homens Assustados surgiu pela primeira vez nas páginas do jornal The Saturday Evening Post, entre 15 de junho e 20 de julho de 1935, foi publicada em livro nesse mesmo ano e permanece hoje como um dos mais influentes trabalhos de literatura policial. Quando no rescaldo de um jantar de antigos alunos de Harvard o grupo se vê ensombrado por duas mortes e um desaparecimento, todos os olhos se viram para Paul Chapin, sujeito controverso, amigo das três vítimas, que fora nesses tempos de universidade seu companheiro na chamada Liga da Expiação - e que às suas mãos ficara severa e irreversivelmente magoado após uma partida infeliz. Estará Chapin por fim a procurar vingança? Os membros da agora Liga dos Homens Assustados pedem a ajuda de Nero Wolfe, mas à medida que as mortes se sucedem o carismático detetive intui que o rancor de Chapin está longe de ser a única ameaça que o grupo tem de enfrentar. " Fonte: Bertrand Livreiros.

26 de novembro de 2016

Cuba livre

O monárquico anarco-conservador após alguns dias de eremitério, diz-se triste. Não se alegra com o desaparecimento de um homem, nunca. Mas apreensivo, porque em vida o suposto Comandante nunca pediu perdão pelos crimes cometidos, e pelos Amigos deixados pelo caminho. Cito apenas dois: Camilo Cinfuengos e Guilherme Cabrera Infante. Não digo, «hasta siempre comandante» beberei sim um mojito, ou uma Cuba livre, desejando que o seja. Regresso pelos Reis (Magos).

25 de novembro de 2016

Apontamento de um jovem repórter.

Quando Tchékhov, então um jovem médico, partiu para a ilha de Sacalina em Abril de 1890, ninguém compreendeu as suas motivações. Ele próprio, incapaz de se explicar, falou de "mania sacalina". Nabokov fez-se eco dessa perplexidade: «Normalmente, os críticos que escrevem sobre Tchékhov repetem que acham de todo incompreensível o facto de, em 1890, o escritor ter empreendido uma viagem perigosa e fatigante à ilha de Sacalina para estudar a vida dos condenados aos trabalhos forçados.» Trata-se, de qualquer modo, do episódio mais estranho da vida de Tchékhov. Tendo decidido investigar aquele lugar maldito, pôs-se a caminho, em condições mais do que precárias. Decidira não se apresentar como jornalista e não possuía qualquer carta de recomendação ou documento oficial. Após dois meses e meio de viagem extenuante, o mais provável era ser obrigado a regressar. Enfrentou o frio, a chuva, as inundações e os incêndios, e finalmente lá estava, ao largo da Sibéria, a ilha de Sacalina: «Em redor o mar, no meio o inferno.» Fonte: Bertrand Livreiros. 

23 de novembro de 2016

Intemporal(idades)


"Este livro reúne a correspondência que, de 1949 a 1978, Jorge de Sena e Eugénio de Andrade trocaram um com o outro. São as cartas em que dois grandes poetas - tão diferentes nos seus temas e na essencialidade da sua obra -, de uma forma franca e sem subterfúgios, falam da literatura, que era o centro das suas vidas. Mas estas cartas são também testemunho de uma límpida e surpreendente amizade, porta aberta à partilha das dificuldades da vida, dificuldades familiares ou profissionais. São cartas emotivas, retrato da vida social e política portuguesa, e nelas vemos, década a década, o rosto de Portugal, o rosto da literatura, o rosto da vida, mudar, ruga a ruga, letra a letra." Fonte: Bertrand Livreiros.

22 de novembro de 2016

Aniversário(s).


O eterno jovem de nome Fernando Gomes faz hoje 60 anos. Será sempre o bi-bota, campeão cá e do Mundo de clubes. Artilheiro à séria, do tempo que o Porto já podia em democracia ganhar em Lisboa, e no Estádio da Luz. Um luxo que o Porto hoje não têm. 

13 de novembro de 2016

O regresso de Harry Hole



"Durante muitos anos o inspetor Harry Hole foi o centro das mais importantes investigações criminais em Oslo. As suas brilhantes deduções e a profunda dedicação ao trabalho permitiram salvar inúmeras vidas ao longo dos anos. Mas mesmo com um assassino à solta cada vez mais atrevido em Oslo e os meios de comunicação noruegueses cada vez mais histéricos, a Brigada Anticrime não pode contar com o carismático inspetor. Mesmo quando aqueles que sempre foram mais importantes para ele correm perigo de vida, Harry não está lá para os proteger.
Há um assassino à solta nas ruas de Oslo. Mas não é um assassino qualquer. É um criminoso que seleciona cuidadosamente as suas vítimas: polícias envolvidos em anteriores investigações de crimes que nunca foram solucionadas. A Brigada Anticrime precisa urgentemente de Harry Hole, mas será que o carismático inspetor sobreviveu aos dramáticos acontecimentos de O Fantasma? " Fonte: Bertrand Livreiros.

11 de novembro de 2016

Em português suave


Palavras poucas: almoço vegetariano, mas regado a vinho tinto do Alentejo, ouvindo o poeta em viagem. Na telefonia ainda o chelique do que se passou nos E.U.A. Admiro estes anjos de sacristia quais virgens de vivências e pensamento, fingindo ignorar que o Diabo só aparece quando todos os Deuses falharam. Sim, a classe política profissional (ou não) têm muito esse enfado, «Como foi possível isto?» Saibam, só acontece devido à vossa hipocrisia, ao assobiarem para o lado, pensando que as latrinas de ouro são eternas. Leiam a História. Vou para o S. Martinho e levo o Cohen comigo.

Intemporal(idades).


10 de novembro de 2016

9 de novembro de 2016

Quotidiano

Fui abastecer-me antes que esgote. 

7 de novembro de 2016

Surrealismo(s)


Em Setembro último, passou meio século sobre a morte de André Breton. Não evoquei a data, porque sendo admirador confesso do surrealismo, abomino no que posteriormente se tornou. Aquele culto de quem é ou não é surrealista, levou a purgas e inquéritos género GPU, ou seja stalinismo à séria. Li o 1.º e o 2.º Manifesto do Surrealismo, mas de toda a obra do médico-psiquiatra, tenho para comigo que um livro marcou a sua vida para sempre. Nadja. A história de uma Mulher que louca nasceu, e assim morreu. Ali se mistura a realidade e o sonho, e não valem as palavras, mas sim os silêncios. Lembrei-me hoje do poeta multifacetado, porque de Inglaterra, enviaram-me este auto-retrato (creio que desconhecido) do jovem surrealista, testando não só o absinto, mas porventura a hipnose, ou outras falas das gavetas. No ano de 1920, muito iria acontecer. Bons velhos tempos.

6 de novembro de 2016

Outros olhares



Arejo(s) etílico(s) : Casa de Santar - Santar - Beira Alta. (o traço é de Jorge Borga da Costa e datado de 1987.)

2 de novembro de 2016

Policiarismo(s).


Leituras outonais. O título à portuguesa é gratuito. No seu original "Dans les bois eternels" datado de 2006, pelo que seria muito mais "honesto" titular o livro, como "Um crime antigo". Trata-se de autora consagrada no romance policial francês. Lendo, uma investigação do Comissaire Adamsberg.