30 de abril de 2012

29 de abril de 2012

Outras coisas de domingo

Quebro a relativa tranquilidade de domingo, com uma alegria "azulada". O bi-campeonato por parte do Futebol Clube do Porto. Uma palavra para o treinador "operário" Vítor Pereira. Também ele é bi-campeão. Parabéns. 

Coisas de domingo

" «Em tempos de guerra», escreveu Winston Churchill, «a verdade é tão preciosa que deveria sempre ser acompanhada por um séquito de mentiras.» No caso das operações de contrainteligência britânicas, isto implicava encontrar um agente o mais improvável possível: um professor de História chamado Alfred Vicary, escolhido pessoalmente por Churchill para revelar um traidor extremamente perigoso, mas desconhecido. Contudo, os nazis também escolheram um agente improvável: Catherine Blake, a bela viúva de um herói de guerra, voluntária num hospital e espia nazi sob as ordens diretas de Hitler para desvendar os planos dos Aliados para o Dia D..." Fonte:Wook.

27 de abril de 2012

Em português (muito) suave

Um país entregue a "cabos de esquadra".


24 de abril de 2012

Abril e os seus fantasmas

Diz a lenda que em matéria de naufrágios quando os ratos abandonam o navio, a coisa vai mesmo ao fundo. Lembrei-me desta analogia, porque nas vésperas de mais uma comemoração do 25 de Abril não só a associação de militares que representa esse ideal, mas também um ex-presidente da república, e um deputado eleito para o parlamento, dizem não participarem na sessão parlamentar,  por discordarem da política actual do governo. No meu entender,  trata-se de mais uma argolada nata. Qual a diferença destas posições, para o discurso - de sempre -  de Otelo Saraiva de Carvalho? Creio que nenhuma. Ambas as posições retiram legitimidade ao parlamento, e à democracia. 
Goste-se ou não, vivemos numa democracia parlamentar. O governo e o presidente da república resultaram de eleições livres, e foram escolhidos pelos portugueses. Não foram impostos. 
Quando um ex-presidente da república, assim como um deputado parlamentar eleito, dizem «eu não vou» passam para o outro lado da barricada, ou seja legitimam aqueles que numa minoria pensam (se pudessem agiriam) em nome de uma imensa maioria. 
Este é mais um triste episódio da república, e de alguns dos seus defensores. Até parece que não têm as chamadas «culpas no cartório» pelo estado a que tudo isto chegou. Sair pela porta das traseiras não limpa, nem encobre passados. Os militares de Abril não mereciam nada destas diabruras. Desse fantástico dia, recordo as palavras de Francisco Sousa Tavares. Da guarita do Carmo, a liberdade através de um megafone.   

Encontro(s)

Começar bem a 3ª. feira, ouvindo "colheita" rara. Encontros incontornáveis.

23 de abril de 2012

Livros

Evocar o Dia Mundial do Livro. Escolho um clássico de viagens. Por mim, - talvez - o melhor livro da literatura de viagens, escrito em português.

Trio(s)

22 de abril de 2012

Coisas de domingo

"O comissário Adamsberg encontra-se em Londres a convite da Scotland Yard para assistir a um congresso de três dias. A estadia decorre tranquilamente até ao momento em que Radstock, o seu colega inglês, é alertado para uma estranha ocorrência: à entrada do antigo cemitério de Highgate apareceram dezassete sapatos... com os respetivos pés lá dentro.Enquanto a investigação começa, a delegação francesa regressa a casa e é confrontada com um crime horrível numa mansão dos subúrbios de Paris: um jornalista especializado em temas judiciais foi, à primeira vista, triturado. Adamsberg consegue relacionar os dois casos e descobre uma pista que o levará até à Sérvia, a uma pequena e misteriosa aldeia onde, reza a lenda, terá nascido o mito dos vampiros." Fonte:Wook.

21 de abril de 2012

História(s) mal contada(s)

Aquela história (mal) contada do despejo dos ocupas da Escola da Fontinha, é no mínimo hilariante. «A ordem veio de cima», dizem. Historicamente sempre assim foi. Quando na Noite de Cristal os Nazis, queimaram livros na praça pública, ou os "revolucionários" do pós-Outubro de 1917 prendiam noite dentro os Mencheviques que na véspera foram seus aliados, dizia-se «a ordem veio de cima». Detesto, qualquer Estado sem rosto. Por isso, abstenho-me sempre do voto. Eu monárquico (anarco-conservador) me confesso.

Em português (muito) suave



(EX)CITAÇÕES
"A lei foi cumprida, a escola da Fontinha está em ruínas e entaipada." Fonte ionline.pt. -  Nota: Confesso que esta será para mim - sempre - uma "estória" mal contada.

OUTRA(S) CONVERSA(S)
“Na verdade comecei por dar aulas de História de Arte, a falar sobre as pirâmides do Egipto e coisas desse género. Mas nunca fui particularmente boa historiadora, por isso acabava por inventar as minhas próprias histórias com base nos objectos deixados ao longo do tempo e era isso que dizia aos alunos. Era um processo muito semelhante ao que acabei por fazer no meu trabalho e ainda faço. Muito dado a especulações sobre política e história e sonhos”. Fonte: Laurie Anderson, in ionline.pt.

UM LIVRO
O Rebate, José Rentes de Carvalho, Quetzal;

OUTRAS MÚSICAS
"Não se deitam comigo corações obedientes" - A NAIFA, 2012.


16 de abril de 2012

Assassinatos a duas mãos


As irmãs, Liliane Korb e Laurence Lefébre sob o pseudónimo de Claude Izner, deram vida às «investigações do detective Victor Legris. Em termos de conto policiário, faz lembrar o caso de Ellery Queen, ou seja, outro dos heterónimos colectivos criado em 1929 pelos primos Frederic Dannay e Manfred B. Lee.

Da «playlist» dos afectos

15 de abril de 2012

Coisas de domingo

"O inspetor Kari Vaara é o protagonista deste romance que nos leva ao submundo violento e obscuro da Finlândia, onde a noite polar, kaamos, é a época mais lúgubre do ano. Quando uma bela imigrante somali aparece brutalmente mutilada num campo coberto de neve, com uma injúria racista gravada no ventre, Kari Vaara sabe que é crucial manter o crime em segredo, pois este seria um escândalo num país que convive mal com a sua xenofobia. Por outro lado, as exigências da investigação começam a afetar o seu próprio casamento - Kate, a atual mulher, norte-americana, adapta-se mal à cultura e ao modo de vida finlandês. E o próprio Vaara vê-se inesperadamente confrontado com o passado: as suas suspeitas sobre o assassino da jovem somali recaem no homem por quem a sua primeira mulher o trocou..." Fonte:Wook.

14 de abril de 2012

Histórias de sábado - cem anos depois.



As outras histórias do nefasto gigante do mares, ou a sorte de um "negro" impedido de embarcar  rumo aos Estados Unidos,  - «por ser preto». Sorte a dele, porque se safou ao mito do Titanic.

13 de abril de 2012

Em português (muito) suave

Falou-se ontem em toda a imprensa  - telefonias, jornais, televisões - da chegada da troika a Portugal. É verdade, os prestamistas chegaram ao nosso país, fez ontem precisamente um ano. Confesso que não gosto de políticas neo-liberais, assim como das suas consequências, só que eles "os sem rosto" não vieram ao acaso. Pergunto-me imensas vezes, - naquelas falas que se fazem para dentro - é como seremos capazes de pagar o que nos foi emprestado?
Sei que se fala em movimentações internacionais de outras moedas versus  o euro, e que toda esta situação não passa de um complot devidamente orientado, e em proveito apenas de alguns. Aceito.Seria a altura certa de repensar passados e o presente, evitando erros futuros. Também chegados aqui, digo, não acredito. Explico-me: este regime republicano - governo e presidente - não disfrutam de algo tão necessário à presente situação. Numa só palavra, infelizmente rara por estas latitudes: carácter.  Nota: gosto de escrever sem as normas do novo acordo ortográfico. 

11 de abril de 2012

Clássicos policiários

Ed Lacy (25 de agosto de 1911 - 07 de janeiro de 1968). Nota: Um escritor americano que escreveu sobretudo ficção policial. Foi também um "civilista" de outras causas. Diz-se que nunca compreendeu as origens do pacto germano-soviético. 

8 de abril de 2012

Coisas de domingo

"Numa noite de nevoeiro cerrado, o carro de Michael Starkwedder despista-se numa estrada rural. Em redor, há apenas uma casa isolada. Quando Michael se aproxima para tentar pedir ajuda, o cenário com que se depara é arrepiante: numa cadeira de rodas, jaz o cadáver de um homem; a seu lado, está uma atraente mulher com uma arma na mão. A solução do caso parece simples, não fosse o facto de o morto ter uma longa lista de inimigos. Michael percebe que está perante o cadáver de um monstro. Quem de entre os muitos alvos da sua malvadez poderá ter cometido o crime? A resposta pode estar dentro da própria casa e dos seus inúmeros suspeitos… Escrito originalmente por Agatha Christie em 1958 como uma peça de teatro, A Visita Inesperada (The Unexpected Guest) foi adaptado para romance por Charles Osborne em 1999." Fonte:Wook.

7 de abril de 2012

6 de abril de 2012

4 de abril de 2012

Outras páscoas


"Foi no domingo de Páscoa que se soube em Leiria, que o pároco da Sé, José Miguéis, tinha morrido de madrugada com uma apoplexia. O pároco era um homem sanguíneo e nutrido, que passava entre o clero diocesano pelo comilão dos comilões. Contavam-se histórias singulares da sua voracidade. O Carlos da Botica - que o detestava - costumava dizer, sempre que o via sair depois da sesta..., com a face afogueada de sangue, muito enfartado:
- Lá vai a jiboia esmoer. Um dia estoura!
Com efeito estourou, depois de uma ceia de peixe - à hora em que defronte, na casa do doutor Godinho que fazia anos, se polcava com alarido. Ninguém o lamentou, e foi pouca gente ao seu enterro. Em geral não era estimado.(...)"
Fonte— O Crime do Padre Amaro (1875).


Blues

1 de abril de 2012

Coisas de domingo

"Mestre do policial contemporâneo, Donna Leon criou, através do comissário Guido Brunetti, um cenário perfeito para a investigação dos mais invulgares crimes. Intrigante, perspicaz e inesperada, a trama que tece o enredo do mais recente trabalho da escritora americana transporta o leitor até Veneza, sua cidade de eleição. Brilhantemente evocada, a cidade italiana assiste à complicada situação de um burocrata que contactou Brunetti para investigar a falta de aprovação por parte do governo para a legalização da casa onde vive. Certo dia, absolutamente em estado de alerta, tenta falar com Brunetti, embora sem sucesso. Após este episódio é encontrado morto e o inspector sabe por experiência que este é um caso a que tem de dedicar toda a sua atenção. No curso da investigação depara-se com uma realidade dantesca, que passa pelo elevado consumo de drogas por viciados e traficantes que exercem a sua influência na zona. Corrupção política, mistério e muita acção elegem este livro como um dos melhores na carreira de Leon." Fonte:Wook.