30 de novembro de 2013

Ao acaso

Três escolhas em final de tarde: René Magritte e a coruja da noite; Raymond Chandler que em 1935 dava à estampa, o conto Spanish Blood; e uma eterna recordação - o Café Central na Rua Guilherme de Azevedo, em Santarém.



29 de novembro de 2013

Clássicos policiários


Alfarrabices: livreiro amigo faz-me chegar uma pérola - 1ª. edição, nº. 52 da "famigerada" Colecção Vampiro. A capa é do genial Cândido Costa Pinto. Dia de sorte!

28 de novembro de 2013

Em português suave



(EX)CITAÇÕES, preocupantes

«Bancos alimentares dão 113 toneladas de alimentos por dia e pedidos não param de aumentar.» Fonte: @Publico via twitter.

OUTRAS CONVERSAS

"Constato que foi criado um partido cuja linha programática principal é fazer eleger Rui Tavares para o Parlamento Europeu. Explico melhor – ele já é eurodeputado, mas foi eleito pelo Bloco de Esquerda, de onde saíu há uns meses. Não encontrando quem lhe agrade para se incluir nas listas, para as próximas eleições, resolveu criar um partido. Arranjou outros dissidentes, como Joana Amaral Dias e uns ex-simpatizantes, como José Sá Fernandes, e resolveram montar uma organizaçãozinha que lhes dê voz – melhor dizendo, que lhes proporcione um palco." Fonte: Manuel Falcão, in A Esquina do Rio.

LIVRO(S) o n.º 100 da também mítica Colecção XIS. Puro tropeço na alfarrábia e no livro policiário.



MÚSICA(S) uma Diva do flamenco.

27 de novembro de 2013

Histórias de estrada



"Existe uma mitologia a respeito das histórias de estrada e das bandas de rock’n roll. Ninguém melhor do que Tony Belloto para escrever uma das mais extraordinárias, divertidas, consoladoras e absurdas memórias do mundo do rock e dos seus cenários em torno da vida de um ex-guitarrista que recorda espectáculos, amores, muitos episódios de muito sexo, drogas e álcool - garantindo que «tudo isto aconteceu, mais ou menos». E, além disso, histórias de homicídio, de melancolia (com sua namorada Lien, filha de emigrantes coreanos) e de perdição em redor da música e da literatura (Lou Reed e Nabokov, Oscar Wilde e Jimi Henrix, William Blake e Frank Zappa, Balzac e The Clash, etc.). Ninguém consegue livrar-se da galeria que passa pelas páginas deste romance, evocando Jim Morrison, Exile on Main Street, Led Zeppelin, Are you experienced?Appetite for Destruction, Black Sabbath, Sex Pistols, Kurt Cobain, Keith Richards ou Chuck Berry, enquanto a sua vida fica povoada de mulheres ninfomaníacas e de casos por resolver. «Eu vou ser o Joseph Conrad do rock!», diz ele a certa altura. Conseguiu. É uma viagem ao coração das trevas." Fonte: Wook.

26 de novembro de 2013

O regresso do inspector Harry Hole


"Noite escura. Lá fora começa a nevar.A primeira neve do ano.No conforto da sua casa, Jonas acorda a meio da noite, chama pela mãe, mas o único rasto que encontra são as pegadas húmidas no chão das escadas. No jardim, a mesma figura solitária que vira durante o dia: o boneco de neve, agora banhado pelo luar, com os olhos negros fixos na janela do quarto. E no pescoço um agasalho: o cachecol cor de rosa que oferecera à mãe.
Encarregado da investigação, o Inspetor Harry Hole está convencido de que existe uma ligação entre o estranho desaparecimento da mãe de Jonas e uma carta ameaçadora que recebeu alguns meses antes. Quando Harry e a sua equipa começam a analisar antigos casos por resolver, descobrem que, ao longo dos anos, no primeiro dia em que nevou, desapareceu um número alarmante de mulheres, com uma característica comum: eram todas casadas com filhos. E quando se vê confrontado com outro caso com as mesmas características, as suspeitas de Harry confirmam-se: não passa de um mero peão num jogo mortífero. Pela frente tem o primeiro assassino em série da Noruega, um assassino tão inteligente, que quase o leva à loucura." Fonte: Wook

25 de novembro de 2013

Acasos

Vieram pela madrugada, e vão ficar no Valle Dourado até aos Reis.


Dallas, again


Num período em que tanto se fala do crime de Dallas, e do democrata e jovem presidente JFK , remeto-me a ler uma entrevista de Ian Rankin, ao jornal espanhol El PAÍS: “Todos tenemos el potencial de convertirnos en monstruos”. 
Deixo também duas sugestões de leitura: O Assassinato de Marilyn Monroe de Donald H. Wolfe, e O Tiro, de Philip Kerr.



24 de novembro de 2013

Coisas de domingo (2)


O jornal françês Libération evoca neste fim de semana o centenário de Philip Marlowe, ou o mundo muito particular do escritor Raymond Chandler. Chapelada ao Libé.

Coisas de domingo (1)


Henri de Toulouse-Lautrec (24-11-1864 / 9-9-1901)

Coisas de domingo

«A Morte Mora no 14.ºAndar», de Pat Mac Gerr, é um romance policial de um novo tipo. Urdido da forma mais original que é possível conceber, prodigiosamente bem contado, intenso e dramático como nenhum outro e, acima de tudo, de uma acuidade psicológica rara, - conheceu, logo que foi editado nos E.U., um êxito sem paralelo. As edições, as traduções em todas as línguas sucederam-se num ritmo vertiginoso. Um dos juris mais exigentes do mundo concedeu-lhe, em França, o Grande Prémio da literatura policial de 1952. «A Morte Mora no 14.ºAndar» bastou para transformar a sua jovem autora (que apesar de muito nova já foi jornalista, directora de uma revista) numa celebridade conhecida em todo o mundo. As traduções deste romance incluem o espanhol, o sueco, o alemão e até o japonês. A Associação Católica Americana concedeu-lhe em 1950 o prémio de O Melhor Romance do Ano. Numa palavra - trata-se de um romance policial que excede de longe tudo o que o leitor mais exigente pode imaginar. Fonte: Da apresentação do nº.68 da Colecção Vampiro, c/ capa de António Costa Pinto.

23 de novembro de 2013

Gastronomia(s)


Restaurante O Chico, S. Manços, concelho de Évora. Fomos numas favas com salada, que acompanharam um tinto (faltou estar bem "aberto" e fresco) do Monte das Servas.

22 de novembro de 2013

O inspector-chefe Roderick Alleyn



"As jovens debutantes suspiram, ansiosas. As mães casamenteiras planeiam minuciosamente cada lanche, baile e jantar. Em Londres, uma nova temporada está prestes a começar.
Mas por detrás de tão enérgica atividade, a alta sociedade está a ser vítima de um crime tão abjeto quanto silencioso. Alguém está a chantagear as mais notáveis famílias da cidade… e essa pessoa também planeia cuidadosamente todos os seus passos.
O inspetor-chefe Roderick Alleyn, ele próprio um aristocrata, move-se suficientemente bem naquele meio para perceber que algo de estranho se passa. Encontrou, até, o aliado perfeito. O seu amigo Lorde Robert Gospell aceitou misturar prazer e dever num dos bailes mais aguardados do ano. E para mal dos seus pecados, o bom lorde descobriu o culpado…" Fonte: Wook.

21 de novembro de 2013

Em português suave


(EX)CITAÇÕES
« Na sua página na rede social no Facebook, a Pepsi na Suécia publicou uma imagem de um boneco amarrado e deitado numa linha de comboio. O boneco tinha as cores da seleção portuguesa e o número 7 na camisola [o número de Cristiano Ronaldo] e a acompanhá-lo podia ler-se a frase: "vamos passar por cima de Portugal". » Fonte: O Jogo.
OUTRAS CONVERSAS
"Doris Lessing morreu hoje de manhã. Tinha 94 anos. Nasceu em Kermanshah, no curdistão iraniano, onde o pai era funcionário do Banco Imperial da Pérsia. A família transferiu-se em 1923 para a Rodésia do Sul (o actual Zimbabwe), onde Doris permaneceu até 1949. Naquela antiga colónia britânica viveu durante 26 anos, tornou-se comunista, casou duas vezes e teve três filhos. Lessing é o apelido alemão do segundo marido. Depois de abandonar África, o segundo marido e os dois filhos do primeiro, tornou-se escritora e feminista. Tinha 30 anos. Em 1954 rompeu com o comunismo. Nos anos 1970 aderiu ao sufismo, talvez por influência do filósofo afegão Idries Shah. Nessa altura passou a escrever livros de ficção científica. A série em cinco volumes Canopus em Argos (1979-1984) é justamente considerada um clássico do género. Entre 1950, ano em que se estreou com a história da relação amorosa entre a mulher de um fazendeiro branco e um criado negro, e 2008, o ano de Alfred and Emily, publicou setenta livros: de ficção (dezassete romances e igual número de colectâneas de contos), ensaio, poesia, teatro e quatro volumes de memórias, entre eles o magnífico Under My Skin (1994), que cobre os anos rodesianos e a dissidência comunista. Ícone do politicamente incorrecto, recusou o título de Dame e recebeu o Prémio Nobel da Literatura em 2007. Vários dos seus livros estão traduzidos em Portugal." Fonte: Da Literatura, 7.11.2013;

LEITURAS: Edição/reimpressão: 2010 Páginas: 344 Editor: Editora Guerra & Paz;



MUSICA(S):

19 de novembro de 2013

Futebolada

«Boa noite, Brasil.»


Ao acaso

Três escolhas desta 3ª. feira: o mundo tão particular dos livros, uma viagem a Vinhais, e um gato, no traço incrível de Pablo Ruiz Picasso. 

17 de novembro de 2013

Coisas de domingo

Em 2013 a “Crime Writers Association”, do Reino Unido, celebra 60 anos de atividades, apoiando e promovendo o trabalho de autores de literatura policial, um dos gêneros literários mais populares e com a maior capacidade de se reinventar. Para celebrar a data, a entidade convocou uma comissão de escritores para eleger os melhores do gênero de todos os tempos. O resultado foi o seguinte:

- Melhor autor de todos os tempos – Agatha Christie



- Melhor livro de todos os tempos – “O assassinato de Roger Ackroyd” de Agatha Christie 

Melhor série de livros policiais – Sherlock Holmes


Coisas de domingo

Agatha Christie na cozinha de sua casa, na Inglaterra, em 1950. Ela era fã de pratos simples, como pães e omeletes (Foto: Popperfoto/Getty Images)


"Agatha amava cozinhar desde a infância – algo incomum para uma moça classe alta britânica, que cresceu cercada por cozinheiras. Em 1901, quando seu pai morreu, ela tinha apenas 11 anos. Enquanto toda a família foi para o funeral, ela procurou conforto na cozinha. Foi lá que Agatha passou o dia, ajudando a empregada da família a preparar o jantar. A comida também trouxe conforto quando seu primeiro marido pediu o divórcio. Nos primeiros dias após a separação, ela perdeu o apetite. Pouco depois, fez uma viagem à cidade turística de Harrogate e passou dez dias comendo tudo o que pôde. A depressão foi derrotada a golpes de garfo." Fonte(s):  A cozinha das escritoras – Stefania Aphel Barzini e A Casa Torta (blogue).

16 de novembro de 2013

A melhor de sempre

Lido no Twitter: El asesinato de Roger Ackroyd' Agatha Christie elegida mejor por Asociación Británica de Escritores de Novelas Policiacas. Fonte: Jordi Valero in


15 de novembro de 2013

Lugar de culto


A Cozinha do Manel na Revista Sábado de 14 de Novembro de 2013(Anexo Tentações)

14 de novembro de 2013

Em português suave


OUTRAS CONVERSAS

"Já existem 38 mil canais no Meo Canal; um terço dos pneus analisados num estudo recente da ACAP estavam em más condições para circulação; um aluno com seis anos de idade, de uma escola de Mangualde, foi suspenso depois de morder um colega; uma escola de Gaia, construída há dois anos e que teve um custo de seis milhões de euros, já precisa de obras de reparação urgentes; na Guarda a mãe de um aluno que tinha sido repreendido por mau comportamento agrediu a professora que fez a repreensão, a qual teve de receber tratamento hospitalar; o numero de refeições diárias fornecidas nas cantinas sociais aumentou 25% para 49.150 por dia; há mais de 12 mil casais em que nenhum dos membros tem trabalho; o Ministério Público decidiu que não houve falsificação dos documentos apresentados por orgãos de comunicação que indicavam a participação de Pais Jorge, ex-secretário de Estado deste Governo,  na negociação de contratos swap pelo Citigroup com o Governo de Sócrates; por falta de capacidade do servidor interno da organização, inspectores da Judiciária estão a ser aconselhados a guardar dados dos seus inquéritos nos seus computadores pessoais." Fonte: Manuel Falcão, in A Esquina do Rio.

EXCITAÇÕES

"Biografia completa: essa impossibilidade." Fonte: Twitter repimlis.


NOTÍCIAS QUE GOSTO


LIVRO(S): N.º 66 da Colecção Vampiro, c/ capa de Cândido Costa Pinto.



13 de novembro de 2013

12 de novembro de 2013

Lembrete aos incautos.


Leiria, Lg. Manuel de Arriaga.


11 de novembro de 2013

Aniversário(s)


Fiódor Mikhailovich Dostoievski 11 de novembro de 1821 Moscou , Império Russo.


Um conservador à moda antiga


Páginas de Melancolia e Contentamento reúne as crónicas que António Sousa Homem escreveu para o Correio da Manhã, entre 2011 e 2013, e refletem uma vez mais o olhar deste cronista, residente em Moledo, sobre Portugal e os portugueses. São crónicas marcadas pelas suas perspetivas surpreendentes, mas também sempre matizadas com uma forte ironia.
A citação seguinte é disso exemplo: «Um dos meus irmãos (somos cinco) é astrólogo. Enverga a carteira profissional com denodo e algum desconforto há algumas décadas, provando a qualidade das palavras de Churchill, para quem a política era a arte de fazer previsões sobre «os próximos anos» e de passar «os próximos anos» a explicar por que razão as coisas não se passaram como estava previsto. O leitor já adivinhou que, por detrás do tom jocoso da primeira frase se esconde outra profissão, afinal, não menos desconfortável - a de economista.» Fonte:Wook.

10 de novembro de 2013

Coisas de domingo



«Até que ponto um único assassinato pode iluminar a crise moral em que se encontra o país?
6 de julho de 2012. Henrique Monroe, inspetor-chefe da Polícia Judiciária, é chamado a um luxuoso palacete de Lisboa para investigar o homicídio de Pedro Coutinho, um abastado construtor civil. Depois de interrogar a filha da vítima, Monroe começa a acreditar que Coutinho foi assassinado ao tentar defender a perturbada adolescente do violento assédio sexual de algum amigo da família. Ao mesmo tempo, uma pen que o inspetor descobre escondida na biblioteca da casa contém alguns ficheiros com indícios de que a vítima poderá também ter sido silenciada por um dos políticos implicados na rede de corrupção que o industrial montara para conseguir os seus contratos.
Tendo como pano de fundo o Portugal contemporâneo, um país traído por uma elite política corrupta, que sofre sob o peso dos seus próprios erros históricos, Richard Zimler criou um intrigante policial psicológico, com uma figura central que se debate com os seus demónios pessoais ao mesmo tempo que tenta deslindar um caso que irá abalar para sempre os muros da sua própria identidade.» Fonte:Wook.

9 de novembro de 2013

Postais


Recebi na caixa do correio (físico) um belíssimo postal com os motivos do Bonfire no Sussex (Inglaterra). Trata-se de fogueiras e motivos festivos - pré noite das bruxas, com muito de copos à mistura. Dá pelo título de Fletching Bonfire, o traço é de Lorna Holdcroft. Gostei.

8 de novembro de 2013

Clássicos policiários

As sempre belas "capas" da mítica Colecção Vampiro.

5 de novembro de 2013

Um mundo (muito) particular


Pelo traço de Franco Mattichio.

4 de novembro de 2013

Em português suave


(EX)CITAÇÕES

«Bicicleta paga mais imposto que carro no Brasil.» Fonte: Jornal O Globo no Twitter.

«um filósofo pode sem qq dúvida ser má pessoa, até 1 monstro. o q ñ s espera dele é q seja tão incrivelmente burro e desajeitado» Fonte: fcancio no Twitter.

OUTRAS CONVERSAS

«[...] A política portuguesa chegou a um ponto de imbecilidade e descaramento em que já acha fácil enganar o país. Não engana.[...] Até 2011, o PSD foi uma embrulhada de facções pessoais, sem ideologia, sem doutrina e sem estratégia. Quando Pedro Passos Coelho chegou (às costas de algumas dessas facções), veio presidir a um partido que se tornara numa espécie de federação de municípios só ligada por interesses pouco confessáveis, na melhor hipótese, e, na pior, pelo medo da polícia. [...]» Fonte: Vasco Pulido Valente, in Público.

LEITURAS: N.º 65 da mítica Colecção Vampiro c/ capa de Cândido Costa Pinto.

MÚSICA(S), ainda e sempre o intemporal Lou Reed.

3 de novembro de 2013

Coisas de domingo (1)


Coisas de domingo


«Já todos conhecem o detective Charlie Chan, da polícia de Honolulu, cuja reputação tão solidamente se afirmou em casos intrincados, tais como o do Camelo Preto e o Caso Sem Chaves. Mais uma vez ele vai aparecer, envolvido no misterioso assassinato de...um detective famoso, Sir Frederic Bruce, ex-chefe da Scotland Yard. A esse assassinato estão ligados velhas e estranhas histórias, de desaparecimentos e mortes, em três continentes. Casos antigos de vários anos, indícios contraditórios e escassos, os segredos que o experimentado detective arrasta consigo para a morte, constituem uma pesada cortina de mistérios difícil de remover, Charlie Chan vê-se, mau-grado seu, lançado no centro de perturbadores acontecimentos que o forçam a investigar. A inteligência, a subtileza, a paciência, a pertinácia, a penetrante observação e o conhecimento dos homens - são as armas de Charlie Chan. Com elas consegue finalmente vislumbrar e surpreender o que se oculta...» Fonte: Nº. 69 da Colecção Vampiro, Os Mestres da Literatura Policial, Edição Livros do Brasil  Ldª, Lisboa, c/ revisão de António Ramos Rosa e capa de Mestre Cândido Costa Pinto. 

2 de novembro de 2013