31 de março de 2016

Saudade(s)


Gastronomia e literatura(s)



Lembrei-me da parte final do intemporal romance (para mim de século) OS MAIAS, do genial Eça de Queirós. 
Carlos Eduardo e João da Ega vão apanhar um amarelo (leia-se eléctrico) para procurarem uma refeição a gosto! Essa mesmo, ervilhas com ovos escalfados. Faço do meu prato, a escolha deles, brindando a ambos que na mesa - e bem regada - puseram para trás das costas, desgostos e afins. 

30 de março de 2016

Clássicos policiais


SIMENON, Georges
Maigret e a condessa / Georges Simenon ; trad. J. Lima da Costa.- Lisboa : Livros do Brasil, 1995.- 178, [5], VII p. ; 16 cm. - (Vampiro ; 581)
Título original: "Maigret au "Picratt's".
ISBN 972-38-1493-5


FICÇÃO POLICIAL
Fonte: Centro de Documentação da PJ (monografia)

24 de março de 2016

Tribos

Durante muitos anos, a minha tribo preferida foram os Sioux. Anos mais tarde, passei também a pertencer a outra mais universal - o futebol. Devo a este feiticeiro de nome Johan Cruyff muitas vitórias, ilusões e gestos nobres. No céu a partir de agora joga-se futebol de carácter. Coisa rara!

22 de março de 2016

Quotidiano(s)


O velho Capitão Haddock sempre teve as suas razões.

21 de março de 2016

Acasos

Alta de Lisboa, Lisboa, pelas 03:00 pm. Primavera a chegar!

Em português suave


 As palavras e os gestos não têm dia(s).

Clássicos policiários



19 de março de 2016

Revolver passados

Não se gosta de automóveis, por mero acaso...Colocaram-me para o retrato, ao centro num trio que o tempo separou, mas aquele prólogo no Sítio da Nazaré, será sempre inesquecível. Aos trambolhões no banco de trás, com segundas e terceiras a fundo. Momentos que se gravam na memória, como uma imagem a preto e branco. Até sempre!

Escapada(s)

Tento uma escapada ao eremitério. Estarei atento ao outro lado do Mar e ao que vai no quotidiano, por terras de Vera Cruz - mais que esperado o colapso do absolutismo petista. Os velhos hábitos de tomar o Palácio de Inverno, seja pela porta da frente, ou através do cofre, falando em nome do Povo/Povo, mas desejando/vivendo como os que dizem ideologicamente combater. Filmes série C por demais gastos, somado o mau gosto e a inexistência de carácter.

18 de março de 2016

Em português suave


Angola, 1958 - um Citroen 2 cavalos numa barcaça. 

14 de março de 2016

13 de março de 2016

12 de março de 2016

Em português suave


"Na década de 80/90 perdi-me algumas vezes (sem mapas e sequer pensar em GPS) na minha bela pátria, bem como na imensa Espanha. Citando o intemporal Ruben A. direi, «que o Mundo à minha procura» sempre teve outros chamamentos, que um bar denominado de Jamaica, ou suas proximidades. As aventuras à Corto Maltese, foram no conhecer (bem) a gastronomia Minhota e do Além Tejo, os miradouros de Miguel Torga, a poesia de Pedro Homem de Melo, e somei-lhe ainda as terras de Quixote e seu acólito. Foram (são) as minhas coordenadas, para começo/fim desta viagem."

9 de março de 2016

Em português (muito) suave


O palacete de Belém, mais conhecido pelo das Leoneiras, muda hoje de inquilino. Não sendo republicano, logo céptico em relação ao regime, sinto apesar de tudo alguma satisfação pela mudança. Pelo menos haverá arejo, o novo personagem sabe comunicar, lê livros/jornais e ouve música. Só pode começar um ciclo novo, finda assim uma época gelatinosa, de cinzentismo hipócrita, de decisões e converseta mais que esperada. Péssimo! Aquele que hoje se ausenta, dele não terei saudades. Foi sempre por demais previsível.

8 de março de 2016

Bons começos


À boleia de Marina Payán via facebook.

7 de março de 2016

Futebolada



Aquilo de ontem para os lados da Pedreira - SCB 3 - FCP 1 - não se trata de um Porto Velho, mas antes de uma mistela, dizendo-se de D.ª Antónia (óbvia ofensa à senhora), um sobejo do nada, vulgo Lopetegui, que o Presidente e a SAD do meu clube - pessimamente aconselhados - subscreveram. Não se queixem.

6 de março de 2016

Em português suave e muito céptico


Sou solidário com todas as vítimas do despotismo de guerras religiosas ou ideológicas, mas sou duplamente solidário com os portugueses (as) que são vítimas das desigualdades que o nosso regime têm produzido. Quero com isto dizer que serei sempre solidário com as vítimas da chamada primavera árabe, mas jamais serei um cidadão silencioso, quando sei/vejo concidadãos portugueses atirados para mitras pós-modernas, ocupações do faz de conta, porque sem trabalho, e que os nossos impostos sejam para salvar banqueiros sem carácter. Quando se der a mão solidária a alguém, a mesma jamais poderá faltar cá dentro. Faltando, direi apenas isto, " falsos beneméritos, que teimam esconder os seus para debaixo do tapete. "

5 de março de 2016

2 de março de 2016

Em português (muito) suave


Somos um país de Brancos Costumes. Fala a Bastonária dos Enfermeiros, e caí o carmo e a trindade, mas a inquisição quanto ao livro Alentejo Prometido, de Henrique Raposo, não é de somenos importância. O faz de conta que nunca existiu, persiste. Temer um fantasma, guardá-lo no armário é o correcto na vida que se quer comezinha. Os velhos do antigo Café Portugal (Santarém) onde se jogava xadrez e degustava em tempos de antanho um belo bife, costumavam dizer «o melhor que o dinheiro têm, é poderes comprar SEMPRE a tua liberdade.»