28 de fevereiro de 2017

27 de fevereiro de 2017

25 de fevereiro de 2017

Clássicos policiários


Alfarrábia: tropeço bom no n.o 119 da icónica colecção Vampiro. A capa belíssima têm o traço de Lima de Freitas. Verifico ainda que o anterior "dono" do livro, anotou J J 1957 a tintal azul — penso que a bic cristal pela forma que a folha ficou marcada.

23 de fevereiro de 2017

Futebolada

Na noite de ontem, em três imagens. Escrito é assim: um Porto de cálice vazio e a fingir de meio-cheio (em equipamento foleiro e alternativo), de triciclo, enquanto outros andavam de Ferrari. Não sou deste Porto comezinho, no encosto lá atrás, sem golpe de asa para matreiramente provocar danos. Tudo aquilo foi deprimente. Pobre do Espírito Santo, completamente perdido num acaso que nunca chegou, ao jovem Soares que nem na bola tocou. Um Porto Vintage de 1958; 1959; 1984; 1987; 2003 ou 2004 por favor. É o que peço  (pagando) entre amigos, ou em momentos de afectos, 


22 de fevereiro de 2017

18 de fevereiro de 2017

Chapelada "noir"


"Espanha, 1950. Num país que ainda procura recuperar dos traumas da guerra, Arturo Andrade é chamado a investigar o misterioso assassinato de uma criança em Pueblo Adentro, uma aldeia a poucos quilómetros de Badajoz, a sua cidade natal, e centro da resistência anarquista da Extremadura. 

Arturo cedo se dá conta de que este crime é apenas a ponta do icebergue de uma bem montada rede de tráfico infantil que fez desaparecer mais de 30 mil crianças. Um elemento fundamental deste sórdido esquema é o Auxílio Social, instituição encarregada de «reeducar» os filhos dos prisioneiros republicanos, derrotados na Guerra Civil. Por detrás, uma teia de interesses que envolve as mais altas esferas do regime.

Com este notável romance, Ignacio del Valle põe a nu a grande mentira de uma certa Espanha franquista, que sob a enganosa aparência de fomentar o progresso do país leva a cabo uma série de crimes atrozes, muitos dos quais passaram incólumes pelo crivo da História." Fonte: Bertrand.

15 de fevereiro de 2017

12 de fevereiro de 2017

Clássicos do policiarismo


"Numa fria e cinzenta manhã londrina de inícios de dezembro, o filantropo Arthur Constant é descoberto morto no próprio leito. O golpe fatal na garganta parece fazer excluir a hipótese de suicídio, mas a possibilidade de se tratar de um assassínio afigura-se não menos remota: o seu quarto encontrava-se fechado por dentro, com corrente presa no ferrolho e janelas trancadas. História de crime em quarto fechado, uma das primeiras do género, O Grande Mistério de Bow faz confluir as vivências de precariedade e luta dos habitantes do bairro pobre de Bow numa intriga engenhosa que culmina com um desfecho absolutamente surpreendente. Único romance policial escrito por Israel Zangwill, publicado pela primeira vez em livro em 1892, este é um texto de estilo vívido e sarcástico que mantém uma espantosa modernidade."

Quanto ao autor,
"Israel Zangwill nasceu a 21 de janeiro de 1864 em Londres. Judeu de origem russa com infância passada num gueto londrino, tornou-se professor de instrução primária e jornalista. Publicou o seu primeiro romance, Motso Kleis, em 1882 e dez anos depois atingiria o seu maior êxito literário com a obra Children of the Ghetto, uma história bem-humorada sobre a comunidade judaica de Londres. O Grande Mistério de Bow, aquele que foi o único romance policial de Zangwill, saiu em 1891, inicialmente nas páginas do jornal The London Star e em livro no ano seguinte, revelando um dos primeiros mistérios de quarto fechado da história da literatura. Com a viragem do século, Zangwill envolveu-se ativamente na luta política, em particular em movimentos ligados ao sionismo e ao sufrágio feminino. Faleceu a 1 de agosto de 1926." Fonte: Porto Editora. 

5 de fevereiro de 2017

Roots Revisited

Quando os apelos da raia chegam de dentro para fora, tenho por hábito ouvir este tipo de sonoridades. Depois ao acaso, pelo gps ou então abrindo o velho mapa Michelin.

2 de fevereiro de 2017

Portugueses incomuns


Esta semana voltei a um cinema, fui reencontrar-me com pedaços da vida de Manuel Teixeira Gomes, porventura o último presidente (culto) da 1.ª república portuguesa. É sabido que o bom homem farto das canalhices políticas, bateu com a porta, e colocou-se ao fresco, numa praia da Argélia. Por ali ficou. Regressei ao cinema numa semana que também se comemora em Portugal o regicídio. Desse atentado terrorista resultou a morte de um Rei e de um dos seus filhos. Em 1910 com o advento da república, o então Rei D. Manuel II partiu para o exílio em Inglaterra onde viria a falecer. Uni dois acontecimentos na vida de dois homens incomuns, e que estimo, pesem as diferenças ideológicas. Por momentos imaginei o reencontro destes dois portugueses, numa esplanada de Bougie (então Argélia Francesa), e o que por certo teriam a dizer um ao outro. Cito Manuel Teixeira Gomes, para começo de boa conversa, « A política longe de me oferecer encantos ou compensações converteu-se para mim, talvez por exagerada sensibilidade minha, num sacrifício inglório. Dia a dia, vejo desfolhar, de uma imaginária jarra de cristal, as minhas ilusões políticas. Sinto uma necessidade, porventura fisiológica, de voltar às minhas preferências, às minhas cadeiras e aos meus livros.»

Intemporal(idades)