31 de janeiro de 2010

COMEMORAÇÕES

O estado português comemora uma data republicana, mas também um centenário. O que se deveria comemorar é muito mais sério que uma revolta corporativa. Por isso, vejo com lamento um país evocando um regime que apenas é democrático, desde o 25 de Abril de 1974. Acredito sinceramente que Portugal fará o acerto com a sua história.

COISAS DE DOMINGO

"Quando Philip Marlowe conhece Terry Lennox, este encontra-se numa situação deplorável. Levado por um palpite certeiro de que aquele homem ia meter-se em problemas, o detective resolve ajudá-lo... Mais tarde Marlowe é preso, acusado de cumplicidade no assassínio da riquíssima herdeira com quem Lennox estava casado.
Raymond Chandler (1888-1959) foi um dos autores que teve uma influência decisiva sobre a literatura policial em termos modernos, especialmente pelo estilo de escrita que ainda hoje caracterizam o género. O Imenso Adeus é um dos seus romances mais conhecidos e um grande clássico do policial. Foi galardoado com o prémio Edgar para melhor romance, em 1955, e deu origem a um filme de Robert Altman, realizado em 1973."
Fonte:Editorial Presença

30 de janeiro de 2010

29 de janeiro de 2010

SALINGER

"Para alguma gente, J.D. Salinger já tinha morrido há muito pela simples razão de que se recusava a aparecer em público. Afastado das luzes, o autor de The Catcher in the Rye foi mais importante para a transformação dos costumes, da cultura e da vida de milhões de pessoas, do que muitas pantomineirices das causas fraturantes desta época de espetáculo. Quem leu The Catcher in the Rye compreendeu melhor as mudanças na sociedade do que folheando ideias feitas. Vem tudo lá: a solidão das famílias, a febre dos inadaptados e uma linguagem que foi absolutamente revolucionária. Salinger, ao contrário dos políticos, sabia que as revoluções não se fazem com revolucionários (geralmente profissionais) mas com revoltados. É esse o segredo dos autores que mudaram a vida de milhões de leitores."
Fonte:A Origem das Espécies.

PORTUGÛES SUAVE


OUTRAS CONVERSAS
"Comemoram-se (...) os 150 anos do nascimento de Anton Tchekhov. É uma das figuras mais enigmáticas da grande literatura russa, que praticamente desconhecemos – e o autor atento às pequenas coisas, o que fez dele um contista exemplar e um dramaturgo minucioso. O que mais me apaixona na sua vida é a viagem incompreendida que inicia aos 30 anos e que o levou à ilha de Sacalina (o mais longínquo dos territórios do desterro russo) e a Vladivostoque, primeiro, e ao Sri Lanka depois. No regresso (por Odessa) – e só então – tornou-se um grande escritor, disponível para prestar atenção aos personagens que desenhou com pluma trágica e melancólica. Se Tolstoi é o gigante das epopeias ou dos dramas familiares, Tchekhov foi um criador miniaturista, impopular e no fio da navalha."
Fonte:Crónicas de Francisco José Viegas.
UM LIVRO
"DIÁRIO DE UM LOUCO" - Nicolau Gógol - Assírio & Alvim, Novº. 2002;
OUTRAS MÚSICAS EM LP
"Small Change" - Tom Waits - Elektra/asylum Records - 1976;

27 de janeiro de 2010

25 de janeiro de 2010

OUTROS OLHARES

Honoré Daumier (reading of a poem)1857/58

24 de janeiro de 2010

COISAS DE DOMINGO

Filho do filósofo espanhol Julián Marías Aguilera, passou parte da sua infância junto com a sua família nos Estados Unidos da América. É sobrinho e primo, respectivamente, dos cineastas Jesús Franco e Ricardo Franco com quem colaborou na juventude traduzindo e escrevendo guiões e, inclusivamente, participando como figurante em algumas longas metragens. Licenciou-se em Filosofia e Letras pela Universidade Complutense de Madrid.
Em 1970 escreveu o seu primeiro romance intitulado "Los dominios del lobo", o qual viria a ser publicado no ano seguinte. Entre a escrita e a publicação desta primeira obra conheceu o escritor
Juan Benet, com quem iniciou uma grande amizade, e que constitui uma figura chave na sua vida pessoal e literária.
Entre 1983 e 1985 passou a leccionar Literatura Espanhola e Teoria da Tradução na
Universidade de Oxford, no Reino Unido. Envolveu-se na mesma actividade em 1984 no Wellesley College, em Boston, EUA e entre 1987 e 1992 na Universidade Complutense de Madrid.
Em
1988 lançou o romance "Todas las almas". Apesar de ser uma obra de ficção, narra a história de um professor espanhol que dá aulas em Oxford, o que resultou no equívoco de se confundir o personagem do livro com o próprio autor.
O romance "Corazón tan blanco", lançado em
1992, alcançou um enorme sucesso junto do público e da crítica, resultando na sua consagração definitiva como escritor. Este livro foi traduzido para dezenas de línguas garantindo também o reconhecimento internacional do autor. O famoso crítico alemão Marcel Reich-Ranicki classificou Javier Marías como um dos mais importantes autores vivos a nível mundial. Sucesso similar foi alcançado pelo romance publicado em 1994, "Mañana en la batalla piensa en mí", recebendo prémios na Europa e nas Américas. Especialmente estas duas obras têm sido catalogadas, por muitos, entre os clássicos da literatura castelhana.
Em
2002 iniciou a publicação do que alguns consideram ser a sua obra mais ambiciosa, "Tu rostro mañana". Apesar de não estar relacionado directamente com outros dos seus anteriores livros, existe uma ligação com alguns personagens, especialmente o narrador, do romance Todas las almas que Marías havia lançado em 1988. Devido à sua extensão, superior a 1.500 páginas, Marías decidiu publicá-lo em três partes, intituladas respectivamente, Fiebre y lanza, em 2002, Baile y sueño, em 2004 e Veneno y sombra y adiós, em 2007. Em Portugal, esta última obra foi lançada sob o título "O teu rosto amanhã", estando publicado o primeiro volume "1. Febre e Lança". No Brasil, este primeiro volume foi publicado em 2003 pela Companhia das Letras São Paulo, que publicou ainda, em 2008, o segundo, (vol 2.) Dança e Sonho.
Galardoado com diversos prémios nacionais e internacionais, em
1997 recebeu o Prémio Nelly Sachs, por muitos considerado a antecâmara do Prémio Nobel da Literatura. Em 2006 foi eleito membro da Real Academia Española de la Lengua, lugar que havia declinado anteriormente devido ao facto do seu pai já ocupar um lugar na instituição.
Hoje, Javier Marías é considerado um dos escritores vivos mais importantes da
língua castelhana. Os seus artigos de imprensa têm tido grande influência na cultura tanto em Espanha como na América Latina, sendo publicados em jornais tais como "El País", "El Semanal" e a revista mexicana "Letras Libres". Apesar do enorme sucesso, Marías tem sido alvo de algumas críticas negativas que o consideram "pouco espanhol". Desde 1971 já escreveu mais de trinta obras, entre romances, ensaios e colectâneas de artigos e contos. Os seus livros já foram traduzidos em mais de trinta idiomas e venderam mais de quatro milhões e meio de exemplares em todo o mundo.
Fonte:wikipédia

22 de janeiro de 2010

21 de janeiro de 2010

PORTUGUÊS (NADA) SUAVE



(EX)CITAÇÕES

«De acordo com o "Record", depois de separados, Liedson terá deixado o balneário dizendo: "É ele ou eu!".»
Fonte:http://desporto.publico.clix.pt/noticia.

20 de janeiro de 2010

OUTROS OLHARES

"The Collector" (1857-63) - Honoré Daumier

18 de janeiro de 2010

17 de janeiro de 2010

COISAS DE DOMINGO

Ian Rankin estreou-se como romancista, mas o sucesso chegou quando começou a escrever histórias de crime. Os livros mais vendidos deste autor nascido em 1960, na Escócia, têm como protagonista o inspector John Rebus, um polícia em atrito permanente com os seus superiores hierárquicos e considerado pelo seu criador uma espécie de alter ego dele próprio. Na obra presentemente em apreciação, Uma Questão de Sangue, Rebus, assessorado pela sua grande amiga Siobhan, também ela da polícia, demonstra mais uma vez que a rebeldia não o impede de ser um excelente detective. Neste livro, datado de 2003 e o décimo quarto de Ian Rankin, a personalidade sui generis do inspector policial é explicada por um passado violento nas forças armadas, o que permite ao autor dar largas à sua faceta anti-militarista: a intriga é pretexto para fortes críticas ao exército britânico, pela forma como treina as suas forças especiais, cujos membros são considerados assassinos em potência, “bombas que ninguém se lembra de desactivar”, quando regressam à vida civil. A história inspira-se, de algum modo, no massacre de Dunblane, acontecimento que traumatizou a Escócia, quando um antigo chefe de escuteiros, de 52 anos, matou 16 crianças de uma escola primária daquela nação britânica, a 13 de Março de 1996, suicidando-se a seguir. Uma questão de sangue começa também com um múltiplo homicídio numa escola, em Edimburgo, seguido do suicídio do criminoso, um ex-militar, cujos motivos John Rebus está decidido a desvendar. Para isso, tem que contar com a feroz oposição do exército, que tudo faz para manter secretos esses motivos. O desfecho é totalmente inesperado. Uma questão de sangue é um romance muito interessante a vários títulos, um dos quais a forma inteligente como o autor questiona o problema da violência nas sociedades actuais.
Fonte:LEITURA@GULBENKIAN

15 de janeiro de 2010

UM (SER) PORTUGUÊS


"Este livro é o retrato da vida de um D. Quixote, de um Santo Condestável, um homem de aventuras e tragédias que comandou expedições por terras desconhecidas em Angola, combateu em Moçambique e voltou a Portugal para fazer política e desafiar a República em incursões românticas que iriam restaurar a monarquia. Anglófilo, monárquico, inimigo de Salazar e por ele exilado em Granadilha, nas Canárias, Henrique Paiva Couceiro é um herói português que, no dia em que entrou para o quadro de oficiais do exército, foi preso por dar cinco tiros num civil desarmado para vingar um insulto habitual dirigido a sua mãe em pleno Chiado." Fonte:http://www.portaldaliteratura.com

13 de janeiro de 2010

PORTUGUÊS SUAVE

OUTRAS CONVERSAS

"Conheci-o há uns anos e conversámos longamente durante uma viagem (a Moçambique) em que tirei as minhas dúvidas sobre como se pode ser guarda-redes de futebol (e dos melhores) e avançado de hóquei em patins (dos melhores), além de reconstituir o mais famoso dos seus jogos, quando partiu um braço depois de um choque com Matateu (do Belenenses) e, logo a seguir, marcou um golo de baliza a baliza. Vicente, irmão de Matateu, explicou-me que não foi por sorte; ele viu o trajecto da bola a dirigir-se para a baliza. Um atleta. Alto, largo, elegante, humilde. Acúrcio morreu este fim-de-semana."Fonte:http://origemdasespecies.blogs.sapo.pt/

OUTRAS MÚSICAS

"AURA" - Miles Davis, 1989 CBS Records


UM LIVRO

"O Arrepio" - Ross Macdonald - Caminho policial, Lisboa, Novº. de 1985


11 de janeiro de 2010

10 de janeiro de 2010

COISAS DE DOMINGO

Um livro que nos fala de um "matador de toros" mas também de um mito - Juan Belmonte.

Manuel Chaves Nogales e Leslie Charteris partem assim na procura desse jovem trianeiro (Bairro de Triana, Sevilha) que desejou ultrapassar a fama de Frascuelo, mas também de Espartaco. Note-se: O livro foi escrito nos finais de 1935.

Uma investigação séria para quem gosta de perceber os segredos e magia da tauromaquia, mas também da sorte integral. Um mundo tão particular e de seculares histórias, mas ainda e felizmente com a soma de enormes paixões.

O século XX inicia-se em termos da «fiesta» com a alternativa de Belmonte (1913) e cruza-se com a trágica morte de Joselito, em 1920 - uma cornada fatal em Talavera. Os roteiros e os acasos, do chamado "Verão Perigoso". Palavras sábias de Dom Ernesto Hemingway proferidas anos mais tarde.

Juan Belmonte deixaria os ruedos apenas em 1936, e sobreviveu a uma quase "profecia" - a morte na arena.

Ainda um detalhe nesta biografia a duas mãos. Um dos autores assina por Leslie Charteris. Ele mesmo, o criador d' O Santo. Lembram-se de Roger Moore e da série televisiva?

8 de janeiro de 2010

7 de janeiro de 2010

"O MESTRE"

José Maria Pedroto

"Volta às Antas em 1976 para vencer dois Campeonatos (1977-78 e 1978-79) e uma Taça de Portugal.
Falha o «tri» e sai na confusão do "verão quente". Passa a treinar o Vitória de Guimarães, onde esteve 2 épocas, obtendo um 4º e um 5º lugar. Com ele esteve Artur Jorge.
Pedroto regressa ao FC Porto já com
Pinto da Costa como presidente. Nesse período ainda venceu uma Taça de Portugal e foi finalista da Taça das Taças. Pedroto e Pinto da Costa criaram as bases para a série de grandes êxitos que se seguíram e que culminaram com a vitória na Taça dos Campeões Europeus. Ao "leme" estava o seu discípulo Artur Jorge, um dos dois treinadores portugueses campeões europeus de clubes, a par de José Mourinho, em 2003/04, também ao serviço do FC Porto."

PORTUGUÊS SUAVE


EXCITAÇÕES
«Já começaram as negociações entre o Turismo de Portugal, a Câmara de Lisboa e a UEFA para que o FCPorto - Arsenal se realize na Capital. É injusto que um evento desta dimensão se realize no Porto... os lisboetas também querem ver os jogos da Champions!»
Fonte: mensagem recebida via mail.
OUTRAS CONVERSAS
«Não sabemos se Jorge Luis Borges escreveria de maneira diferente caso não tivesse cegado. O que ele teria lido. Como ele teria amado Buenos Aires, onde nasceu e viveu. Como ele teria amado Genebra, onde morreu. A cegueira, que é um dos nossos grandes pavores, foi total em Borges aos cinquenta anos. Em Louis Braille, cujo centenário se assinalou ontem, foi aos três anos – a criação de um alfabeto ou código para cegos constituiu uma das grande aventuras da humanidade e merece ser relembrado como um avanço indiscutível na nossa sensibilidade ao sofrimento dos outros. Braille imaginou o seu código associando-o à linguagem musical, o que já diz muito da beleza desconhecida que ele transporta. Com a obra de Braille ficámos, todos, mais humanos. Mais sensíveis. Visíveis.»
Fonte:Crónicas de Francisco José Viegas,http://fjv-cronicas.blogspot.com/
UM LIVRO
"Mistério em Chinatown" - William C. Gordon, Dom Quixote (Ficções/Policial)1ª. edição, Outubro de 2007;
OUTRAS MÚSICAS, JAZZ EM CD
"Slo Sco" Best of the Ballads - John Scofield - 1990 Gramavasion Inc.

5 de janeiro de 2010

ALBERT CAMUS

Datas: Fez ontem meio século, que Albert Camus nos deixou. É curioso o facto, de em França o nome de Camus ser incontornável no debate actual «o que é ser Françês». Da esquerda à direita, todas as forças reivindicam um pedaço do autor d' O Estrangeiro.
Mais que a chamada «espuma dos dias» importa conferir a mensagem contida num dos livros, deste argelino do Mundo.
No livro, «O HOMEM REVOLTADO» vinha o aviso, mas também um olhar particular quanto à génese humana. "As revoluções tendem a procriar líderes mais déspotas que os seus antecessores". É sabido que Sartre não gostou e entrou na polémica. Meio século depois o «match» inclina-se para esse visionário, fora e dentro do seu tempo. Albert Camus sabia do que falava.

4 de janeiro de 2010

OUTROS OLHARES

Jillian Tamaki

Notas de viagem:com a devida vénia, para o silêncio dos livros.

3 de janeiro de 2010

COISAS DE DOMINGO

"Mission Impossible (Missão Impossível) foi uma série de televisão dos Estados Unidos da América que relatava as missões de uma agência governamental secreta conhecida como Impossible Missions Force. Foi para o ar de 1966 até 1973 pela rede CBS. Durante a maior parte da série, Peter Graves representou o líder desta agência, Jim Phelps. Graves foi o único ator do elenco original a participar do relançamento da série nos anos 80, Mission: Impossible (série de 1988), desta vez, exibida pela rede ABC. Na primeira temporada, a equipe foi chefiada por Dan Briggs, interpretado pelo ator Steven Hill."
Fonte:Wikipédia

2 de janeiro de 2010