25 de maio de 2016

Clássicos policiários

Seguindo o rasto do Comissaire Jules Maigret


23 de maio de 2016

Venenos e afins



"Harriet Vane é uma talentosa autora de romances policiais. Os seus enredos - em que "usa" generosas quantidades de veneno - são populares e fazem dela uma mulher independente. Ou melhor, faziam… Harriet está agora presa, acusada de assassinar o noivo que, curiosamente, morreu envenenado, numa tragédia que parece reproduzir à letra uma das suas obras. Não ajuda nada o facto de ela, na altura da morte de Philip, ter arsénico em casa. Todos os indícios apontam para a sua culpa. Harriet Vane corre o sério risco de morrer na forca.

Por sorte, um membro do júri não está convencido.
E Lord Peter Wimsey, cujo comportamento perante a ré é ainda mais extravagante do que em circunstâncias normais, também não. Juntos, tentarão provar a inocência da jovem. Mas o tempo escasseia, e o nó da corda parece apertar-se a cada dia que passa... "Fonte: Wook. 

21 de maio de 2016

Clássicos policiários



"Charlie Chan, o simpático sargento da polícia de Honolulu, nunca considerou acima de toda a suspeita alguns acontecimentos ocorridos no Rancho do deserto do multimilionário P.J. Madden. De facto, reinava nele uma atmosfera muito pesada, talvez devido ao nervosismo do proprietário que aguardava ansiosamente a entrega do valiosíssimo colar de pérolas dos Phillimore por ele adquirido. E chega então a vez de Tony, o papagaio chinês gritar. «Socorro! Socorro! Agarrem o assassino! Largue esse revólver! » Mas como Tony era incapaz de inventar, limitando-se a repetir fielmente o que escutava, podia tornar-se incomodativo para alguém...que resolveu calá-lo para sempre. Estes os ingredientes aliciantes da mais famosa investigação conduzida pelo inesquecível Charlie Chan." Fonte:Clássicos policiários - o n.º 566 da intemporal Colecção Vampiro c/ capa de António Pedro. Ano 1994. 

18 de maio de 2016

Concertos



Chegou o convite para ir ver The Boss. Agradeci, mas não vou. Não me revejo num tempo que fatalmente não parou. Oiço (divulgo) música mais intimista. Lembro-me dos Maestros que nos ruedos perdem o sítio aos touros, ou os que sendo contistas, contam sempre uma história de enredo semelhante. Virei o relógio com os ponteiros ao contrário. Deixou de fazer sentido. A todos os que vão "curtam" as grandes músicas, eu ouvirei noite dentro um dueto: Joe Pass & NHOP em Lp "Chops" datado de 1978 com 50:57m de absoluta intimidade.

Clássicos policiários


Eis outro belo exemplo da mítica Colecção Vampiro. Trata-se do n.º 206 c/ capa (belíssima) no traço do Mestre Lima de Freitas. A tradução é de Irene Fernanda. Para adensar o mistério estes livros não vêm datados, nem citando o ano da tradução ao original. No caso em apreço, creio ser de 1958. Bela colheita!

15 de maio de 2016

Clássicos policiários

Alfarrábia(s): foi em cheio a "caçada". Trata-se do nº. 115 da mítica Colecção Vampiro c/ capa do Mestre Lima de Freitas e tradução de Mascarenhas Barreto.

13 de maio de 2016

Eremitério(s)


O comum matusalém ainda que no seu eremitério, gosta de saber novidades da cidade Luz. Qual Jacinto, saindo de Tormes e regressado por dias breves à Place Blanche.

12 de maio de 2016

Dom Camilo

Talvez um dos mais belos livros de viagens que me foi dado a ler. Faz parte de uma secção muito particular - dos incómodos, dos que gostam da "siesta" e dos "toros". Dos que não gostam de jogos de cintura, para fugir a compromissos. Don Camilo faria ontem 100 anos. Nos seus livros - entre outras coisas - aprendi como se faz uma tortilha com batata, sempre com azeite. Nos ruedos como na vida, exige-se "temple". Nada de margarinas, e muito menos pão e circo.

11 de maio de 2016

Felinidades & afins.


A gata "homeless" recolhida no eremitério do Vale Dourado - faz 3 anos. Não têm saudades da rua, e gosta de olhar para a objectiva. No último Domingo, com o Porto B (Campeão da 2.ª Liga) fizeram-se retratos para memória futura.

10 de maio de 2016

Bons rapazes (take 2)


"COSA NOSTRA é a história da máfia siciliana, a organização criminosa mais famosa em todo o mundo, mas também a mais misteriosa, e que durante muitos anos permaneceu envolta num véu de secretismo e numa aura romanesca, a que não é estranha a sua representação na literatura e no cinema. A obra traça-nos a história desta organização cujas raízes se confundem com a formação do Estado italiano. Aliás, na sua luta pelo poder e pelo controlo, a Cosa Nostra não se coíbe, como as suas acções o comprovam, de enfrentar esse mesmo Estado, seja pelo atentado ou pelo suborno dos seus funcionários, incluindo elementos da classe política." Fonte Wook.

8 de maio de 2016

Bons rapazes



«Estamos aqui reunidos para aceitar um novo membro. Entra, agora, na Honorável Sociedade da Cosa Nostra, a qual não acolhe senão valorosos e leais homens. Tu entras vivo e sairás morto. A pistola e o punhal são os instrumentos através dos quais vives e morres. Na tua vida, a Cosa Nostra vem em primeiro lugar. Antes da família, antes do teu país, antes de Deus. Deves acorrer-lhe assim que fores chamado, mesmo se a tua mãe, a tua mulher ou os teus filhos estiverem no seu leito de morte. Existem duas leis às quais deves obedecer sem restrição: nunca trairás os segredos da Cosa Nostra e nunca violarás ou tocarás na mulher ou nos filhos de outro membro. A violação de uma destas leis acarreta a morte sem julgamento, sem aviso. Ergue o teu dedo para fazer correr uma gota de sangue, pois este simboliza o teu nascimento na nossa família. Doravante seremos um até à morte. Agora, tu és um verdadeiro homem, um amico nostro, um soldato della famíglia.» Texto do discurso de admissão para a Cosa Nostra. Fonte: Wook. 

6 de maio de 2016

Lisboa(s)


Lisboa, creio que Fernando Pessoa gostaria de ver esta cidade — semeada de almas do sonhado 5.o Império. Belíssima, até na chuva que hoje caí. (Nota: Fernando Pessoa pelo traço de Fernando Veríssimo)

4 de maio de 2016

Amadeo


O Sir John Costa foi da velha Albion a Paris, para rever parte da obra do genial Amadeo. Disse, «grande alegria vir a Paris ver o nosso modernista Amadeo! Fez-se Justiça!»
O comum matusalem esteja ou não no seu eremiterio, agradece sempre, novidades vindas para além dos Pirinéus.

2 de maio de 2016

Futebolada & afins


No passado sábado, viajava entre Leiria e Santarém pela estrada "velha" de Alcanede. Gosto dos caminhos antigos, para conduzir tranquilamente e ouvir telefonia. Aquela hora, os Radicais Livres com Jaime Nogueira Pinto e Ruben de Carvalho são uma baforada de humanidade na Antena 1. Ouvi com gozo falar do Hamlet, do Rei Lear, de tragédias e de Shakespeare. Nem poderia pensar sequer que horas mais tarde, seria um dos autores que o Presidente do meu F.C.P deveria (re)ler. Urgentemente.

1 de maio de 2016

Clássicos policiários


"Altas horas da madrugada e manifestando evidentes sintomas de ter bebido mais do que a conta, a jovem Arlette - artista de strip-tease no Picratt´s, um cabaret situado em Pigalle - dirigiu-se à mais próxima esquadra de polícia. Aqui declarou ter surpreendido uma conversa durante a qual um certo Oscar anunciara a intenção de assassinar uma condessa. Perante a graviade da denúncia resolvem então mandá-la para a P.J., onde o Comissário Maigret e Lucas não concedem crédito às suas declarações, aliás muito imprecisas. Todavia, os factos confirmaram, e até excederam, o declarado pela rapariga, forçando Maigret a instalar uma espécie de quartel-general no Picratt´s." Fonte: Nº. 581 da Colecção Vampiro, Os Mestres da Literatura Policial.