30 de junho de 2013

Coisas de domingo


"Na série de romances em que Anne Perry põe em cena o inspector Thomas Pitt e a sua bem-nascida mulher, Charlotte, Um Morto a Mais em Resurrection Row é um dos melhores, pelo equilíbrio entre a própria trama policial e o retrato impiedoso da sociedade vitoriana.
Já é suficientemente mau que o recém falecido Lord Fitzroy-Hammond tenha sido removido da sua campa, mas quando o mesmo acontece pela segunda vez e outros corpos sepultados começam a surgir de repente, o normalmente imperturbável Pitt fica perplexo. Estará o autor desses actos a tentar esconder um assassínio, ou, pelo contrário, a chamar a atenção para um? A resposta está numa complexa mas perfeitamente lógica amálgama de arte, chantagem, política, pornografia e prostituição." Fonte: Wook.

29 de junho de 2013

28 de junho de 2013

Clássicos policiários


"Em «A Caixa Vermelha», de Rex Stout, estamos em presença de uma novela em que todos os dados são fornecidos ao leitor, podendo dizer-se que este sabe tanto como próprio Nero Wolfe. Assistimos, pois, ao desfiar de um raciocínio empolgante, onde não perpassa a mais leve sombra de truque ou de inexactidão.
A Colecção Vampiro tem, deste modo, a honra de apresentar um romance policial de grande estilo, comparável ao melhor de uma Agatha Christie ou de um Van Dine.Outra coisa não seria de esperar, já que nos propusemos apresentar em tradução portuguesa os melhores livros da literatura detectivesca de todo o mundo.
Estamos certos de que o leitor se vai apaixonar pela figura simpática e bizarra de Nero Wolfe e pela sua personalidade inteligente." Fonte: Nº. 55 da Colecção Vampiro, OS MESTRES DA LITERATURA POLICIAL, Lisboa « Livros do Brasil Lda» Editora. (c/ capa de Cândido Costa Pinto)

27 de junho de 2013

Em português com sotaque

O batuque praticado durante o Brasil do século XIX pintura de Johann Moritz Rugendas
(EX)CITAÇÕES

"viviam com medinho do dia em q "a favela descesse p/ o asfalto". E o q aconteceu: a manifestação mais pacífica e propositiva de todas." Fonte: Andre Vallias in Twitter.

OUTRAS CONVERSAS

"Os analistas convocados pelas televisões, que durante anos (salvo erro, seis) fecharam os olhos ao «mensalão», aos escândalos políticos, aos deslizes da política económica brasileira, aparecem agora felizes porque Dilma prometeu «ampliar a participação popular e os horizontes da cidadania». A ideia de um «plebiscito popular que autorize o funcionamento de processo constituinte específico para fazer a reforma política que o país tanto necessita» é precisamente o marketing de que já se sentia a falta para manter tudo na mesma e ganhar fôlego para preparar a reeleição. Além de haver inconstitucionalidades claras no processo proposto por Dilma (é a «tendência bolivariana» a empobrecer mais e mais a política brasileira), o oportunismo é latente e visa aproveitar o único valor que o PT conhece – o da rua." Fonte: Francisco José Viegas, in A Origem das Espécies.

UM LIVRO

O Caso dos Gémeos Desconhecidos, Ellery Queen. Clube do CRIME, Livros de bolso Europa-América. (Notas das alfarrábia: excelente colheita)

OUTRAS MÚSICAS


26 de junho de 2013

África no coração


"Os Retornados Mudaram Portugal é uma importante síntese dos reflexos causados na sociedade nacional pelo trágico regresso dos portugueses residentes em África nos anos de 1974 e 1975, naquele que constituiu um dos êxodos mais trágicos do Ocidente.
Quase quatro décadas depois, muitas centenas de milhares de portugueses continuam a carregar esse sentimento de amputação, essa saída forçada de uma terra que consideravam sua. Como conseguiram vencer, integrar-se numa sociedade que os olhava com desconfiança e os recebeu com hostilidade? Continuam a trazer África no coração? Esta obra de Fernando Dacosta é porto de abrigo para essas e muitas outras inquietantes perguntas, uma voz dá voz às frustrações, aos anseios, às carências de milhares de outras vozes.
Os Retornados Mudaram Portugal é uma obra de leitura obrigatória para se compreender a sociedade portuguesa actual."
Fonte:Wook.

24 de junho de 2013

Mistério(s) em Madrid


"Lorencito Quesada é um jornalista sem sorte. Sempre agarrado ao seu pequeno gravador Sanyo, colabora no jornal da sua cidade natal, Singladura, que, a julgar pelo que lhe paga, não aprecia verdadeiramente o seu trabalho - os textos de Lorencito são um conjunto disforme de tópicos e frases feitas que ele cultiva como se um verdadeiro estilo se tratasse... 
O misterioso desaparecimento do Santo Cristo de la Greña, padroeiro da cidade, conduz Lorencito à capital espanhola. Para recuperar a imagem do santo, Lorencito terá de decifrar vários enigmas, enfrentar pessoas sem escrúpulos e superar a sua cobardia e inexperiência como detective. 
Madrid, nos princípios dos anos 90, converte-se aqui num cenário, simultaneamente real e fantasmagórico. Uma intriga policial, onde Molina confere um papel preponderante a um registo irónico, transformando esta narrativa de aventuras e desventuras numa versão actual do Cândido, de Voltaire." Fonte:Wook

23 de junho de 2013

Coisas de domingo (1)

Baseado no livro O Bairro da Estrela Polar de Francisco Moita Flores.

Coisas de domingo



"Após um acidente grave, Jerry Burton escolhe a aldeia de Lymstock para convalescer sob os cuidados da irmã, Joanna. Mas a tranquilidade da aldeia vai ser abalada por uma sucessão de cartas anónimas. Afinal, em Lymstock a calma é apenas aparente – a povoação está cheia de intrigas e mistérios – e o caso das cartas, inicialmente pouco perturbador, acaba por assumir contornos de tragédia quando uma das destinatárias aparentemente se suicida. E enquanto o caos, o pânico e a desconfiança se instalam, surge a dúvida: estarão os habitantes a ser vítimas de um psicopata ou de si próprios, dos seus segredos, erros e pequenas infâmias, cuidadosamente guardados ao longo dos anos? A ajuda chegará de onde menos se espera: de uma velha senhora, de visita à aldeia e hospedada em caso do vigário. Nem mais nem menos que Miss Jane Marple." Fonte: FNAC.

22 de junho de 2013

Em português (muito) suave



Valença do Minho, 10-06-2013

21 de junho de 2013

Clássicos policiários



"Hercule Poirot regressa à mansão de Styles, palco do seu primeiro caso. Na casa está reunido um grupo que muito agrada ao Capitão Hastings. O seu choque é, pois, imenso quando Poirot anuncia que, entre eles, se encontra um assassino implacável. Nenhum dos convidados tem perfil de criminoso, muito pelo contrário. Com o passar dos anos, a saúde do detetive deteriorou-se. Será que as suas célebres celulazinhas cinzentas vão desapontá-lo pela primeira vez? 
Cai o pano: O último caso de Poirot (Curtain: Poirot’s last case) foi originalmente publicado em 1975 na Grã-Bretanha, tendo sido editado no mesmo ano nos Estados Unidos." Fonte: Wook.

20 de junho de 2013

Acasos



Recolhimentos nos acasos de um matusalém: Sanxenxo, Galiza.

19 de junho de 2013

Antologia Maigret


"Criação do belga Georges Simenon (1903-1989), o inspetor da polícia francesa Jules Maigret surgiu pela primeira vez em 1931, numa série de romances que conquistaram legiões de leitores do mundo inteiro e revolucionaram a literatura policial. Ombreando com Sherlock Holmes, Hercule Poirot e Philip Marlowe pelo título de investigador mais fascinante da ficção, Maigret é o mais humano entre os seus pares. Homem de poucas palavras, corpulento, pesado, deliberadamente vagaroso, que percorre as ruas de Paris e cidades do interior da França com seus indefectíveis sobretudo e cachimbo, ele tem sempre um olhar atento para os dramas que ligam as pessoas. E é lançando mão do seu conhecimento instintivo da natureza humana que Maigret desvenda os mais inexplicáveis e – por que não? – comoventes crimes.
As 28 histórias curtas reunidas em dois volumes foram escritas entre outubro de 1936 e maio de 1950; portanto, quando o autor já havia publicado os primeiros 19 dos 75 romances protagonizados por Maigret. Pela primeira vez ao alcance do leitor brasileiro, estes contos, apresentados em ordem cronológica de redação, refletem um ponto de mutação a partir do qual recrudescerão, na literatura policial de Simenon, os aspectos pelos quais o principal personagem do autor se tornaria conhecido: os enredos são progressivamente mais voltados à atmosfera e ao drama humano e intensifica-se o tom reflexivo impresso no personagem de Maigret. Também o desvendamento dos crimes cede espaço e importância ao maior envolvimento do protagonista com as pessoas ao seu redor, sejam elas relacionadas ou não ao crime em questão, e a própria idéia de justiça é mais problematizada.Incluindo histórias que posteriormente deram origem a romances, Todos os contos de Maigret fará a delícia de iniciados e não-iniciados: traz a quintessência das aventuras do inspetor francês em algumas das melhores histórias da literatura policial do século XX."  Fonte: http://www.lpm.com.br 

18 de junho de 2013

Em português suave


(EX)CITAÇÕES

"Se existiam dúvidas de que Portugal não merece ter um Presidente da República como ele, desvaneceram-se com o que Cavaco Silva disse neste 10 de Junho." Fonte: Manuel Falcão, in A Esquina do Rio.

OUTRAS CONVERSAS

"Lord Peter Wimsey era desleixado, elegante, aventureiro, corajoso, autodidacta, erudito e um excelente bailarino. Todas essas qualidades ressaltam em livros como O Crime Exige Propaganda,Qual dos Cinco? ou O Mistério do Bellona Club. É, além disso, um dândi ruidoso e mestre do disfarce, vive em Londres, aprecia vinho do Porto – e foi criado por Dorothy L. Sayers, uma figura amável da chamada «literatura policial», nascida há exatamente 120 anos em Oxford, a 13 de Junho de 1893. Na época em que Dorothy L. Sayers começou a escrever policiais (a primeira aventura de Wimsey apareceu em 1921, mas a sua estreia foi na poesia, em 1916), o mais importante era lançar o desafio ao leitor: quem foi? Wimsey descobriria; ele era um génio parecido com Fred Astaire, que conheceu milhões de leitores, todos divertidos pelo seu sentido de humor e pela saudável irresponsabilidade de um lorde britânico." Fonte: Francisco José Viegas, in A Origem das Espécies.

UM LIVRO

"heroísmos não, por favor" - Raymond Carver, estórias, Editorial teorema.

"OUTRAS MÚSICAS" com o intemporal Mickey Spillane.


17 de junho de 2013

Divas(s)


Revolver passados


"Tudo começa num quarto de hotel, em Madrid. Santiago Biralbo, um pianista de jazz, conta a um amigo a história do seu amor por Lucrécia, os seus quinze dias de paixão fulgurante, a partida inesperada de Lucrécia para Berlim... Uma ausência que impede Santiago, agora refugiado em Lisboa, de continuar a tocar a sua música. História labirintica de amor e perdição, este é também um romance que reinventa algumas das referências emblemáticas de Molina, incluindo o jazz e o cinema negro americano. Ele é, afinal, um autor em que a inspiração em modelos tradicionais vai sempre a par de um admirável sentido de experimentação." Fonte FNAC.

16 de junho de 2013

Coisas de domingo



"St. Mary Mead encheu-se de glamour quando a estrela de cinema Marina Gregg escolheu viver na, até então, pacata aldeia. Mas quando uma fã local é envenenada, Marina dá por si a protagonizar um mistério da vida real - secundada por uma performance arrebatadora de Miss Marple, que suspeita que o cocktail letal estava destinado a outra pessoa. Mas quem? E, se estava de facto destinado a Marina, qual era o motivo?
O Espelho Quebrado (The Mirror Crack’d from Side to Side) foi originalmente publicado na Grã-Bretanha em 1962, ano em que seria igualmente publicado nos Estados Unidos sob o título The Mirror Crack’d. Foi adaptado ao cinema em 1980, com Angela Lansbury no papel de Miss Marple, contando ainda com as interpretações de Elizabeth Taylor e Kim Novak. 1992 seria o ano da sua adaptação à televisão, com Joan Hickson como Miss Marple." Fonte:Wook.

15 de junho de 2013

14 de junho de 2013

Crime e frustação


"A jovem Monica Stanton notabilizara-se por ter escrito um romance de amor escaldante e, como gostava de cinema, aceitou com enorme júbilo o convite para se tornar argumentista.
Ignorava, contudo, que seria a vedeta da trama diabólica urdida por alguém, cabendo-lhe desempenhar o papel da...vítima! Por sua vez, William Cartwright era um famoso escritor policial, mas os seus dotes dedutivos teóricos falharam rotundamente quando foram postos em prática. Quanto ao espalhafatoso Sir Henry Merrivale, depressa notou que algo corria mal quando um jarro, supostamente cheio de água, continha, afinal, ácido sulfúrico..." Fonte: Nº. 582 da Colecção Vampiro - OS MESTRES DA LITERATURA POLICIAL - Edição «Livros do Brasil» Lisboa, 1996 (Notas da alfarrabia)

12 de junho de 2013

A outra Pequim



"Janeiro de 1937: Pequim é uma mistura inebriante de privilégios e escândalos, de bares e casas de ópio, de senhores da guerra e corrupção, de rumores e superstições - e o final de tudo isto aproxima-se rapidamente. No selecionado Bairro das Legações, os residentes estrangeiros aguardam impacientemente pelo inevitável. As tropas japonesas já ocuparam a Manchúria e preparam-se para rumar a Sul. Corre o rumor que Chiang Kai-shek e o seu governo instável, que há muito se mudaram para Nanquim, estão dispostos a negociar com Tóquio, abandonando Pequim à sua sorte. Cada dia que passa eleva os níveis de ansiedade tanto para os chineses como para os estrangeiros que se encontram no interior das antigas muralhas da cidade. Numa dessas muralhas, próxima dos perigosos descampados, existe uma enorme torre de vigia - assombrada, segundo os locais, por espíritos raposa, que caçam mortais inocentes. E aí, numa noite fria e amarga, foi largado o corpo de uma mortal inocente. Pertencia a Pamela Werner, filha de um ex-cônsul britânico na China, e quando os detalhes da sua morte são revelados, as pessoas têm dificuldade em acreditar que qualquer ser humano pudesse tratar outro de tal forma. E apesar de os japoneses apertarem cada vez mais o nó em torno da cidade, o assassinato de Pamela choca Pequim. 
Setenta e cinco anos depois destes acontecimentos, Paul French decidiu finalmente dar ao caso o desfecho que lhe foi negado durante todo este tempo (...).
 Fonte : Wook..

10 de junho de 2013

A Barcaça da Morte



"Em A barcaça da morte, Simenon debruça-se sobre um tema e uma ambientação que lhe são caros: a navegação fluvial do Norte da França, com suas eclusas e embarcações puxadas a cavalo, o povo simples regido pela luz do sol, para quem a melancolia dos canais é a perene companhia. É neste ambiente, próximo a uma comporta, que é encontrado o cadáver de Mary Lampson, a mulher de Sir Walter Lampson, um coronel inglês aposentado proprietário do iate de luxo O cruzeiro do sul – embarcação que contrasta com as outras barcaças, tripuladas por gente simples. O que teria Mary ido fazer em terra, em uma noite de chuva, com suas pérolas, jóias e sapatos de camurça, e o que teria acontecido para que fosse estrangulada? O resultado da autópsia vai obrigar o comissário Maigret a adentrar no misterioso mundo das eclusas e comportas." Fonte:Editora Nova Fronteira, Coleção L&PM Pocket (Brasil).

9 de junho de 2013

Coisas de domingo



"Luke Fitzwilliam não deu qualquer importância àquilo que, para ele, não passava de um fantasioso produto da imaginação de Miss Lavinia Pinkerton, a quem acabara de conhecer no comboio e cuja teoria a levava a dirigir-se à Scoland Yard. Segundo a velhinha, as mortes que assolaram a pacata aldeia onde vivia deviam-se à acção de um assassino em série. Mas Lavinia não se ficava por aqui e acreditava conhecer a identidade da próxima vítima: Dr. Humbleby, o médico local. Algumas horas depois, Misss Pinkerton morre vítima de atropelamento. Mera Coincidência? Luke sentia-se inclinado a acreditar que sim… até que ao ler o The Times se depara com a notícia da inesperada morte do Dr. Humbleby.
Matar é Fácil (Murder is Easy) foi originalmente publicado na Grã-bretanha em 1939, ano em que seria igualmente publicado nos Estados Unidos, com o título Easy to Kill. O romance foi, em 1981, adaptado para televisão." Fonte:Wook.

8 de junho de 2013

Clássicos policiários

"Para o agente Jussiaume, cuja ronda noturna conduzia diariamente aos mesmos lugares com poucos minutos de diferença, movimentos de pessoas como aquele estavam tão integrados à rotina que os registrava maquinalmente, um pouco como os vizinhos de uma estação registram as partidas e as chegadas dos trens.
Caía uma neve fina e Jussiaume se abrigara por um momento junto a uma porta, na esquina da Rue Fontaine e da Rue Pigalle. O letreiro vermelho do Picratt’s era um dos raros ainda acesos do bairro e formava como poças de sangue sobre o calçamento molhado." Fonte:http://www.lpm.com.br.

7 de junho de 2013

O sax tenor



Ainda, em português (muito) suave


(EX)CITAÇÕES
“em termos políticos, isto já não é um Governo, é um bando de bandidos”. Fonte: O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local, in Público

6 de junho de 2013

Em português suave



(EX)CITAÇÕES

"Durante o Verão, os areais de Moledo assemelham-se – já o referi nestas crónicas há uns anos – a uma assembleia magna da Academia Nobel. É um momento de felicidade verificar que a competição entre páginas de papel e grãos de areia permanece inalterada desde há anos; os romances de praia deviam ser classificados como a categoria de monumento nacional no seu conjunto, independentemente da sua qualidade ou da forma como são lidos. Fonte: António Sousa Homem, in EM CERTOS ASPECTOS.

"Quem é o responsável pelo esquartejamento da Região de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo. Agora, Santarém depende de Évora. Abrantes de Viseu. Uma vergonha, redonda e enorme desfaçatez." Fonte: Armando Fernandes, in Correio do Ribatejo.

OUTRAS CONVERSAS

"PROVAR - Decididamente estou a fazer revisão da matéria dada - num regresso ao “Apuradinho”, em Campolide, tirei a barriga de misérias com um dos meus petiscos preferidos: pivetes. Para quem não sabe, pivetes são os bocados de rabo de boi, devidamente cozinhados, estufados. No “Apuradinho” pode pedi-los com osso ou desossados, só com a carne a navegar no molho, saborosíssimo. Para a mesa vem um tachinho com os pivetes , acompanhados por puré de batata caseiro. A combinação é fantástica e é um verdadeiro exemplo da arte culinária ribatejana - já que o petisco se fez gente por lá." Fonte: Manuel Falcão, in A Esquina do Rio.

UM LIVRO

O POMBO FUGITIVO, de Donald Westlake. Nº. 83 da Colecção Enigma, Edições Dêagá. (Notas da Alfarrabia)

MÚSICA(S) -  Um clássico.

5 de junho de 2013

3 de junho de 2013

Clássicos policiários


"Otie Beagle e Joe Peel estão zangados um com o outro. Melhor dizendo: Joe tem algumas queixas do seu amigo e patrão. Não pode tomar o pequeno-almoço porque Beagle lhe deve algumas semanas de salário. E a fome aperta. Nada de muito novo, é certo. Na agência destes dois agentes muito especiais, há longos períodos em que os clientes não abundam.
Para grandes males, porém, grandes remédios. Se os clientes não vão até eles,  eles dispõem-se a ir em busca dos clientes. E se nada preocupa estes últimos, se a vida lhes corre sobre rodas, eles podem arranjar maneira de recordar-lhes que os problemas existem ao virar de cada esquina.
Esta forma de angariar contratos é na verdade pouco ortodoxa. E as maneiras pouco convencionais de actuar podem ser um modo de tentar a sorte. De vez em quando, aquilo que pensam ser uma história simples, susceptível apenas de lhes meter nos bolsos demasiado vazios alguns dólares suplementares muito benvindos, complica-se até à absoluta perda de controlo. São as consequências do marketing do crime." Fonte:nº.636 da Colecção Vampiro - Os Mestres da Literatura Policial - Edição Livros do Brasil, Lisboa. Julho/2000.

2 de junho de 2013

Coisas de domingo



"Oito anos na cadeia por assalto a banco não foram suficientes para que Búfalo Maloy esquecesse Velma. Ao sair da cadeia foi direto ao mesmo Florian's bar, onde ela cantava. Precisava ouvi-la dizer: "Malloy querido, esperei por você todos estes anos". Mas o Florian's era agora um bar de negros e ela não cantava mais ali. Muitas coisas mudam em oito anos, menos o seu amor. A qualquer custo ele a encontraria.
Um problema ideal para Philip Marlowe. Ação, perigo, poucos dólares (para Marlowe, claro) e muito risco. Afinal ele era um cara durão, uma parada indigesta, mas tinha um defeito; no fundo, era um sentimental." www.lpm.com.br.

1 de junho de 2013