31 de agosto de 2015

Agatha Christie, Viajante

À boleia de Carlos Vaz Marques via facebook.
http://www.wook.pt/ficha/na-siria/a/id/8952749

Flamenco Jazz


30 de agosto de 2015

Coisas de domingo



"Verkhovenski e Stavróguin são os líderes de uma célula revolucionária russa. O seu objectivo é derrubar o governo, destruir a sociedade e tomar o poder. Mas quando o grupo está prestes a ser descoberto uma questão se coloca. Estarão os seus elementos dispostos a matar-se uns aos outros para encobrir o seu rasto? O romance baseia-se, em parte, na história de um estudante assassinado pelos seus colegas revolucionários. Mas é também uma descrição da Rússia do século XIX e uma violenta acusação contra os que usam a violência em nome dos seus princípios. Tolerado por Lenine, banido por Estaline, cujo regime parece ter antecipadamente previsto, Dostoievski só seria redescoberto na URSS a partir dos anos 60 do século XX. É que a extrema atenção com que o autor de "Os Demónios" seguia os acontecimentos da sua época permitiu-lhe prever os excessos e sofrimentos para que o seu país caminhava. «Os romances de Dostoievski representam graus sucessivos de uma busca da existência de Deus; neles é elaborada uma profunda e radical filosofia da acção humana. Os heróis de Dostoievski estão embriagados de ideias e consomem-se no fogo da linguagem.» «Muito do mal que torna sombrio "Os Demónios" resulta da profanação ou perversão do amor (...), o modo como Stavróguina esvazia a alma dos homens para que os demónios nela possam entrar pode ser visto, com extraordinária força e equilíbrio dramático, no episódio da reunião em casa de Verkhovenski. A cena é a Última Ceia e o modo de a tratar é ao mesmo tempo irónico e elegíaco. (...) Não podemos esgotar os significados de Stavróguin, como não podemos esgotar os de Hamlet ou do Rei Lear.» (George Steiner, "Tolstói ou Dostoievski") " Fonte: FNAC. 

29 de agosto de 2015

Maestro Lito Vitale


Em português suave


(Ex)Citações: "a ministra da administração interna se estiver calada, é um favor que faz à comunicação entre os seres humanos."

Outras conversas: "Ficar a ler um livro noite fora é quase sempre um exercício que abre o apetite. Quando se trata de um policial escrito pelo italiano Andrea Camilleri, contando as aventuras do seu inspector Montalbano a coisa piora um pouco. Game of Mirrors, originalmente publicado em 2011, traduzido este ano para inglês, é o 18º livro das histórias do inspector Montalbano, como sempre com a Sicília em pano de fundo. À volta do inspector existe sempre uma teia de conspirações que envolvem a Mafia, alguma magistratura tolerante, políticos complacentes, jornalistas exibicionistas e um cocktail de mulheres bonitas e boas comidas.  Este novo livro consegue colocar Montalbano a descrever uma mulher, sua vizinha, e personagem central da intriga, com tanta minúcia e apetite como um dos belos pratos que a sua empregada, Adelina lhe prepara: sartu di riso alla calabresa, paste alla carrettiera, arancini, pasta ‘ncasciata, melanzane alla parmegiana. É terrível ter que ler um livro enquanto se googla pelas receitas dos pratos lá descritos - os que ele petisca em casa e aqueles que todos os dias experimenta no Enzo, a sua trattoria quotidiana. Edição disponível para Kindle, Amazon, a partir da edição original da Penguin." Fonte: Manuel Falcão, in A Esquina do Rio. 

Livro(s): O mistério da Arca de Noé, Ellery Queen, n.80 da mítica Colecção Vampiro, com capa belíssima de Cândido Costa Pinto. 

Música(s): Sonoridades de adultos com Hilary Kole. Pura magia. 

28 de agosto de 2015

Outros olhares

Por estes dias decorre em Londres, uma exposição fotográfica evocando a vida da Duquesa da morte. Um dos detalhes que gostei: entrada gratuita. Assim se faz serviço público. Chapot.

BANKSIDE GALLERY, LONDRES 26 AGOSTO - 6 SETEMBRO 2015

http://www.agathachristie.com/agatha-christie-unfinished-portrait/

27 de agosto de 2015

Outros olhares


S. Martinho do Porto, 25-09-2013 e um óptimo tropeço no n.º 500 da mítica Colecção Vampiro. Estava 'novo'  e a preço. Melhor teria sido impossível. 

26 de agosto de 2015

25 de agosto de 2015

Inéditos da Duquesa da Morte

À boleia do Diário de Notícias.
"Dez trabalhos inéditos de Agatha Christie foram encontrados nos arquivos familiares e das companhias de teatro com quem trabalhou pelo produtor teatral Julius Green, encenador de cerca de 250 peças e musicais da escritora britânica. As descobertas, cinco novas peças e cinco dramas de um ato, vão ser publicadas no livro Curtain Up: Agatha Christie - A life in Theatre dentro de um mês, antecipando o 125.º aniversário do nascimento da "rainha do crime".
Mistérios na sua maioria, uma das peças, The Lie [A Mentira] descreve sentimentos de perda, traição e infidelidade. Foi escrita quando o primeiro casamento da escritora terminou. Agatha e Archie Christie separaram-se em 1927 e divorciaram-se um ano depois. "As suas más qualidades estavam todas sob a superfície", diz uma das personagens. Julius Green diz que a tensão criada pela escritora, à medida que os factos se vão conhecendo na sala de uma casa dos subúrbios, é habilmente sustentada. A cena final é brilhantemente dramática", diz o produtor.
Os inéditos foram encontrados por Julius Green em vários arquivos, da família e dos produtores de teatro com quem Agatha Christie trabalhou. Ao investigador foi dada carta branca para explorar todos os documentos. "Acesso sem precedentes", escreve o jornal britânico Sunday Times. " Fonte: Lina Santos, in DN Artes.  Dn.pt. por 

23 de agosto de 2015

Coisas de domingo


"Com o romance O Que Diz Molero, Dinis Machado mudou de forma permanente o panorama literário português. Corriam os anos 70, e o 25 de Abril ainda não tinha acontecido. 
Mais de quarenta anos volvidos, este objecto raro das nossas letras mantém a sua imensa originalidade e frescura. Dinis Machado não publicou outros romances (a não ser os policiais que escreveu com o pseudónimo Denis McShade), mas continuou a escrever regularmente, durante mais de três décadas, em jornais e revistas sobre os mais variados temas, de entre eles duas das suas grandes paixões: futebol e cinema. 
Depois de Reduto Quase Final, seguido de Discurso de Alfredo Marceneiro a Gabriel García Márquez e de Gráfico de Vendas com Orquídea, a Quetzal dá continuidade à recolha dos melhores textos dispersos de Dinis Machado em livro." Fonte:Wook.

21 de agosto de 2015

Em português suave


(Ex)Citações: "Mais de um terço dos incêndios de Agosto começaram à noite ; na primeira semana do mês houve 1766 incêndios florestais que destruíram nove mil hectares." Fonte: Manuel Falcão, in A Esquina do Rio; 

Outras Conversas: "Ontem à direita, hoje à esquerda, o antissemitismo espanhol não morreu nem aprendeu nada em nenhuma das províncias. Este fim de semana, a organização do festival de reggae Rototom, em Castellón, Valência (com a gritaria habitual de uma ONG folclórica), exigiu ao cantor americano Matisyahu uma declaração sobre o "conflito palestiniano". Não o fez por Matisyahu ser israelita (não é) mas por ser judeu e judeu praticante (e, supremo pecado, por ser um "apoiante de Israel", sublinha o comunicado). Como Matisyahu se recusou a fazê-lo nos termos pedidos, o concerto foi cancelado, com o apoio de parte do cómico governo valenciano. Associar a discriminação ideológica ao racismo e ao antissemitismo foi uma das inovações trazidas pela inquisição espanhola no século XVI. Sinceramente, não parece ter mudado muito desde então." Fonte: Francisco José Viegas, in cm Blog.

Livro(s): O Caso da Loira de Olhos Negros, Erle Stanley Gardner - n.º415 da mítica Colecção Vampiro, Os Mestres da Literatura Policial, Edição «Livros do Brasil» Lisboa;

Música(s): um verdadeiro atleta do sax tenor.

20 de agosto de 2015

O Bandolin

À boleia de L&PM Editores.
Agatha Christie aos 8 anos, tocando bandolin.

18 de agosto de 2015

O regresso de Philip Marlowe

"Século XX, princípios da década de 1950: em Los Angeles, o detective Philip Marlowe sente-se inquieto e solitário. Nada de novo, portanto. Num desses dias sem história, uma jovem e bonita mulher entra-lhe no escritório. Chama-se Clare Cavendish, é herdeira de uma fortuna feita no mundo dos perfumes, construída por uma família de imigrantes irlandeses, e quer contratá-lo. Pretende que Marlowe encontre um antigo amante, um homem chamado Nico Peterson, que desapareceu. Haverá alguma intenção oculta nesse pedido de investigação? 
O que poderia ser um caso relativamente banal, torna-se um trabalho tão estimulante quanto arriscado para Marlowe. Por um lado, irá sentir-se enfeitiçado pela loura de olhos negros. Por outro, irá envolver-se numa investigação de alto risco para tentar descobrir até onde poderão ir os Cavendish para proteger uma grande fortuna.
Trata-se de um romance de leitura intensa, em que Benjamin Black nos faz regressar ao mundo sombrio e hipnotizante de O Longo Adeus, de Raymond Chandler, e ao seu singular detective Philip Marlowe, uma das personagens mais icónicas e de popularidade mais duradoura da ficção policial." Fonte: Wook.

16 de agosto de 2015

A detective Dol Bonner.


"Uma jovem herdeira que pretende associar-se com uma amiga para formar uma empresa de investigação é contrariada pelo seu tutor, que tem melhores planos para o seu futuro. A sociedade parece assim condenada a desfazer-se antes mesmo de ter sido constituída. E no entanto, algumas horas mais tarde, é o próprio tutor quem vai pedir auxílio a Theodolinda Bonner, Dol Bonner para os amigos, a segunda sócia da empresa que não chegara a formar-se.
Por causa desse pedido, Dol desloca-se no mesmo dia a Birchhaven, a imensa propriedade de Peter Lewis Storrs, o tutor da jovem Sylvia Raffray. A sua missão, que decidira aceitar, consistia em desmascarar o passado do líder de uma seita orientalista, George Leo Ranth, que andava a extorquir dinheiro da mulher de Storrs. O cadáver deste último será, porém, descoberto por Dol pouco tempo depois da sua chegada a Birchhaven.
Assim se inicia o intrigante mistério do estrangulador enluvado, o primeiro caso da detective Dol Bonner, uma das grandes heroínas de Rex Stout." Fonte: N. 646 da Colecção Vampiro - 1.ª edição, Lisboa -  Maio de 2001 c/ capa de A. Pedro.  

14 de agosto de 2015

Surrealismo(s)

À boleia de Serkan Hizli https://twitter.com/serkan_hizli

Paul Eluard,J Arp,Yves Tanguy,Rene Crevel,Tristan Tzara, Andre Breton,Salvador Dali,MaxErnst,Man Ray

13 de agosto de 2015

Em português suave



(Ex)Citações: «se isto continuar assim, o PSD limpa o PS. Em matéria de propaganda eleitoral, o PS marca golos na própria baliza.» Fonte: ouvido na rua, e a quem diz ´ não quer saber da política´.

Outras Conversas:"Os patetas do controle tecnológico rejubilam com o Cartão de Cidadão, como bons provincianos. Através dele pode – quem pode – ter-se acesso à nossa conta fiscal ou bancária, ao historial de multas de trânsito, ao currículo de doenças e compras de medicamentos, à conta da Via Verde e, agora, às marcas de cigarros que compramos (porque há máquinas que são ativadas com o CC). Se “as autoridades” quiserem, podem cruzar as nossas compras de supermercado, de tabacaria e de sex-shop e estabelecer um padrão de mau comportamento. Se a isto somarmos as autorizações que estão prestes a ser dadas – por lei – às secretas para coligir toda a informação que pretendem dos cidadãos, estamos a autorizar um belo Estado que, além de saquear impostos colossais, será mais intrusivo e pleno de poderes. Preparem os manguitos." Fonte: Francisco José Viegas, in coluna do Jornal Correio da manhã. 

Livro(s): A Arte da Viagem, Paul Theroux, série Serpente Emplumada, Quetzal;

Música(s): duas Lendas do Flamenco. 

11 de agosto de 2015

Fiesta

À boleia de Eduardo Montagu no Twitter @Montagu5

Picasso

8 de agosto de 2015

Livro(s) e alma

À boleia de Bibliophilia no Twitter @libroantiguo

"Envie-me livros, muitos livros, e minha alma nunca morrerá."
―Fyodor Dostoevsky (à esquerda) no estabelecimento prisional, Omsk, Sibéria,1853.

7 de agosto de 2015

Guillermo Cabrera Infante

Após a leitura do livro MAPA DESENHADO POR UM ESPIÃO, de Guilhermo Cabrera Infante, Quetzal, Lisboa, 1.ª edição Maio de 2015. - a revolução cubana e o ostracismo do Eu.

6 de agosto de 2015

Viagens e postais


Gosto particularmente de Vila Viçosa, e por ali vou muitas vezes não só em viagem, mas também recordando quem se tornou intemporal - a avó materna. 
Costumo daquela terra enviar bilhetes postais aos amigos chegados, dizendo que aquele será sempre um lugar marcante pelo passado, e também pelos dias vindouros. O Paço Ducal e ali ter vivido a poetisa Florbela Espanca, faz ainda parte das razões do coração. É com lamento que verifico que aos poucos se perdeu - também por ali - a tradição do bilhete postal. Ainda esta semana os procurei. Foi na esquina da rua Florbela Espanca, que um comerciante local me avisou «Óh amigo, já por cá não temos disso. Com sorte, talvez encontre no Turismo.» E lá fui na procura de uma imagem da Vila que também é minha - comprei um exemplar ilustrando a Igreja da Misericórdia. Era o que havia, coisa pouca, para um lugar de história imensa.   

4 de agosto de 2015

Em Português Suave


Excitações: « Sérgio Figueiredo, Director de Informação da TVI, afirmou que Augusto Santos Silva saíu da estação “por ser malcriado, não porque a sua voz é incómoda”; Augusto Santos Silva respondeu apelidando o jornalista de “ayatollah de Barcarena”.  » Fonte: Manuel Falcão, in A Esquina do Rio.

Outras Conversas: "Analisando os números publicados ontem pelo CM, é de prever que se venda este ano menos um milhão de livros em Portugal do que em 2014 (cálculo otimista). Sim, a crise contribuiu decisivamente para esta queda, em contraste com o que se passa na Europa – mas não é o único motivo (as descidas graduais de 2010 até 2014 são inferiores à deste ano). A desvalorização do livro, sobretudo no sistema de ensino, é visível no chamado espaço público, onde cultura se transformou em sinónimo de espetáculo. Muita gente confunde a explosão de certos fenómenos livreiros transformados em ‘best-sellers’ com um incremento da leitura. Não é verdade. A vida está mais imbecil, as elites – que deviam ser exemplo – são relapsas e incultas, a escola transformou a leitura numa tortura sem sentido. Vêm aí tempos difíceis e colheitas amargas." Fonte: CM Blog - Francisco José Viegas

Livro(s): MAPA DESENHADO POR UM ESPIÃO, Guilhermo Cabrera Infante, Quetzal, Lisboa, Maio de 2015. O ser humano no ostracismo do Eu. 

Música(s): Imensa com o esta rapaziada. Chapelada.

2 de agosto de 2015

O Crime de Greenshore


"A convite da sua velha amiga Ariadne Oliver, Hercule Poirot vai a uma festa de verão numa aldeia encantadora do Devon. Um cenário idílico onde contavam descansar e divertir-se. Ariadne inventara até um jogo de Caça ao Assassino para animar os convivas, mas não antecipara sentir-se tão… atormentada. A sua intuição diz-lhe que algo está terrivelmente errado.
E, como o magnífico detetive belga bem sabe, a intuição feminina é algo que nunca se deve menosprezar…
Em 1954, Agatha Christie escreveu Hercule Poirot e o Crime de Greenshore sob o formato de conto. O objetivo era angariar fundos para a igreja da sua paróquia. Contudo, a Rainha do Crime mudou de ideias e transformou-o num romance, doando, em seu lugar, um conto de Miss Marple. Hercule Poirot e o Crime de Greenshore acabaria por não ser publicado na sua forma original, servindo apenas de base para o enredo do romance Jogo Macabro. Permaneceu "adormecido" durante sessenta anos. Até agora…" Fonte Wook.