31 de julho de 2013

Em português suave


(EX)CITAÇÕES

"Em pouco mais de 48 horas, algures no Atlântico, o mais alto magistrado da nação passou da salvação ao talvez, com passagem clandestina pela casa de partida da negação. Por muitos anos que viva não conseguirei perceber o que se passou - como é que alguém pensou que podia fazer xeque mate ao PS deixando sem imaginar o Rei Soares a esgueirar-se para dentro do tabuleiro. Na política, como no xadrez, é preciso saber as regras do jogo e, mais ainda, antever as jogadas do adversário." Fonte: Manuel Falcão, in A Esquina do Rio. 

OUTRAS CONVERSAS

"Tinha prometido a mim próprio que, para me proteger da melancolia, guardaria algum silêncio na morte de J.J. Cale, o músico que tem mais canções no meu iPod. Mas a sua música está quase toda ligada à minha vida, à memória dos melhores e piores anos e eu não podia deixar de ouvir ‘Anyway the Wind Blows’, ‘‘After Midnight’ e, sobretudo, ‘Magnolia’, ‘Magnolia’ sempre (“Whippoorwill’s singing/ Soft summer breeze/ Makes me think of my baby”). A lista é interminável para falar da comoção e da melancolia desse som (laid back: blues & rockabilly), do seu ar abandonado, poemas cantados nas varandas de casas de madeira à beira de estradas poeirentas, ‘jeans’, nevoeiro e uma guitarra admirável. J.J. Cale morreu este fim de semana, aos 74 anos, de um ataque de coração. Não havia canções como as suas, sempre a provocar ataques de coração. Teremos de ouvir e de dançar ‘Magnolia’. Teremos sempre a sua voz." Fonte: Francisco José Viegas, in A Origem das Espécies.

UM LIVRO

Crime Perfeito, por Dorothy Sayers. Nº. 28 da Colecção Vampiro - Os Mestres da Literatura Policial - Edição Livros do Brasil, Lisboa.

MÚSICAS 

29 de julho de 2013

Revisitar passados


"Paris, 1940. A vida elegante do produtor de cinema Jean Casson é ameaçada pela ocupação alemã de Paris, mas Casson descobre que, com bastante dinheiro, compromissos e ligações, não precisa de abdicar dos prazeres da vida parisiense. Algures dentro de Casson, porém, há uma veia romântica. Quando lhe oferecem a oportunidade de participar numa operação do serviço secreto britânico, esse idealismo dá-lhe a coragem de a aceitar. Uma missão simples, mas que corre mal, e Casson percebe que deve arriscar tudo - a sua carreira, a mulher que ama, a própria vida. 
Uma brilhante recriação de França - o seu espírito no momento da derrota, o seu valor no momento do renascimento." Fonte: Wook.

28 de julho de 2013

Coisas de domingo (1)

Noite de Céu mais estrelado. Até sempre Maestro JJ Cale

Coisas de domingo


Neste volume estão incluídos todos os contos policiais de Edgar Allan Poe, 1809-1849, escritor "maldito" na sua época. Nestas novelas assiste-se à "invenção" do primeiro detective, Dupin, que mais tarde serviu de modelo aos grandes mestres para a criação de personagens tão célebres como Sherlock Holmes ou mesmo Poirot. Inclui os seguintes contos: - Os Crimes da Rua Morgue; - A Carta Roubada; - O Mistério de Marie Rogêt;  - És Tu o Homem!; Fonte: FNAC.



26 de julho de 2013

Lugares comuns


"Os antiquários vivem escondidos, sempre rodeados por objetos do passado, em velhas livrarias ou lojas de antiguidades. Não suportam as mudanças nem o presente, são colecionadores. Têm a capacidade de evocar nos outros o rosto ou os gestos de pessoas que morreram. Aprenderam a controlar a sede primordial. Mas quando se sentem atacados, o antigo apetite regressa… 
A partir de um incidente, Santiago Lebrón ficará contaminado, transformado em mais um antiquário. E enquanto descobre os segredos dessa antiga tradição, conhecerá o amor estranho, poderoso e perturbador provocado pela sede de sangue. Terá também de descobrir as estratégias de sobrevivência num mundo hostil. Entre elas, a obrigação de acabar com a vida daqueles que cedem à sede, para que a tradição possa continuar na sombra. 
Reinventando o mito dos vampiros de forma inteligente, e afastando-se das abordagens corriqueiras da literatura do género dos últimos anos, Pablo de Santis volta a deslumbrar-nos com um notável romance onde seres melancólicos, que habitam espaços repletos de nostalgia, e sobretudo de livros, vivem reclusos." Fonte: Wook.

24 de julho de 2013

Clássicos policiários


" (...) devem lembrar-se ainda bem do filme que correu entre nós, na passada época, com o título deveras estranho de "Convite para a morte "e realizado pelo famoso René Clair.
Pois esse filme - indiscutível obra-prima no sentido de prender o interesse do espectador até ao derradeiro momento - foi extraído do sensacional volume de Agatha Christie. (...)
Escrito por Agatha Christie - esse cérebro extraordinário de mulher que parece por vezes brincar com o próprio raciocínio humano - significa sem dúvida, que se trata de um dos melhores volumes da literatura policial de todos os tempos.
De facto, dez indivíduos que nem sequer se conhecem entre si, recebem um dia um misterioso convite para determinada entrevista numa ilha deserta. E partem - mal podendo adivinhar que, afinal de contas, esse é um «Convite para a morte»...Que irá acontecer? (...)." Fonte: Nº. 18 da Colecção Vampiro,  - Os Mestres da Literatura Policial - Lisboa « Livros do Brasil Lda ».

23 de julho de 2013

Acasos

Efemérides policiárias: 125 anos de Raymond Chandler.

22 de julho de 2013

Clássicos policiários


"As Férias do Carrasco, de Dorothy L. Sayers, é um dos livros que mais singularizam esta notável autora de literatura policiária, criadora da célebre personagem novelesca, Lord Peter Wimsey, uma das mais curiosas na já vasta galeria de investigadores e de detectives delitantes que fizeram época e que continuam a seduzir gerações de leitores. 
Será difícil conceber a história da grande literatura policiária sem o marco decisivo que é Dorothy L. Sayers, provavelmente uma das maiores contistas da ficção de suspense, incluída, aliás, em todas as mais importantes antologias do género que até agora se publicaram. As Férias do Carrasco reúne alguns dos melhores textos da grande escritora, legando-nos páginas verdadeiramente inesquecíveis." Fonte: As Férias do Carrasco, Dorothy L. Sayers. Nº. 504 da mítica Colecção Vampiro.(Notas da alfarrabia: encontrado na praia de S. Martinho do Porto)

21 de julho de 2013

Coisas de domingo (1)


Em português (muito) suave: «dispenso a hora dos políticos»

Coisas de domingo


"A festa do casamento reunia tudo quanto era necessário para ser um acontecimento mundano inesquecível, pois nem sequer se tinham esquecido de contratar Antoine, um célebre fotógrafo especializado em tais cerimónias. Presentes também, mas na qualidade de convidados, estavam o superintendente Alan Mason e a mulher. Mas eis que, para surpresa geral, Antoine desaparece e que, nessa mesma noite, uma bomba explode no seu estúdio provocando estragos materiais e a morte por asfixia de alguém que ali se encontrava. Como veio a ser apurado mais tarde, Antoine dedicava-se, porém, a fotografar outras situações que nada tinham que ver com casamentos e, além disso, possuía ainda mais negócios. A investigação do caso é entregue ao superintendente Mason, cuja grande dúvida é saber se uma câmara nunca mente…" Fonte:FNAC.

19 de julho de 2013

Lugares



Lugares de culto - gosto de revisitar passados e um tempo que não volta mais. N' Concha é possível fazê-lo. Sobreviveram ao azedume dos tempos, pelo que recomendo as tranças e o excelente café. Recordo ainda o Texas Jack e o Major Alvega. Os livrinhos eram comprados na rua das esplanadas, e devorados até à exaustão. É bom tantos anos depois - profissionalmente - voltar a um local onde sempre fui feliz. Curiosamente, hoje chove, e nessa época as manhãs de praia eram assim mesmo. Dizia-se, " o tempo abre, após o meio-dia". A tradição por aqui ainda é o que era.

18 de julho de 2013

Em português suave


(EX)CITAÇÕES

"O BIC, que pagou 40 milhões para ficar com um banco que, ao todo, pode custar a Portugal 7 mil milhões de euros, agora ainda quer que o Estado lhe pague 100 milhões por causa de não sei o quê. Não sei nem quero saber. Não vale a pena perguntar. Não interessa. Bem sei que um bic é um bic, mas façam-no com alguma dignidade." Fonte: 31 da Armada.

OUTRAS CONVERSAS

"Em editorial, o Daily Telegraph deste sábado («Glorious Wild») festejava a chegada do verão, reafirmando que o melhor lugar para passar as férias é o «campo britânico». Os ingleses são muito mais pálidos, as temperaturas não chegam aos 40° e a Inglaterra não tem as praias da nossa costa (onde, aliás, eles vêm ganhar cor, felizmente) – portanto, não vale a pena seguir o exemplo. Tudo isso é verdade, mas vale a pena seguir o exemplo, sim. Em Inglaterra, existe desde os anos setenta uma campanha permanente pela «reabilitação do campo», que não tem apenas uma agenda ecológica – mas também preservacionista, e conservadora. Ou seja: não vale a pena falar do «campo» se não preservarmos a qualidade e a tradição dos alimentos, o património arquitetónico, as florestas, a paisagem, os rios, e as próprias ruínas. Isso sim, podíamos copiar. Basta passear um pouco pelo país fora para verificar como tudo vai ficando, sujo, degradado e preparado para a «arqueologia suburbana» dos próximos anos. Foi o Telegraph, aliás, que liderou uma campanha contra a construção de uma linha rápida de comboio porque iria destruir uma floresta de carvalhos (e a linha, aliás, só iria poupar 20 minutos na ligação Londres-Manchester)." Fonte: A Origem das Espécies, Francisco José Viegas.

UM LIVRO

Viagens, Paul Bowles. Quetzal , 2013

MÚSICA(S): um clássico do jazz.

17 de julho de 2013

Intemporalidades


James Lewis Carter Ford ( 1920 - 16 de julho de 2013)

A vingança de Hamlet


"Michael Innes é um dos mais polémicos e ousados autores de ficção policiária. Os seus livros distinguem-se por uma prosa inatacável, pausada, sem concessões às facilidades que em não raros casos fizeram perigar o prestígio de uma literatura que se tornou clássica nos domínios da dedução, do entretimento e da educação da inteligência. Caracterizadas pela argúcia como expõem as intrigas, recorrendo à verdadeira tradição literária, os seus textos são verdadeiras peças de humor, de aliciação do leitor exigente e de escrupulosa organização temática. A VINGANÇA DE HAMLET e, entre todos os seus livros mais recentes, um dos que a crítica considerou como uma verdadeira obra mestra na narrativa.
Partindo de um cenário quase idílico, shakespeariano à boa maneira, Michael Innes desenvolve, com extraordinária perícia, um romance que excede, em muito, a esquematização em que a literatura policiária tende a cair. Nem tudo, neste singular romance de Innes, se resume ao mistério...O leitor decifrará, página a página, o que bem se deve considerar como uma peça da melhor prosa que nos é dado fruir, como se estivéssemos a apreciar um grande escritor contemporâneo." Fonte: A Vingança de Hamlet por Michael Innes, Nº 498 da Colecção Vampiro, Edição «Livros do Brasil» Lisboa.

16 de julho de 2013

15 de julho de 2013

Clássicos policiários


" O instituto de educação física Leys Physycal Training Colege era famoso pela sua disciplina e pelo acatamento rigoroso do princípio «mente sã em corpo são». Por isso Miss Lucy Pym - autora de um inesperado bestseller sobre psicologia - sentiu-se satisfeita e até lisonjeada quando a convidaram para dar ali um curso relacionado com a matéria do livro. E foi então que ocorreu um imprevisível acidente que tinha a ver com a atribuição de um prémio a quem não parecia merecê-lo. Miss Pym teve, pois, de aplicar a sua ágil inteligência na análise do facto lamentável de, no meio de tantos corpos sãos, haver quem possuísse uma mente muito insana " Fonte: Miss Pym resolve o caso, Josephine Tey. Nº. 583 da mítica Colecção Vampiro, 1996. (notas da alfarrabia: "excelente caçada") Capa de A. Pedro.

14 de julho de 2013

Coisas de domingo



"Uma manhã, o cadáver de um marinheiro é arrastado pela maré até à beira-mar de uma praia galega. Se não tivesse as mãos amarradas, Justo Castelo seria outro dos filhos do mar a encontrar a sua sepultura entre as águas, durante a faina. 
Sem testemunhas nem rasto da embarcação do falecido, o inspetor Leo Caldas mergulha no ambiente marinheiro da povoação, tentando esclarecer o crime entre homens e mulheres renitentes em revelar as suas suspeitas, mas que, quando decidem falar, indicam uma direção demasiado insólita." Fonte: Wook.

13 de julho de 2013

Clássicos policiários


"Este famoso romance de Anthony Berkeley, apresenta-nos uma galeria de personagens inesquecíveis e uma história policial de admirável construção. Erro Judiciário, livro esperado há muito com o maior interesse por já ser um clássico da Literatura Policial, surge agora na «Colecção Vampiro», trazendo pela primeira vez até ao nosso público o nome de Anthony Berkeley. Fonte: Nº. 169 da Colecção Vampiro, OS MESTRES DA LITERATURA POLICIAL, Edição «Livros do Brasil» Lisboa, c/ capa de Mestre Lima de Freitas.

12 de julho de 2013

Em português (muito) suave



S.Martinho do Porto (11-07-2013).

11 de julho de 2013

Acasos


São Martinho do Porto (ontem). Um inglês pergunta-me pelo melhor roteiro das praias de Portugal? Falo e deixo-lhe um papelinho escrito: Os Pescadores, Raul Brandão. Nas despedidas avançam as histórias policiárias, - juntei Agatha Christie e Diniz Machado à mesa. No final do repasto ainda se evocou um Quaresma decifrador ( Fernando Pessoa). Quem sabe se não entrei por uma conversa sempre inacabada.

8 de julho de 2013

Clássicos policiários


"Quando John Sebastian começa a receber estranhos presentes, o seu amigo Ellery Queen fica intrigado e resolve iniciar uma investigação.
Mal sabe ele que só passados vinte e sete anos conseguirá desvendar um complicado caso de assassínio e de cobiça." Fonte: Nº.144 da Colecção Clube do CRIME, Livros de Bolso Europa-América, Lisboa, 1994? (Nota: excelente incursão na alfarrabia - a preço.)

7 de julho de 2013

Coisas de domingo



"Roger Ackroyd sabia de mais. Sabia que a mulher que amava envenenara o primeiro marido, um homem extremamente violento, e suspeitava que ela era vítima de chantagem. Agora, que as trágicas notícias sobre a sua morte apontavam para um suicídio por overdose, eram muitas as perguntas que pareciam não ter resposta. Mas quando pensava estar perante as primeiras pistas sobre o caso, Ackroyd ver-se-ia envolvido num homicídio brutal: o seu! O Dr. Sheppard, médico da aldeia, fala então com o vizinho, um detective reformado que escolhera o campo para passar tranquilamente os seus últimos anos de vida. A escolha não podia ser mais acertada pois o pacato vizinho era nem mais nem menos que o belga Hercule Poirot." Fonte: Wook.

6 de julho de 2013

5 de julho de 2013

"Fiesta"



"Todos os bons livros assemelham-se no facto de serem mais verdadeiros do que se tivessem acontecido realmente, e que, terminada a leitura de um deles, sentimos que tudo aquilo nos aconteceu mesmo, que agora nos pertencem o bem e o mal, o êxtase, o remorso e a mágoa, as pessoas e os lugares e o tempo que fez. Se conseguires dar essa sensação às pessoas, então és um bom escritor." Ernest Hemingway, in "Escrito de um Velho Jornalista (Esquire, 1934)"

4 de julho de 2013

Em português (nada) suave


(EX)CITAÇÕES

«Como já deu para perceber, este país é uma merda. No século XIX diriam "choldra", ou "piolheira". Neste, tempo de informalidades, "merda" é uma expressão  leve.» Fonte: Vítor Cunha, in 31 da Armada.

OUTRAS CONVERSAS

"Um dos meus divertimentos é a leitura de romances de espionagem. John Le Carré não faz parte da lista – é um poeta admirável que escreve da melhor prosa romanesca. Mas há ainda Daniel Silva, por exemplo, Higgins, Semyonov, o malogrado Ludlum, Follett, etc. Para quem acompanha o affaire Snowden, as surpresas são muito menores – ou mesmo inexistentes. Agora, por exemplo, as autoridades europeias, muito chocadas (também sabem dissimular), reagem à informação de que os serviços secretos americanos, uma mistura de CIA/NSA/FBI e outras agências, espiavam instituições europeias, tanto em Washington e Nova Iorque como em Bruxelas, Londres ou Berlim. Acrescento Lisboa por minha conta e risco. Não é grande novidade. Os “primos” americanos (a designação é do MI6) nunca confiaram muito nos europeus. Em Hong Kong, tal como na Rússia, por exemplo, estavam em campos opostos. O mundo é um romance. Divertido." Fonte: Francisco José Viegas, in A Origem das Espécies.

UM LIVRO

A Chave de Vidro por Dashiell Hammett. Nº. 47 da (mítica) Colecção Vampiro, Edições Livros do Brasil, Lisboa.

OUTRAS MÚSICAS


3 de julho de 2013

Aniversário(s)

130º Aniversário de Franz Kafka.

O regresso do Comissário Brunetti


"Numa manhã chuvosa, o Commissario Brunetti e o Ispettore Vianello respondem a uma chamada de emergência sobre o aparecimento de um cadáver a flutuar perto de uns degraus no Grande Canal. Ao estender os braços para puxar o corpo, o pulso de Brunetti é enredado pelo cabelo dourado do cadáver e avista um pequeno pé - juntos, Brunetti e Vianello, retiram uma rapariga morta da água. Todavia, por incompreensível que possa parecer, ninguém comunicou o desaparecimento de uma criança, nem o roubo das jóias em ouro que tem na sua posse. Brunetti é atraído para uma busca não só sobre a causa da sua morte, mas também da sua identidade, a família e os segredos que as pessoas estão dispostas a guardar a fim de proteger os filhos - sejam inocentes ou culpados.
Desde os canais e os palazzi de Veneza até um acampamento cigano no continente, Brunetti debate-se com o preconceito institucional e a criminalidade acobertada para esclarecer o destino da criança morta." Fonte: Wook.

1 de julho de 2013

Anotações anarco-conservadoras


Bakunin em foto de Félix Nadar - 30 de maio de 1814 /  01 de julho de 1876.

“O homem isolado não pode ter a consciência de sua liberdade. Ser livre, para o homem, significa ser reconhecido, considerado e tratado como tal por um outro homem, por todos os homens que o circundam. A liberdade não é, pois, um fato de isolamento, mas de reflexão mútua, não de exclusão, mas de ligação. (…) Só posso considerar-me e sentir-me livre na presença e em relação a outros homens.” Fonte:http://www.lpm-blog.com.br/

Verdades incómodas


"Uma operação de contraterrorismo, batizada com o nome de código Vida Selvagem, está a ser montada na mais preciosa colónia britânica - Gibraltar. O seu objetivo: capturar e raptar um importante comprador de armas jihadista. Os seus autores: um ambicioso ministro dos Negócios Estrangeiros e um fornecedor privado de equipamentos de defesa que é também seu amigo íntimo. A operação reveste-se de tal delicadeza que nem o chefe de gabinete do ministro, Toby Bell, tem acesso a ela. 
Suspeitando de uma desastrosa conspiração, Toby procura preveni-la, mas é rapidamente colocado no estrangeiro. Três anos decorridos, chamado por Sir Christopher Probyn, um diplomata britânico aposentado, ao seu arruinado solar da Cornualha, e seguido de perto pela filha de Probyn, Emily, Toby vê-se obrigado a escolher entre a sua consciência e o dever para com o serviço. 
Mas, se a única coisa necessária para o triunfo do mal é que os homens bons nada façam, como pode ele manter-se calado?" Fonte: Wook.