29 de junho de 2014

Coisas de domingo

Evoca-se a tragédia da 1ª. Guerra Mundial. Em relação a nós portugueses, é sabido que nem os militares, e muito menos o povo a desejava. Então por cá foi assim: um partido republicano português guerreiro (Afonso Costa & afins) consegue a "paz interna" na república falhada, através de um estratagema que era tão somente a guerra externa. Perduram infelizmente estes hábitos.

28 de junho de 2014

Em português suave

Agendamentos: vou até à raia (Badajoz) ou ao El Corte Inglés, e certamente encontrarei uma das biografias do insurgente Jim Thompson.

27 de junho de 2014

Agendamentos livrescos


"Numa manhã estival em Sarajevo, há cem anos, um jovem de dezanove anos sacou do revólver do bolso e disparou os dois primeiros tiros da Primeira Guerra Mundial, marcando o início da história moderna. Ao matar o arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do Império Austro-Húngaro, Gavrilo Princip, deu início a um ciclo de acontecimentos que haveria de fazer 15 milhões de mortos entre 1914 e 1918. Para coincidir com o centenário do homicídio, a 28 de junho de 1914, O Gatilho narra a história deste jovem que sonhava com a independência do seu país e mudou o mundo para sempre. 
Num relato apaixonante, que combina a história, as viagens, a biografia e a literatura, Tim Butcher narra todo o contexto que deu origem à Primeira Guerra Mundial, bem como as suas consequências, sobretudo a da Guerra da Bósnia. Descreve a viagem de Princip e a viagem do próprio autor seguindo-lhe os passos, contextualizando o território e a história e conhecendo inclusive os descendentes da família Princip." Fonte: Wook.

25 de junho de 2014

(re)Edições policiárias


"O inspetor Rudge não se depara com muitos crimes na pacata vila costeira de Whynmouth. Por isso, quando um cadáver é encontrado num barco à deriva, a sua perplexidade é total. Os obstáculos multiplicam-se.
Torna-se óbvio que o vigário da vila, infeliz dono do barco, não está a contar tudo o que sabe. A sobrinha da vítima desaparece… e até a identidade do próprio morto é posta em causa. Perante tantas pistas contraditórias, o perplexo inspetor começa a questionar o número de pessoas envolvidas no crime extraordinário e, pior, se conseguirá um dia desvendá-lo.
Em 1931, Agatha Christie, Dorothy L. Sayers, G.K. Chesterton e outros membros notáveis do lendárioThe Detection Club juntaram os seus talentos na escrita de um único mistério. As regras do desafio ditaram que cada autor escrevesse um capítulo, deixando para G.K Chesterton a escrita de um paradoxal prólogo e nas mãos de Anthony Berkeley a tarefa de atar as pontas soltas. No final, cada um dos escritores entregou a "sua" solução para o mistério num envelope fechado." Fonte: Wook.

24 de junho de 2014

Um Crime em Calcutá


"O escritor de viagens com um bloqueio criativo; o pedido de ajuda que chega por carta; o jovem indiano que acorda no hotel com um cadáver ao lado; a remetente da carta, a enigmatica viúva rica Senhora Unger; Calcutá, na sua atmosfera pungente, saturada de humidade e cheia de labirintos decadentes. E uma mão morta. 
O mais recente romance de Paul Theroux apresenta uma pleiade de personagens ricamente desenhadas, num caso de difícil resolução. É um fresco da Índia moderna um thriller, um devaneio erótico e uma reflexão sobre a idade e a perda da energia criativa." Fonte:Wook.

23 de junho de 2014

Futebolada em português suave


Aquilo não é uma selecção, mas tão somente um grupo excursionista muito enfadado.

22 de junho de 2014

Coisas de domingo (1)


Em português (nada) suave: um dia da treta, em dois casos que me entristecem: 1.º) aquele puto que foi "vendido" na Calheta (Madeira) e pelos vistos, não consumado o "negócio", abandonado como se de um rapto tivesse sido vítima (pobre puto português); 2.º a morte do jornalista Miguel Gaspar. Diz-se que nas redacções por onde passou, quando se tinha dúvidas, «perguntava-se ao Miguel», nem que fosse para boa conversa. Coisa rara, na pouco estimada pátria lusa.

Coisas de domingo


«Em 1958, vive-se na Europa um clima de otimismo e modernidade. Em Bruxelas, prepara-se a maior exposição mundial do século XX, uma oportunidade histórica para unir todas as nações no pós-guerra. O governo inglês debate-se com a imagem que quer projetar do país. Um desnorte que talvez explique a decisão de enviar Thomas para a Bélgica. A sua missão: assegurar o bom funcionamento do pavilhão britânico.
Mal chega, o ingénuo Thomas pensa ter aterrado de cabeça num admirável mundo novo. Em Londres, a sua vida é convencional. Em Bruxelas, longe da família e do escritório soturno, rodeado de mulheres atraentes e disponíveis, sente-se livre pela primeira vez. Mas a Guerra Fria está ao rubro, o pavilhão ganhou uma alarmante vida própria e há dois homens de gabardina e chapéu constantemente no seu caminho. E ele acaba finalmente por perceber que a sua emancipação tardia tem um preço…» Fonte: Wook.

20 de junho de 2014

Policial made in USA


"Patricia Cornwell é uma escritora que dispensa apresentações. Com inúmeras traduções pelo mundo inteiro, Cornwell, considerada uma especialista do género policial, viu a sua obra reconhecida pela crítica ao receber um «Gold Dagger», o mais prestigioso prémio do romance policial. «A Cruz do Sul» assinala o regresso de Juddy Hammer, a protagonista de «O Vespeiro», já publicado nesta colecção. A equipa de Hammer - a chefe-ajunta Virginia West e o charmoso cadete Andy Brazil - foi transferida para Richmond, Virginia, para resolver o problema do aumento da criminalidade e para modernizar o Departamento da Polícia. Infelizmente, Hammer, West e Brazil não vieram preparados para os problemas que iriam enfrentar: logo à chegada, deparam-se com os comportamentos estranhos e os carácteres bizarros dos seus colegas e dos governantes locais; além disso, uma sabotagem informática, um acto de vandalismo a uma estátua de um herói sulista e um brutal assassínio de uma senhora idosa deixam-nos alarmados. Qual será a relação entre todos estes crimes? «A Cruz do Sul» é um livro exuberante, riquíssimo pela originalidade das situações, bem ao estilo a que Cornwell tem habituado os seus leitores, que narra uma história de corrupção e de escândalo, profundamente marcada pelo grotesco e pelo horror." Fonte:Wook.

18 de junho de 2014

Clássicos policiários



«À beira do abismo, originalmente publicado em 1939, é o primeiro romance de Raymond Chandler e um marco decisivo da história da literatura mundial. Chandler instala-se a partir desse momento como uma referência máxima da literatura policial dura e realista, e a sua arte de escrita será admirada e imitada por todo o mundo, definindo as convenções deste género literário até aos dias de hoje. À beira do abismo apresenta também aos leitores a personagem do lendário detetive privado Philip Marlowe, que Humphrey Bogart viria a consagrar no cinema.
Desencantado com o mundo à sua volta, Marlowe caminha por entre a decadente e rica classe alta de Los Angeles, onde grassam a corrupção e o crime. Investigando um caso de chantagem sobre Carmen Sternwood, uma das filhas de um velho milionário, as suas ilusões de «cavaleiro andante» depressa se desvanecem face a um mundo sórdido onde o dinheiro, o sexo e o jogo juntam forças contra a lealdade e a honra.» Fonte:Wook

17 de junho de 2014

Em português (nada) suave

Futebolada, e após o Alemanha 4 - Portugal 0

Fonte: via facebook  Ana Lains Augusto.

15 de junho de 2014

Coisas de domingo


«Sir Arthur Conan Doyle (1859-1930) é universalmente conhecido como criador de Sherlock Holmes, o detective mais célebre do mundo, que tinha no Dr. Watson o seu Sancho Pança. Nas histórias reunidas neste volume proporciona-nos uma viagem inesquecível ao universo do mistério e do fantástico. Conan Doyle nasceu há 150 anos. "Elementar, meu caro Watson!".» Fonte:Wook.

14 de junho de 2014

10 de junho de 2014

Agendamentos


"Jesper Humlin é um conceituado poeta sueco que está a passar por uma fase algo caótica da sua vida pessoal e, para cúmulo, o seu editor, intima-o a escrever um policial, género que o poeta despreza. Um dia, Jesper vai dar uma série de palestras na zona de Gotemburgo e entra em contacto com uma comunidade de imigrantes ilegais. Mas são três jovens, em particular, que o irão marcar profundamente e inspirá-lo para uma nova aventura literária - Tea-Bag, uma refugiada nigeriana, Leila, oriunda do Irão, e Tania, uma jovem da Europa de Leste. Cada uma delas traz consigo uma história de vida, a fuga à opressão e o anseio pela liberdade, uma voz que deseja ser ouvida e que faz nascer em Jesper a vontade de a dar a conhecer ao mundo. Um romance inspirador, iluminado pela esperança, a comédia e o humor e ensombrado pela realidade trágica das vidas que sofrem a marca indelével do preconceito e do racismo." Fonte: FNAC

8 de junho de 2014

Coisas de domingo


"Madeline Hart é uma estrela ascendente no partido britânico no poder: bonita, inteligente, motivada para o sucesso por uma infância pobre. Mas Madeleine tem também um segredo sombrio: é amante do primeiro-ministro, Jonathan Lancaster. Os seus raptores descobriram o romance e decidiram que Lancaster deve pagar pelos seus pecados. Receoso de um escândalo que lhe destrua a carreira, ele decide lidar com o caso em privado, sem o envolvimento da polícia britânica. Trata-se de uma decisão arriscada, não só para si próprio, como para o agente que conduzirá as buscas.
Tens sete dias, depois a rapariga morre. Entra em cena Gabriel Allon — assassino implacável, restaurador de arte e espião —, para quem as missões perigosas e a intriga política não são novidade. Com o relógio a contar, Gabriel tenta desesperadamente trazer Madeleine de volta a casa em segurança. A sua missão leva-o do mundo criminoso de Marselha a um vale isolado nas montanhas da Provença, depois aos bastidores do poder londrino e, finalmente, a um clímax em Moscovo, uma cidade de espiões e violência, onde há uma longa lista de homens que desejam ver Gabriel morto.
Desde as páginas de abertura até ao chocante final, em que se revelam os verdadeiros motivos por detrás do desaparecimento de Madeleine, A Rapariga Inglesa irá deixar os leitores completamente mergulhados na história." Fonte: Wook.

7 de junho de 2014

5 de junho de 2014

Em português suave


«um país mutilado no que é público e privado pelo neo-liberalismo vingativo e cinzentão, uma oposição socialista despedaçada com os "egos" que me fazem lembrar os queixumes do jovem coach Paulo Fonseca, e as televisões, interrompem os noticiários, para nos falarem dos "rapazes" - que coitados, ganham milhões - estão lá longe, nos States, a preparar o Mundial de futebol. Só falta dizer que as lesões do Ronaldo invertem o produto interno bruto.»

Lugares comuns


4 de junho de 2014

Clássicos de aventuras e viagens


«A estranha história de Os Folgazões—título que promete sorrisos mas esconde uma brownie dos infernos e dos Juízos Finais exacerbados pelas superstições religiosas que alimentaram a tradição do século XVIII escocês—é uma sonata fantástica sobre o mar e os naufrágios (aceitemos como justas as palavras do autor); não o mar contrariado pelos faróis da família Stevenson, impedido de se mostrar no melhor da sua força destruidora, mas o Mar—o Mar autêntico, indomável e supremo, coleccionador de mortos que ele só devolve desfigurados, devorados por monstros escondidos nos seus abismos. No mais surpreendente de Os Folgazões está o espectáculo destas águas em delírio, da sua crueldade para com os homens apanhados nas suas cóleras, o espectáculo que embriaga o tio Gordon, o que ele vê como representação da força divina em batalha com o Mal—o Mal dos mitos da superstição escocesa, dos bogles e dos spenters, seres marinhos demoníacos que a sua alucinação reconhece num náufrago inocente mas por fim embriagado, ele próprio, comeste desvario incontrolável e fugido a todos os esforços de uma mão de homem, e apenas resposta à ira insaciável, ao enfeitiçamento soberano, dos Folgazões. Os Merry Men (os Folgazões), rebentamentos de ondas com altura que desafia a imaginação, talvez tenham chegado a esta novela com a memória de dois versos de uma canção escocesa: “O mundo das águas era a nossa casa / E folgazões nos sentíamos!”.»  Fonte: Aníbal Fernandes, na Introdução de Robert Louis Stevenson.

2 de junho de 2014

Afinador de pianos e fugas


"De Perón a Evita, passando por Franco e Salazar, Benjamin, um afinador de pianos madrileno, vê-se arrastado por acontecimentos políticos que o condicionam. A profissão leva-o a viajar até à Galiza nas vésperas da Guerra Civil espanhola. Separado da família durante os três anos que dura o conflito, a sua vida complica-se ao ponto de empreender uma fuga que o leva a uma Lisboa de espiões e de refugiados e, mais tarde, a Buenos Aires.
Com uma narrativa apaixonante, Cristina Norton envolve-nos numa história de encontros e desencontros, de amor e de guerra, onde quarenta anos de realidade histórica convivem com o imaginário latino-americano. 
O humor e a ironia estão sempre presentes e os enredos picarescos das várias personagens imprimem ao livro um compasso de tango - sensual e provocador." Fonte: Wook.

1 de junho de 2014

Coisas de domingo


 « (…) gostaria de saber se já ouviu falar da Documenta de Kassel. Tinha ouvido falar, e muito, disse eu. E mais, alguns amigos, nos anos setenta, tinham regressado de lá transformados, depois de terem visto obras de vanguarda prodigiosas. De facto, Kassel era, por esse e outros motivos, todo um mito dos meus anos de juventude, um mito não destruído; era o mito da minha geração, e também, se não me equivocava, das gerações que se seguiram à minha, pois todos os cinco anos se concentravam ali obras de ruptura. Por trás do mito de Kassel, acabei por lhe dizer, estava o mito das vanguardas.
Pois ela tinha o encargo, (…) de me convidar a participar na Documenta 13. (…) não me tinha propriamente mentido quando me falara de uma proposta irresistível. Sentia-me feliz por aquela proposta, mas contive o entusiasmo. Esperei uns segundos para perguntar o que se esperava de um escritor como eu numa exposição de arte como aquela. Que se soubesse, acrescentei, os escritores não iam a Kassel. E os pássaros não vão morrer ao Peru, disse Boston, demonstrando ser muito ágil a responder. Uma boa frase mcguffin, pensei eu. Seguiu-se um breve, intenso silêncio, que ela quebrou. Tinham-na encarregado de me pedir que em finais do Verão de 2012, ao longo de três semanas, passasse todas as manhãs no restaurante chinês Dschingis Khan, nas aforas de Kassel.
– Chings quê?
– Dschingis Khan.
– Num chinês?
– Sim. A escrever à vista do público. »  Fonte: Wook.