29 de junho de 2011

PORTUGUÊS (MUITO) SUAVE

Ainda o recente episódio da votação para o segundo representante do Estado Português: Rir quanto baste da hipótese de Fernando Nobre, Candidato a Presidente da Assembleia da República nem sequer ter votado nele próprio. Pior ainda na fotografia da pós-votação. Por ali andava qual patinho feio, triste, abandonado, sem ninguém lhe dar uma "palmada" nas costas, do género «errar é humano». Que teatro do mau absurdo. A diferença entre causas nobres e a politiquice, reside no vazio.

27 de junho de 2011

26 de junho de 2011

COISAS DE DOMINGO


"David Goodis (1917-1967) queria ser um dos grandes da literatura norte-americana. Acabou se tornando um dos grandes da literatura policial norte-americana. O motivo é simples: precisava comer. Não podia se dar o luxo de ser artístico sem dinheiro no bolso e, consequentemente, com a barriga vazia. Nascido na Filadélfia, fez de sua terra natal o palco pestilento e cruel a abrigar vidas infelizes, vencidas e desencantadas. Melancolia, apatia, desespero, solidão e violência (...). Seu realismo, repleto de brutalidade, não comporta esperança nem finais felizes e, para retratá-lo com fidelidade, Goodis emprega uma linguagem ao mesmo tempo áspera e poética, densa e árida, com frases curtas e estranhas imagens, como a lua, bela e limpa, refletida na poça de uma sarjeta infecta. Entre os muitos romances que escreveu se destacam: Dark passage (1946), Beleza mortal (1947), A garota de Cassidy (1951), O ladrão (1953), Sexta-feira negra (1954), A lua na sarjeta (1954) e Atire no pianista (1956). Também escreveu muitos contos, publicados geralmente em revistas de ficção policial e terror do gênero pulp. Morreu prematuramente, em consequência dos golpes sofridos numa briga de rua e sem se levar a sério como escritor. (...) Foram feitos vários filmes baseados em seus livros, entre os quais duas ótimas produções francesas: O tiro no pianista (1960), de Truffaut, e A lua na sarjeta (1983), de Jean-Jacques Benieix. Devem-se a estes filmes, e aos demais inspirados em sua obra, muito do respeito que Goodis alcançou postumamente e sua gradativa redescoberta, que o alinhou ao lado dos escritores encabeçados por Dashiell Hammett, Raymond Chandler e James M. Cain. Foi também, por muitos anos, roteirista de Hollywood."

25 de junho de 2011

"COLUMBO".



"O ator norte-americano Peter Falk , que ficou conhecido como o detetive Columbo numa série televisiva, morreu hoje aos 83 anos em Beverlly Hills, Califórnia, revelou a família do artista.
Peter Falk estreou-se na Brodway até ter chamado a atenção de Nicholas Ray, que o convidou para um pequeno papel em "Floresta Interdita" (1958).
Na década seguinte esteve por duas vezes nomeado para os Óscares com "O Sindicato do Crime" (1960), de Burt Balaban e Stuart Rosenbe, e "Milagre por um dia" (1961), de Frank Capra.
Em 1965, ao lado de Jack Lemmon, entrou em "A Grande Corrida à Volta do Mundo" (1965), de Blake Edwards, e em 1970 em "Maridos", de John Cassevettes.
Na televisão entrou, por exemplo, em "Quinta Dimensão" e "OS Intocáveis", mas foi a personagem do inspetor Columbo que ficou célebre, protagonizando séries televisivas e telefilmes.As causas da morte do ator nova-iorquino não foram divulgadas."
Fonte:Expresso.

22 de junho de 2011

VIAGENS MUSICAIS



Advinhava-se esta viagem. Bem vindo ao extenso mundo dos instrumentos musicais - ukulele - c/ descendência portuguesa. (vidé:cavaquinho). Continue, senhor Vedder.

21 de junho de 2011

PORTUGUÊS (MUITO) SUAVE

O Futebol Clube do Porto "blindou" o Profº. Vitor Pereira com módicos 18 milhões de euros. É fácil perceber o porquê. Imaginemos que na época que se avizinha, o FCP brilha na Champions. Lá se vai outra vez o mister. A "oficina" do futebol passou também a ser oficina/escola de treinadores. Felizmente.

Senhor "Blues"


Dez anos depois da partida de Mr. Hooker - 21.6.2001. Até sempre Senhor Blues.

20 de junho de 2011

19 de junho de 2011

COISAS DE DOMINGO

"A chuva é uma constante deste livro. A chuva, o vento e o frio. A Islândia é o lugar onde tudo acontece, mesmo quando raramente acontece alguma coisa. Um homicídio, uma mensagem enigmática, um passado por revelar. Culpa e redenção numa crime de sangue.
O inspector Erlendur Sveinsson recusa a aparente e ilusória simplicidade deste caso. Atravessa a fina película do presente e percorre toda a espessura do passado, um passado injusto, cruel e violento, ainda em aberto. É este passado que emerge à superfície em toda a sua podridão para contaminar o presente. Só o inspector Erlendur parece ser capaz de fechar a porta a esse passado de sombras e trazer luz ao presente. "
Fonte:Wook.

12 de junho de 2011

COISAS DE DOMINGO

"Gudlaugur, o velho porteiro de um dos mais famosos hotéis de Reiquiavique, é encontrado seminu e apunhalado no seu miserável quarto na cave do hotel. Mas Gudlaugur é muito mais do que um simples porteiro que também se disfarça de Pai Natal para as festas das crianças - ele é um completo mistério. Ao fim de vinte anos a trabalhar no hotel, ninguém parece conhecê-lo verdadeiramente. À medida que a investigação prossegue, uma teia de más intenções, avidez e corrupção começa a emergir. Toda a gente - entre funcionários e hóspedes - tem algo a esconder. Mas o segredo mais chocante reside no passado da vítima, no qual o inspector Erlendur tem de mergulhar para encontrar o assassino.
Um romance tenso, com uma atmosfera perturbante, pela mão de um dos melhores escritores de policiais da Europa."
Fonte:Wook.

11 de junho de 2011

10 de junho de 2011

UM ESTRANHO PAÍS



Céptico em relação aos políticos, não perfilho qualquer religião mas acredito em cidadãos como o Bispo do Porto. Sinto-me cada vez mais um "conservador" revolucionário, e confesso adorar este pedaço de terra. Viva Portugal.

6 de junho de 2011

5 de junho de 2011

COISAS DE DOMINGO

"A escolha de um pequeno e apagado sacerdote católico para seu detective de eleição é talvez o aspecto mais intrigante da incursão de Chesterton no conto policial. A construção do Padre Brown, homem de Deus, simples, sábio e humano, é tanto mais curiosa quanto o primeiro conto de que é protagonista foi publicado há cem anos, em 1910, muito antes de o autor ter aderido ao catolicismo.

Quando, em 1923, Gilbert Keith Chesterton (1874-1936), jornalista, biógrafo, filósofo e poeta, quis acolher-se à Igreja Católica, já os seus contos circulavam em colectâneas como A Inocência do Padre Brown (1911), que obtiveram grande popularidade. Não por acaso, Chesterton foi eleito, em 1929, primeiro presidente do Detection Club, fundado por Anthony Berkeley.
Ao ler estes contos, o sacerdote desajeitado que Chesterton idealizou com o seu «grande e puído chapéu-de-chuva, que lhe estava sempre a cair ao chão», parece de início não ser mais do que uma antecipação do profiler contemporâneo: um observador atento do comportamento humano, um analista de perfis psicológicos, que identifica o criminoso a partir do seu agir e da vítima que preferiu.

Confrontado com essa hipótese em O Segredo do Padre Brown, o pequeno sacerdote reage, no entanto, com inesperada energia e explica que esse método, dito científico por muitos, o obrigaria a «situar-se fora do homem e a estudá-lo como se fosse um gigantesco insecto», sujeitando o eventual criminoso ao que o padre «chamaria uma luz morta e desumanizante». Pelo contrário, o seu método, se assim se podia chamar, partia do simples reconhecimento de que «estou dentro de um homem. Estou sempre dentro de um homem». É no interior da sua condição humana que, na verdade, aguarda «até saber que estou dentro de um assassino […]. Até ser mesmo um assassino»." Fonte:Wook .

4 de junho de 2011

DIA DE "REFLEXÃO"

Lembrei-me dos "bonecos" do excelente Honoré Daumier para caracterizar o que penso quanto ao nojo. Direi ainda de outra forma, talvez mais queirozeana: apenas as moscas, porventura mudam.

1 de junho de 2011

"DUBLIN"

Duas semans depois do evento (European Ligue: FCP 1 - SCB 0) chega o postal. É de comemorar este acentuado "Porto Vintage".