29 de dezembro de 2015

Futebolada e gastronomia

Interrompo férias, 
 Eu sabia que o meu FCP joga sem treinador no banco. Aliás, uma equipa assim não deveria poder jogar nas Ligas internas e externas. São os profissionais ditos de treinadores de futebol que ficam com a sua classe muito mal vista. Fatalmente o Presidente Jorge Nuno, assim não o entende. Falando claro, «este rapazote que se senta no "banco" é um ganapo.» Problema dele e de quem lhe paga, meu não, porque fechei para balanço. Não subscrevo ganapices.
Mas como nem tudo é futebol mal jogado - aliás, não jogado - fui à Dragão para a cozinha. Preparei uns cogumelos selvagens para os grelhar, grelhei-os; preparei também uns grelos salteados, com alho e umas gotas de jindungo das terras altas de Angola, e com tudo já em prato, coloquei por cima dos cogumelos, uma pasta de caju ligeiramente quente. Bebi um Vale Grande (Branco e refrescado) da Adega Cooperativa da Arruda. O meu Porto levou 3 do Marítimo, eu cozinhei e jantei tranquilo. Sou de outro campeonato.

15 de dezembro de 2015

Natal policiário

Voltamos em 2016. Bom Natal!
 


12 de dezembro de 2015

Agendamentos


"Álvaro Cunhal tinha saído algemado da casa clandestina do Luso em 1949. Agora, em 3 de Janeiro de 1960, estava livre mas continuava perseguido e entra de novo na clandestinidade. Tinham-se passado quase onze anos de prisão, uma das penas políticas mais longas do século XX português. Tem quarenta e seis anos, a sua vida pessoal mudaria significativamente a muito curto prazo e a sua acção política torná-lo-á de novo o dirigente máximo do PCP. Depois de uma atribulada estadia no interior de Portugal, sai para a URSS e depois para França, de onde só regressa em 1974. Na década de sessenta, terá uma afirmação indiscutível, como um dos grandes dirigentes comunistas mundiais, internacionalmente reconhecido.  O seu pensamento e a sua acção nestes anos moldaram a história de Portugal e das colónias portuguesas até aos dias de hoje." Fonte: Bertrand Livreiros. 

9 de dezembro de 2015

Incursão na alfarrábia



" (...)No universo de A Carta Roubada, um narrador sem nome encontra-se com o famoso detective parisiense Auguste Dupin, com quem discute o seguinte caso: uma carta, cujo conteúdo seria muito comprometedor se revelado, foi roubada dos aposentos privados da rainha.

A Verdade sobre o Caso de M. Valdemar fala sobre a tentativa de hipnose de um indivíduo a quem os médicos tinham diagnosticado tuberculose, sem familiares, ou qualquer ligação terrena. O hipnotizador e o hipnotizado acordaram assim que a experiência teria lugar vinte e quatro horas antes do óbito. Em Manuscrito Encontrado numa Garrafa, o navio Batavia é atingido por uma onda gigante. Os únicos que se mantêm a bordo são o narrador e um sueco, mas um ciclone arrasta-os para Sul e eles acabam por embater contra um galeão. Apenas o narrador consegue subir a bordo do galeão, mas a tripulação é extremamente envelhecida e não o consegue ver. O narrador entra no compartimento do comandante e rouba alguns escritos deste.

O Homem da Multidão observa da janela interior do seu hotel, em Londres, a multidão que vagueia apressadamente nas ruas, fitando-se em pormenores como as vestimentas, cabelos, portes e fisionomias. A seguir aos aglomerados na rua, a sua atenção concentra-se nos empregados, jogadores, vendedores ambulantes, mendigos. Já a noite ia alta quando vislumbrou um semblante que o fascinou. E foi então que resolveu segui-lo aonde quer que fosse. Sentir-se-ia menos solitário se o conhecesse?

Em Poço e o Pêndulo um homem é sentenciado à morte mas antes disso ainda passa pela fase da inquisição. Já extenuado, amarrado e a desfalecer, é-lhe permitido que se sente numa cadeira. Num estado de delírio vislumbra juízes e sente o descer da alma até aos infernos. Prisioneiro durante a Inquisição Espanhola irá ainda conhecer várias torturas."  Fonte:Wook.





8 de dezembro de 2015

Em português suave

Citando o Prof.º Adelino Maltez via facebook.
 
«A última grande bandeira, fiel às cores da liberdade ... Fui sócio, aos quatro anitos de idade! Viva!»