28 de abril de 2017

Agendamento(s)



"As Águas da Eterna Juventude está repleto dos ritmos e preocupações da vida Veneziana contemporânea, como a preservação histórica, o alojamento e as novas ondas de migrantes Africanos, que rodeiam a história de uma mulher presa a uma juventude eterna." Fonte: Wook. 

24 de abril de 2017

Revolver passados

Revolver passados/presente e dizer «um eterno obrigado aos bravos que estavam na EPC de Santarém.» Citando Chico Buarque da Holanda, "Foi bonita a festa pá..."


Esta é a madrugada que eu esperava 
O dia inicial inteiro e limpo 
Onde emergimos da noite e do silêncio 
E livres habitamos a substância do tempo

Sophia de Mello Breyner Andresen, in 'O Nome das Coisas'

21 de abril de 2017

Tradições


A gata velha, bibliotecária e administradora do acervo — em matéria de afectos — cumpre na íntegra, a retemperadora tradição de uma sesta (prolongada).

13 de abril de 2017

Páscoa


Dom Quixote, lendo. O traço é do intemporal Honoré Daumier.

9 de abril de 2017

Regresso(s)



"História íntima do rio do autor, o Douro destas páginas, muito longe do cartão de visita dos dias de hoje, surge como um enigma de dimensão mágica que invade a própria linguagem de que se faz este livro. Fantasmagoria que encerra em si algo de sagrado, puro, pode ser lido como num sonho, as personagens pairando sobre as palavras sem um traçado completamente definido. Há, no entanto, um triângulo que podemos identificar: Aníbal, Catarina - o vestido branco, claro, comprido, as rendas, os braços nus - e Henrique, cujo destino, entregue à vontade da poeira e dos ventos, não resistirá ao chamamento do rio.
Publicado originalmente há trinta anos, neste que foi o seu primeiro romance, Francisco José Viegas regressa, com o rio para lá da janela do comboio, às memórias da sua infância, aos seus cheiros e sons, à terra e às suas vozes. Uma homenagem aos segredos e à vida do Douro, que indicia pistas de uma carreira literária que o futuro veio a confirmar e de um género que viria a reinventar à sua medida, o policial." Fonte: Porto Editora. 

2 de abril de 2017

Pós match


Um dia destes recordo o cidadão alentejano que de Famel ou de comboio, levava — em dias de futebol — um açor ao Estádio da Luz. Lembro—me também de um ferroviário já entrado de idade, e de carnes cheias, que acenava ao terceiro anel com uma bandeira do tamanho de três lençóis. Foram dispensados em prol da águia vitória. Sempre gostei de aventureiros, como aquele indígena que com o fato real de se apresentar ao seu Rei acompanhou Sir Richard Burton à descoberta das nascentes do Nilo. Todos eles são os meus indispensáveis. Obrigado por me terem ensinado a respeitar as causas.

1 de abril de 2017