17 de julho de 2013

Intemporalidades


James Lewis Carter Ford ( 1920 - 16 de julho de 2013)

A vingança de Hamlet


"Michael Innes é um dos mais polémicos e ousados autores de ficção policiária. Os seus livros distinguem-se por uma prosa inatacável, pausada, sem concessões às facilidades que em não raros casos fizeram perigar o prestígio de uma literatura que se tornou clássica nos domínios da dedução, do entretimento e da educação da inteligência. Caracterizadas pela argúcia como expõem as intrigas, recorrendo à verdadeira tradição literária, os seus textos são verdadeiras peças de humor, de aliciação do leitor exigente e de escrupulosa organização temática. A VINGANÇA DE HAMLET e, entre todos os seus livros mais recentes, um dos que a crítica considerou como uma verdadeira obra mestra na narrativa.
Partindo de um cenário quase idílico, shakespeariano à boa maneira, Michael Innes desenvolve, com extraordinária perícia, um romance que excede, em muito, a esquematização em que a literatura policiária tende a cair. Nem tudo, neste singular romance de Innes, se resume ao mistério...O leitor decifrará, página a página, o que bem se deve considerar como uma peça da melhor prosa que nos é dado fruir, como se estivéssemos a apreciar um grande escritor contemporâneo." Fonte: A Vingança de Hamlet por Michael Innes, Nº 498 da Colecção Vampiro, Edição «Livros do Brasil» Lisboa.

16 de julho de 2013

15 de julho de 2013

Clássicos policiários


" O instituto de educação física Leys Physycal Training Colege era famoso pela sua disciplina e pelo acatamento rigoroso do princípio «mente sã em corpo são». Por isso Miss Lucy Pym - autora de um inesperado bestseller sobre psicologia - sentiu-se satisfeita e até lisonjeada quando a convidaram para dar ali um curso relacionado com a matéria do livro. E foi então que ocorreu um imprevisível acidente que tinha a ver com a atribuição de um prémio a quem não parecia merecê-lo. Miss Pym teve, pois, de aplicar a sua ágil inteligência na análise do facto lamentável de, no meio de tantos corpos sãos, haver quem possuísse uma mente muito insana " Fonte: Miss Pym resolve o caso, Josephine Tey. Nº. 583 da mítica Colecção Vampiro, 1996. (notas da alfarrabia: "excelente caçada") Capa de A. Pedro.

14 de julho de 2013

Coisas de domingo



"Uma manhã, o cadáver de um marinheiro é arrastado pela maré até à beira-mar de uma praia galega. Se não tivesse as mãos amarradas, Justo Castelo seria outro dos filhos do mar a encontrar a sua sepultura entre as águas, durante a faina. 
Sem testemunhas nem rasto da embarcação do falecido, o inspetor Leo Caldas mergulha no ambiente marinheiro da povoação, tentando esclarecer o crime entre homens e mulheres renitentes em revelar as suas suspeitas, mas que, quando decidem falar, indicam uma direção demasiado insólita." Fonte: Wook.

13 de julho de 2013

Clássicos policiários


"Este famoso romance de Anthony Berkeley, apresenta-nos uma galeria de personagens inesquecíveis e uma história policial de admirável construção. Erro Judiciário, livro esperado há muito com o maior interesse por já ser um clássico da Literatura Policial, surge agora na «Colecção Vampiro», trazendo pela primeira vez até ao nosso público o nome de Anthony Berkeley. Fonte: Nº. 169 da Colecção Vampiro, OS MESTRES DA LITERATURA POLICIAL, Edição «Livros do Brasil» Lisboa, c/ capa de Mestre Lima de Freitas.

12 de julho de 2013

Em português (muito) suave



S.Martinho do Porto (11-07-2013).

11 de julho de 2013

Acasos


São Martinho do Porto (ontem). Um inglês pergunta-me pelo melhor roteiro das praias de Portugal? Falo e deixo-lhe um papelinho escrito: Os Pescadores, Raul Brandão. Nas despedidas avançam as histórias policiárias, - juntei Agatha Christie e Diniz Machado à mesa. No final do repasto ainda se evocou um Quaresma decifrador ( Fernando Pessoa). Quem sabe se não entrei por uma conversa sempre inacabada.

8 de julho de 2013

Clássicos policiários


"Quando John Sebastian começa a receber estranhos presentes, o seu amigo Ellery Queen fica intrigado e resolve iniciar uma investigação.
Mal sabe ele que só passados vinte e sete anos conseguirá desvendar um complicado caso de assassínio e de cobiça." Fonte: Nº.144 da Colecção Clube do CRIME, Livros de Bolso Europa-América, Lisboa, 1994? (Nota: excelente incursão na alfarrabia - a preço.)

7 de julho de 2013

Coisas de domingo



"Roger Ackroyd sabia de mais. Sabia que a mulher que amava envenenara o primeiro marido, um homem extremamente violento, e suspeitava que ela era vítima de chantagem. Agora, que as trágicas notícias sobre a sua morte apontavam para um suicídio por overdose, eram muitas as perguntas que pareciam não ter resposta. Mas quando pensava estar perante as primeiras pistas sobre o caso, Ackroyd ver-se-ia envolvido num homicídio brutal: o seu! O Dr. Sheppard, médico da aldeia, fala então com o vizinho, um detective reformado que escolhera o campo para passar tranquilamente os seus últimos anos de vida. A escolha não podia ser mais acertada pois o pacato vizinho era nem mais nem menos que o belga Hercule Poirot." Fonte: Wook.

6 de julho de 2013

5 de julho de 2013

"Fiesta"



"Todos os bons livros assemelham-se no facto de serem mais verdadeiros do que se tivessem acontecido realmente, e que, terminada a leitura de um deles, sentimos que tudo aquilo nos aconteceu mesmo, que agora nos pertencem o bem e o mal, o êxtase, o remorso e a mágoa, as pessoas e os lugares e o tempo que fez. Se conseguires dar essa sensação às pessoas, então és um bom escritor." Ernest Hemingway, in "Escrito de um Velho Jornalista (Esquire, 1934)"

4 de julho de 2013

Em português (nada) suave


(EX)CITAÇÕES

«Como já deu para perceber, este país é uma merda. No século XIX diriam "choldra", ou "piolheira". Neste, tempo de informalidades, "merda" é uma expressão  leve.» Fonte: Vítor Cunha, in 31 da Armada.

OUTRAS CONVERSAS

"Um dos meus divertimentos é a leitura de romances de espionagem. John Le Carré não faz parte da lista – é um poeta admirável que escreve da melhor prosa romanesca. Mas há ainda Daniel Silva, por exemplo, Higgins, Semyonov, o malogrado Ludlum, Follett, etc. Para quem acompanha o affaire Snowden, as surpresas são muito menores – ou mesmo inexistentes. Agora, por exemplo, as autoridades europeias, muito chocadas (também sabem dissimular), reagem à informação de que os serviços secretos americanos, uma mistura de CIA/NSA/FBI e outras agências, espiavam instituições europeias, tanto em Washington e Nova Iorque como em Bruxelas, Londres ou Berlim. Acrescento Lisboa por minha conta e risco. Não é grande novidade. Os “primos” americanos (a designação é do MI6) nunca confiaram muito nos europeus. Em Hong Kong, tal como na Rússia, por exemplo, estavam em campos opostos. O mundo é um romance. Divertido." Fonte: Francisco José Viegas, in A Origem das Espécies.

UM LIVRO

A Chave de Vidro por Dashiell Hammett. Nº. 47 da (mítica) Colecção Vampiro, Edições Livros do Brasil, Lisboa.

OUTRAS MÚSICAS


3 de julho de 2013

Aniversário(s)

130º Aniversário de Franz Kafka.

O regresso do Comissário Brunetti


"Numa manhã chuvosa, o Commissario Brunetti e o Ispettore Vianello respondem a uma chamada de emergência sobre o aparecimento de um cadáver a flutuar perto de uns degraus no Grande Canal. Ao estender os braços para puxar o corpo, o pulso de Brunetti é enredado pelo cabelo dourado do cadáver e avista um pequeno pé - juntos, Brunetti e Vianello, retiram uma rapariga morta da água. Todavia, por incompreensível que possa parecer, ninguém comunicou o desaparecimento de uma criança, nem o roubo das jóias em ouro que tem na sua posse. Brunetti é atraído para uma busca não só sobre a causa da sua morte, mas também da sua identidade, a família e os segredos que as pessoas estão dispostas a guardar a fim de proteger os filhos - sejam inocentes ou culpados.
Desde os canais e os palazzi de Veneza até um acampamento cigano no continente, Brunetti debate-se com o preconceito institucional e a criminalidade acobertada para esclarecer o destino da criança morta." Fonte: Wook.

1 de julho de 2013

Anotações anarco-conservadoras


Bakunin em foto de Félix Nadar - 30 de maio de 1814 /  01 de julho de 1876.

“O homem isolado não pode ter a consciência de sua liberdade. Ser livre, para o homem, significa ser reconhecido, considerado e tratado como tal por um outro homem, por todos os homens que o circundam. A liberdade não é, pois, um fato de isolamento, mas de reflexão mútua, não de exclusão, mas de ligação. (…) Só posso considerar-me e sentir-me livre na presença e em relação a outros homens.” Fonte:http://www.lpm-blog.com.br/

Verdades incómodas


"Uma operação de contraterrorismo, batizada com o nome de código Vida Selvagem, está a ser montada na mais preciosa colónia britânica - Gibraltar. O seu objetivo: capturar e raptar um importante comprador de armas jihadista. Os seus autores: um ambicioso ministro dos Negócios Estrangeiros e um fornecedor privado de equipamentos de defesa que é também seu amigo íntimo. A operação reveste-se de tal delicadeza que nem o chefe de gabinete do ministro, Toby Bell, tem acesso a ela. 
Suspeitando de uma desastrosa conspiração, Toby procura preveni-la, mas é rapidamente colocado no estrangeiro. Três anos decorridos, chamado por Sir Christopher Probyn, um diplomata britânico aposentado, ao seu arruinado solar da Cornualha, e seguido de perto pela filha de Probyn, Emily, Toby vê-se obrigado a escolher entre a sua consciência e o dever para com o serviço. 
Mas, se a única coisa necessária para o triunfo do mal é que os homens bons nada façam, como pode ele manter-se calado?" Fonte: Wook.