28 de fevereiro de 2009
OUTROS LUGARES

(EX)CITAÇÕES
''Os triglicérides são uma desgraça. Mais ainda se o mau colesterol e a glicose também resolvem fazer das suas. É o que conclui o detetive Pepe Carvalho ao se instalar por quinze dias num balneário, famoso no passado pelos banhos de lama e hoje pelas dietas minimalistas de folhas e gelatina. O veredicto do médico-chefe é implacável: Carvalho é uma bomba-relógio ambulante e precisa urgentemente purificar seu organismo. Logo ele, um gourmet de grande estilo, tem de se submeter às mesmices do regime vegetariano. Carvalho já sonha com o roteiro gastronômico que cumprirá ao sair, e que inclui, é claro, uma escala no El Bulli de Ferran Adrià.''
OUTRAS CONVERSAS
''O seu pai, Evaristo Vázquez, republicano exilado em França, entrou clandestinamente em Espanha para conhecer o filho recém-nascido e foi preso. Enquanto estudava jornalismo, Montalbán trabalhou como cobrador de uma casa funerária e deu aulas no seu bairro. Estudou Filosofia e Letras na Universidade Autónoma de Barcelona.
O seu primeiro trabalho profissional foi uma biografia do Cid. Em 1960 foi chefe nacional de propaganda do Servicio Universitário del Trabajo e depois colaborador interno da imprensa do Movimiento. Em 1961 casou com Ana Sallés e depois passou um ano e meio na prisão por ter participado numa manifestação. Ali escreveu o seu ensaio Informe sobre la información (1963). Entre 1963 e 1969 foi-lhe proibido o acesso aos meios de comunicação, e foi-lhe retirado o passaporte até 1972.
Participou na revista CAU (1970-74) e foi colaborador fixo da Triunfo e animador indiscutível das revistas Mundo Obrero, La Calle e Interviu. Em 1977 ingressou no Comité Central do Partido Socialista Unificado da Catalunha.
Montalbán é o criador do detective Pepe Carvalho, protagonista de uma série policial. Escreveu ainda livros de poesia e vários ensaios. Publicou também a Autobiografia do General Franco (1992).''
O seu primeiro trabalho profissional foi uma biografia do Cid. Em 1960 foi chefe nacional de propaganda do Servicio Universitário del Trabajo e depois colaborador interno da imprensa do Movimiento. Em 1961 casou com Ana Sallés e depois passou um ano e meio na prisão por ter participado numa manifestação. Ali escreveu o seu ensaio Informe sobre la información (1963). Entre 1963 e 1969 foi-lhe proibido o acesso aos meios de comunicação, e foi-lhe retirado o passaporte até 1972.
Participou na revista CAU (1970-74) e foi colaborador fixo da Triunfo e animador indiscutível das revistas Mundo Obrero, La Calle e Interviu. Em 1977 ingressou no Comité Central do Partido Socialista Unificado da Catalunha.
Montalbán é o criador do detective Pepe Carvalho, protagonista de uma série policial. Escreveu ainda livros de poesia e vários ensaios. Publicou também a Autobiografia do General Franco (1992).''
UM LIVRO
''OS MARES DO SUL'' - Manuel Vázquez Montalbán, Edições Asa, 2008;
OUTRAS MÚSICAS, jazz em Lp
''the Stocklolm concert'' - Stan Getz Quartet (18.02.83), Sonet,1983:Notas de viagem:Stan Getz, sax tenor; Jim McNeely, piano; George Mraz, contrabaixo; Victor Lewis, bateria; - Em honra de ''Pepe Carvalho'', que ouvia também muito jazz.
27 de fevereiro de 2009
OUTROS TEMPOS

(EX)CITAÇÕES
''A Câmara Municipal de Coimbra criou uma Rota das Tabernas para revitalizar estas casas típicas, com séculos de história, e voltar a pô-las na moda. Contou 27. Agora, quer torná-las numa atracção turística e cultural. (...)Nas tabernas de Coimbra (algumas já desaparecidas), pararam figuras tão ilustres como Antero de Quental ou Bernardino Machado.
Mas também frequentavam estes locais, como ontem foi lembrado, diplomatas, banqueiros, cónegos, jornalistas. 'Houve até um taberneiro que chegou a professor catedrático!', recordou o vereador da Cultura.''
Mas também frequentavam estes locais, como ontem foi lembrado, diplomatas, banqueiros, cónegos, jornalistas. 'Houve até um taberneiro que chegou a professor catedrático!', recordou o vereador da Cultura.''
Fonte:http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Coimbra&Concelho.
26 de fevereiro de 2009
EM FRENTE!
''POSTCARDS''
O Amigo João envia postais com alguma frequência. Visita a Costa Sul da velha Albion. Gosta de Brighton e da suas praias. Dos bares também. Desconhece por ora o folhetim luso, em volta do nu de Courbet. O que diria a PSP de Braga, perante o bilhete postal oriundo das terras de Sua Majestade? Eu sei, apreendiam-me o dito. Teria pena e reclamava. Gosto sempre, de novas da Inglaterra.
(EX)CITAÇÕES
''Uma patrulha não tem de perceber de arte, e diante daquela exibição das coxas abertas e do sexo de uma mulher, os agentes viram pornografia pura e trataram de defender a moral pública e o pudor dos bracarenses. Parece que isso está nas suas atribuições, se bem que os bracarenses saibam distinguir uma página da ‘Gina’ de uma pintura de Courbet, o amigo de Proudhon e de Baudelaire. A arte tem destas coisas;'' Fonte:http://fjv-cronicas.blogspot.com/
OUTRAS CONVERSAS
''Brighton está localizada na costa sul da Inglaterra, e juntamente com sua vizinha imedita Hove forma a cidade de Brighton e Hove. Fica situada no condado de East Sussex. Brighton é um dos maiores e mais famosos resorts litorâneos do Reino Unido. Brighton, cujas origens remontam a antes do ano de 1086, tornou-se um importante resort no século XVIII e um importante ponto de parada de viajantes com a chegada da ferrovia em 1841. A partir daí, a cidade teve um rápido crescimento populacional, chegando a 160.000 habitantes em 1961. Atualmente, faz parte de uma conurbação de, aproximadamente, 480.000 pessoas ao longo da costa''
Fonte:Wikipédia
OUTRAS MÚSICAS
''MALICOOL'' - Roswell Rudd's/Toumani Diabate, Soundscape Series-Universal Music S.A. 2002.Notas de viagem: O clan Diabate com Roswell Rudd's no trombone. Os Blues no local de origem: Mali.
25 de fevereiro de 2009
COISAS DE 4ª. FEIRA

O Porto, sempre o Porto! Boa presença em Madrid.

SINOPSE
''Remo Bellini é um detective paulista, um solitário que gosta de blues, cerveja, e comida italiana - e tem pena de si próprio. É encarregue de procurar um manuscrito perdido de Dashiell Hammett o que o leva a um Rio de Janeiro misteriosos cheio de figuras da alta-sociedade e personagens extravagantes. Mas, entretanto, não esquece outro crime, cometido em S. Paulo: uma adolescente assassinada num colégio de classe média. A imagem dessa jovem, perversa, inocente e pornográfica, leva-o a outra investigação onde encontra uma jornalista irrequieta e sensual, traficantes de drogas, as estradas do interior do Brasil - e o Demónio.''
24 de fevereiro de 2009
COISAS DE SEMPRE

OUTRAS CONVERSAS
''Nascida no ano de 1882, esta Fábrica de Tabaco distingue-se por ser única a fazer charutos totalmente à mão, por meio de técnicas e métodos apurados. Uma tradição secular quase em extinção em todo o Mundo mas preservada em São Miguel.Estes charutos são feitos com três tipos de folhas, provenientes do Brasil, de Cuba e da República Dominicana, que constituem o enchimento, e pela folha de tabaco dos EUA e da Indonésia, que servem se capa.Na Fábrica de Tabaco Estrela é possível observar todo o processo de confecção dos charutos. Numa primeira fase, eles são enrolados manualmente e depois permanecem durante dois dias num molde com o objectivo de ganhar a forma que os caracteriza. Passados estes dias transitam para uma sala com uma temperatura baixa, que vai permitir secar a humidade existente nos charutos. Depois de secos são cortados e a partir daí são-lhes então colocadas as capas.Deste processo resultam três tipos de charutos: o Meia Coroa, o Coroa, e por fim o Robusto Estrela.Os charutos da Fábrica de Tabaco Estrela possuem um aroma único, equilibrado, que resulta da junção perfeita entre as melhores folhas de Tabaco do Mundo.Mas ao percorrermos os corredores desta fábrica depressa nos apercebemos de que ali também se produzem cigarrilhas e cigarros.Toda a produção é feita com folhas de tabaco importadas que, numa fase posterior, são trabalhadas e empacotadas na Fábrica de São Miguel.Visto, inicialmente, como uma medicina milagrosa, um elemento imprescindível em cerimónias religiosas e militares, um alucinógeno ou, até mesmo, como complemento alimentar, e mais tarde como uma moda ou forma de prazer, o Tabaco foi desde cedo incorporado na vida das pessoas. Nos Açores a sua cultura iniciou-se por volta 1820.''
PORTUGUÊS SUAVE
''Bela Irlandesa'' - Gustave Courbet
(EX)CITAÇÕES
''PSP apreende livros por considerar pornográfica capa com quadro de Courbet
A PSP de Braga apreendeu hoje numa feira de livros de saldo alguns exemplares de um livro sobre pintura. A polícia considerou que o quadro do pintor Gustave Courbet, reproduzido nas capas dos exemplares, era pornográfico, adiantou uma fonte da empresa livreira.''
A PSP de Braga apreendeu hoje numa feira de livros de saldo alguns exemplares de um livro sobre pintura. A polícia considerou que o quadro do pintor Gustave Courbet, reproduzido nas capas dos exemplares, era pornográfico, adiantou uma fonte da empresa livreira.''
OUTRAS CONVERSAS
Gustave Courbet (Ornans, 10 de Junho de 1819 — La-Tour-de-Peilz, 31 de Dezembro de 1877) foi um pintor anarquista francês pertencente à escola realista. Foi acima de tudo um pintor de paisagens campestres e marítimas onde o romantismo e idealização da altura são substituídos por uma representação da realidade fruto de observação directa. Esta busca da verdade é transposta para a tela em pinceladas espontaneas que não deixam de lado os aspectos menos estéticos do que é observado.
Courbet nasceu numa família de proprietários de terra de Besançon, na França. Depois de freqüentar um colégio na mesma cidade, começou a ter aulas de pintura e iniciou seus estudos de direito em Paris. Finalmente decidiu estudar desenho e pintura por iniciativa própria, copiando os grandes mestres no Louvre, principalmente Hals e Velázquez. Suas primeiras obras foram uma série de auto-retratos. Em 1844 expôs pela primeira vez no Salão de Paris e dois anos mais tarde apresentou os quadros Enterro em Ornans e O Ateliê do Artista, que lhe custaram críticas severas e a recusa do Salão de Paris devido aos seus temas demasiadamente prosaicos. Courbet não se deu por vencido e construiu um pavilhão perto do Salão, onde expôs quarenta e quatro de suas obras, que chamou de realista, fundando assim esse movimento.''
Courbet nasceu numa família de proprietários de terra de Besançon, na França. Depois de freqüentar um colégio na mesma cidade, começou a ter aulas de pintura e iniciou seus estudos de direito em Paris. Finalmente decidiu estudar desenho e pintura por iniciativa própria, copiando os grandes mestres no Louvre, principalmente Hals e Velázquez. Suas primeiras obras foram uma série de auto-retratos. Em 1844 expôs pela primeira vez no Salão de Paris e dois anos mais tarde apresentou os quadros Enterro em Ornans e O Ateliê do Artista, que lhe custaram críticas severas e a recusa do Salão de Paris devido aos seus temas demasiadamente prosaicos. Courbet não se deu por vencido e construiu um pavilhão perto do Salão, onde expôs quarenta e quatro de suas obras, que chamou de realista, fundando assim esse movimento.''
Fonte: Wikipédia.
23 de fevereiro de 2009
CORES DO CARNAVAL
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(EX)CITAÇÕES
''O carnaval foi introduzido no Brasil pelos portugueses, provavelmente no século XVII, com o nome de entrudo. Essa forma de brincar, que persistiu durante a Colônia e a Monarquia, consistia num folguedo alegre mas violento. As pessoas atiravam umas nas outras água com bisnagas ou limões de cera e depois pó, cal e tudo que tivessem às mãos. Combatido como jogo selvagem, o entrudo prevaleceu até aparecerem elementos de brincar menos agressivos, como o confete, a serpentina e o lança-perfume. Daí em diante, através dos tempos, o carnaval foi inovando. Em 1840 realizou-se o primeiro baile. Em 1846 surgiu o Zé Pereira, grupo dos foliões de rua com bombos e tambores. Vieram depois os cordões, as sociedades carnavalescas, blocos e ranchos. O corso, hoje desaparecido, consistia num desfile de carros pelas ruas da cidade, todos de capota arriada, com foliões fantasiados atirando confetes e serpentinas uns nos outros. Em 1929, foi fundada a primeira escola de samba (Deixa Falar), no bairro carioca do Estácio, seguida de várias outras, no Rio de Janeiro e em outros estados.''
UM LIVRO
''ELA E OUTRAS MULHERES'' - Rubem Fonseca, Campo das Letras, Editores SA, 2008.Notas de viagem: ''Obrigatório'' ler.
OUTRAS MÚSICAS, MPB em Lp
''CAÇADOR DE MIM'' - Milton Nascimento, Polygram Discos SARL, 1981.Notas de viagem: Participação dos ''Roupa Nova'', ''Tunai'', ''Grupo UAKTI'', Flavio Venturini e Maestro Wagner Tiso. Incluo na secção ''Preciosidades''.
22 de fevereiro de 2009
''NOTÍCIAS DO PARAÍSO''

Leva-me a navegar, pelo largo mar*Escrito por: yoani.sanchez en Geração Y
Numa terra rodeada de água, o marinheiro é um vínculo com o outro lado, o portador dessas imagens que a insularidade não deixa ver. No caso cubano, quem trabalha num barco pode, além disso, comprar no estrangeiro muitos produtos inexistentes nos mercados locais. Uma espécie de Ulisses, que depois de meses navegando, trás sua mala cheia de quinquilharias para a família. O marítimo faz a ligação dos eletrodomésticos transladados nas barrigas dos navios com o mercado negro; faz com que as modas cheguem antes do planejado pelos burocratas do comércio interior.
Durante várias décadas, ser “marinheiro mercante” era pertencer a uma seleta confraria que podia ir mais além do horizonte e trazer objetos nunca vistos nestas latitudes. Os primeiros jeans, gravadoras cassete e chicletes que toquei na minha vida foram transportados por esses afortunados tripulantes. O mesmo ocorreu com os relógios digitais, os televisores a cores e alguns automóveis, que em nada se pareciam aos poucos atrativos Lada e Moskovich.
Para os parentes de um marinheiro, os compridos meses de ausência são suavizados com o bálsamo econômico que produzirá a estadia em portos com preços mais baratos e melhores qualidades que as lojas cubanas. Quando chega a idade de aposentar-se e de içar a ancora, então é viver do que foi possível transportar e das imagens que ficaram na memória.
Conto essa história de barcos, mastros e mercado informal, porque Oscar, o marido da blogueira de Sin Evasión, está ameaçado com a expulsão de seu trabalho como marinheiro. O motivo: a decisão de Miriam Celaya de tirar a máscara e continuar escrevendo suas opiniões de cara descoberta. O castigo: deixar a família sem o necessário sustento. Por ela navegar livre na rede, ele pode perder a possibilidade de sulcar as águas.
*Da canção infantil “Barquinho de papel”. Nota de viagem: o site de Yoani Sanchez faz de forma automática, a tradução do castelhano para português.
21 de fevereiro de 2009
OUTROS TEMPOS
Recordando um ''CONCERTO'' fabuloso de Van Morrison. Ficam algumas sugestões da vasta discografia do músico irlandês.
''MONTREUX JAZZ FESTIVAL'' - July 11, 1984, Red Line - MILANO; Nota de viagem: Origem ''BLACK MARKET''.
''A Sense of Wonder'' - Caledonia Productions, Inc.,USA - 1984;
''Hymns To The Silence'' - Caledónia Productions Ldª., 1991;
''a night in san francisco'' recorded live at the Masonic Auditorium San Francisco, Exile Productions, 1994;
FILME(S) DE SEMPRE



Cinema. O olhar dos mestres intemporais. Encontro em saldo ''Chinatown''. A preto e branco gosto de fotografia, mas também de histórias transportadas ao grande écran. Roman Polanski filmou nesta tradição. O romance a negro. Um clássico com Jack Nicholson, Faye Dunaway, uma lenda de nome John Huston e Robert Town. Histórias de outros tempos. Tenho cinema para ver no fim de semana. Olhares e histórias de sempre!
OUTRAS CONVERSAS
''Los Angeles, 1937. J.J. Gittes (Jack Nicholson), um detetive particular, recebe a visita de uma mulher que deseja contratá-lo, pois acredita que seu marido, o engenheiro-chefe do Departamento de Águas e Energia, tem um caso. Porém, Gittes logo descobre que sua cliente na verdade era uma farsante, mas a verdadeira Evelyn Mulwray (Faye Dunaway) o encontra. Quando o marido aparece morto no reservatório de água da cidade, Gittes percebe a gravidade do caso. Seu envolvimento leva-o a ser atacado por gângsters e, após manter um romance com Evelyn, descobre que ela é filha de Noah Cross (John Huston), um dos homens mais poderosos da cidade. Gittes desconfia então que Cross, um rico proprietário que tem interesses ilícitos nas terras próximas ao reservatório, teve uma relação incestuosa com a filha, nascendo daí a jovem vista com o marido de Evelyn.''
20 de fevereiro de 2009
BILHETE POSTAL

in, A BOA VIDA segundo Hemingway - A.E.Hotchner, Casa das Letras,2008
UM LIVRO
''O COZINHEIRO DO REI'' - Hélio Loureiro, A Esfera dos Livros, Abril 2008.
OUTRAS MÚSICAS, jazz em Lp
''Ahmad Jamaml/Gary Burton in Concert'' recorded live at Midem, January 26,1981 - Gala Productions Inc. Editado e distribuído por Dargil,Ldª.
Notas de viagem:1) Ahmad Jamal, piano; Gary Burton, Vibrafone; Sabu Adeyola, contrabaixo; Payton Crossley, bateria; 2) Categoria: ''Preciosidades''.
18 de fevereiro de 2009
OUTROS TEMPOS

''From the last photos'' - George Barris
(EX)CITAÇÕES
“Não é especial, é especialíssimo. Nasci no Porto, vivo no Porto e amo a minha cidade. Todo o trabalho do F.C. Porto é um trabalho que me toca sempre o fundo do coração.” Fonte: Manoel de Oliveira
17 de fevereiro de 2009
LEITURAS: LEONARDO PADURA

''O peculiar tenente Mario Conde está de volta e, com ele, as ruas de Havana. Mas esta cidade é muito diferente da que nos é mostrada nos folhetos turísticos. A Havana de Conde é feita de pessoas, de vidas atribuladas, de memórias, melancolia e esperança. Por isso Um Passado Perfeito transcende o romance policial. Desta feita, a investigação de Mario Conde tem a força de uma viagem ao passado: o desaparecimento de Rafael Morín, seu antigo colega de escola e actual funcionário da nomenclatura cubana, conduz o detective a Tamara, a mulher que sempre amou e que é agora casada com Morín. Mas a exemplar ascensão social do desaparecido parece esconder alguns episódios suspeitos que merecem ser explorados. Enquanto investiga este caso na sua decadente mas adorada Havana, Mario Conde confronta o seu amor fracassado por Tamara e os sonhos e ilusões da sua geração.''
É pena que no posfácio do livro não se faça o alerta. Trata-se de uma ''regressão'' quer na obra do escritor, assim como ''na vida'' de Mario Conde. O livro data de 1999, logo chega uma década depois a Portugal. Felizmente antes tarde, que nunca!
OUTRAS CONVERSAS
''Aproveito para falar de um dos meus preferidos: o cubano Leonardo Padura.Estão vários livros dele publicados em Portugal. Tenho-o seguido com prazer. A sua escrita anda dentro da matriz em que se enquadram o Pepe Carvalho de Montalban e o Montalbano de Camilleri, entre outros. Há dois que me tocaram particularmente, "Morte em Havana" e "Adeus, Hemingway". Hoje falo de "A neblina do Passado".É uma espécie de bolero melancólico, apaixonado, decadente. A escrita de Padura é assim. Envolve-nos. Parece que nos ignora e de repente percebemos que estamos presos na malha do escritor, que nos identificamos com o seu personagem, Mário Conde e as suas intuições, a sua dignidade e os seus lamentos. E parece que somos amigos e dávamos tudo para estar ao lado daqueles amigos excessivos e trágicos de Mário Conde, ex-polícia, homem de princípios inabaláveis que põe a amizade e a ética acima de tudo o mais.Nos seus livros, Padura critica claramente o regime cubano pela sua decadência, pela miséria e pela corrupção. Mas percebemos que é um homem que não quer voltar atrás embora tenha muito pouca fé no futuro.A narrativa é musical, saudosista, mergulha no passado para nos falar de uma Cuba onde a história deixou muita gente nas pregas dos seus desejos e onde as memórias ainda podem ser escaldantes e perigosas.Padura continua a sua magnífica personagem, Mário Conde, que bebe demais, faz grandes jantaradas com os amigos quando tem dinheiro, que é de uma incorruptível fidelidade aos seus princípios e à sua amante, Tâmara, que adora livros, sonha ser escritor, encontra-se em sonhos com Sallinger, o seu escritor preferido, e que se apaixona por uma voz que vem do passado num único disco de vinil.É como se o autor se dirigisse a nós, leitores, e nos arrastasse para a pista de dança quando a pesada noite tropical nos envolve e as palavras nos convidam para o veneno de um bolero. Que mais se pode querer?''
Fonte: José Fanha, inhttp://7leitores.blogspot.com
COISAS (SÉRIAS) DO NEOLIBERALISMO!
Com a devida vénia, a Joana Amaral Dias,
''Desapareceram, pelo menos, 125 mil milhões de dólares canalizados para a reconstrução do Iraque. Ou seja: Invadiram e destruíram um país sem razão alguma. Morreram milhares. Depois, pegaram nas centenas de biliões destinados à reconstrução e meteram-nas ao bolso. A reconstrução do Iraque, para além do seu objectivo óbvio, supostamente servia para demonstrar a boa-fé dos EUA. Não aconteceu nenhuma das duas coisas. Pois é. Não pouparam dinheiro em luvas. Mas os republicanos estão agora muito preocupados com os gastos destinados a estimular a economia.''
OUTRAS CONVERSAS
''Hugo Chávez já pode ser reeleito chefe do Estado da Venezuela nas eleições presidenciais de 2012, de 2018, de 2024, enfim, até que decida candidatar-se e até que os resultados do escrutínio revelem a sua vitória. Esta é a principal consequência da emenda constitucional que no domingo foi aprovada com uma vantagem de quase dez pontos, 54,36% contra 45,63%, num referendo em que um em cada três venezuelanos não participou.''
Fonte:Patrícia Viegas,
OUTRAS HISTÓRIAS


OUTRAS CONVERSAS
A Nêspera
Uma nêspera
estava na cama
deitada
muito calada
a ver
o que acontecia
chegou a Velha
e disse
olha uma nêspera
e zás comeu-a
é o que acontece
às nêsperas
que ficam deitadas
caladas
a esperar
o que acontece
Mário Henrique Leiria,
in Novos Contos do Gin
Uma nêspera
estava na cama
deitada
muito calada
a ver
o que acontecia
chegou a Velha
e disse
olha uma nêspera
e zás comeu-a
é o que acontece
às nêsperas
que ficam deitadas
caladas
a esperar
o que acontece
Mário Henrique Leiria,
in Novos Contos do Gin
(EX)CITAÇÕES
''LER – Num ano em que o país convidado da Arco de Madrid é a Índia vem a calhar ler o magnífico «Uma Ideia da Índia», um conjunto de crónicas de viagem de Alberto Morávia escritas no início da década de 60 para o «Corriere della Será». A descrição dos locais, do funcionamento da sociedade indiana e da filosofia oriental são muito bem feitas, muito bem observadas. O livro, agora reeditado entre nós, está incluído numa nova colecção da editora «Tinta da China», dedicada a viagens, bem organizada e seleccionada por Carlos Vaz Marques. Boas capas, bom papel, bom grafismo – um exemplo raro nos dias de hoje.''
Fonte:Manuel Falcão, in http://aesquinadorio.blogs.sapo.pt/
16 de fevereiro de 2009
PORTUGUÊS SUAVE

No passado Sábado a jornalista Maria Flor Pedroso, (Antena 1) entrevistou Carvalho da Silva da CGTP. Não esperava outra atitude por parte da organização sindical e do seu líder. As correias de transmissão tendem sempre a servir os motores que suportam. Gastos ou não arrastam-se. Por vezes quando largas fazem ruído. Também se partem. Aquele apelo de Carvalho da Silva para um Presidente vigilante é obra. Um modelo de Presidente da República com mais poderes, acima de tudo interventivo, quase tocando o céu. Por momentos pensei que o líder da CGTP Intersindical invocava a intervenção do Rei. Por uma vez estive de acordo com a CGTP, na pessoa de Carvalho da Silva. Existe sempre uma vez primeira. Esta foi pelo meu País!
(EX)CITAÇÕES:
''Um dos problemas com as polémicas nacionais é rapidamente descambarem para o atrevimento dos ignorantes. Quem não sabe compara o que não sabe e porque não sabe ignora o ridículo das comparações absurdas. Estaline purgava as direcções do PC, prendia os antigos companheiros, torturava-os, levava-os a julgamentos fictícios e matava-os com um tiro na nuca nas caves da Tcheka e NKVD.Nikolai Bukharine, com Lenine o maior teórico russo do comunismo, levado a tribunal por Estaline, em 1937, confessou-se autor de todos os crimes, foi condenado e fuzilado. Joana Amaral Dias, depois da convenção do BE, onde foi destituída, deu entrevistas e foi jantar. Leon Trotsky foi perseguido até ao México, morto com um picador gelo e apagado das fotografias do Kremlin. Joana Amaral Dias foi muito fotografada na tal convenção.''
Fonte: Ferreira Fernandes, http://dn.sapo.pt/2009/02/15
UM LIVRO
''Money'' - Martin Amis, Teorema, Setembro de 2001.
OUTRAS MÚSICAS, jazz em Lp
''DON´T TRY THIS AT HOME'' - Michael Brecker, Impulse, 1988.Notas de viagem: Mike Stern, guitarras; Don Grolnick, piano; Charlie Haden, baixo acústico; Mark O'Connor, violino; Herbie Hancock, piano; Jack Dejohnette, bateria. Jazz, Fusões, ouvir, e ouvir muito. Sempre.
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