31 de julho de 2014

Deambulações


"Fugindo de uma família com a qual nunca se identificou, Fátimo - assim chamado por ter nascido no ano das Aparições - concorre a um lugar de professor no Liceu Infante D. Henrique, em Macau, acabando por permanecer quase toda a vida nessa cidade que, dividida em duas comunidades aparentemente estanques - a branca e a chinesa -, soube cruzar e reunir o melhor dos costumes de ambas, gerando uma atmosfera social deveras singular. Partilhando o seu tempo entre a escola e os livros, a portuguesa Maria Augusta - com quem mantém um casamento de fachada - e a chinesa Siu Lin, a «Pequena Flor de Lótus» - por quem nutre desde sempre uma paixão proibida -, o protagonista de A Cidade do Fim será, ao longo de meio século, uma testemunha privilegiada da lenta decadência do poder imperial, dos conflitos com a comunidade chinesa e, por fim, da entrega oficial do território à República Popular da China, em 1999. Tomando então consciência de que, com a independência das Colónias, se jogou em Macau o fim do império português, decide relatar num romance de amor a história de Macau a par da sua própria história - e nenhuma das duas está isenta de improbabilidade, escândalo, surpresa e mesmo violência. A Cidade do Fim é, pois, a homenagem de Fátimo à sua língua natal, à pátria que o adoptou e, claro, à pequena flor de lótus que fez desabrochar. E é mais um notável romance de Miguel Real, que assim celebra os 500 anos de relações entre Portugal e a China" Fonte: Wook..

29 de julho de 2014

28 de julho de 2014

Outros olhares


Constância, Portugal.

27 de julho de 2014

Coisas de domingo



"Gabriel Allon, restaurador de arte e espião, está em Londres com Chiara, a mulher, para um fim de semana que se esperava agradável. Mas duas bombas, em Paris e Copenhaga, conseguiram já estragar este encantador dia de outono. Depois, quando Gabriel se prepara para deter um homem que ele suspeita estar prestes a fazer um terceiro atentado em Covent Garden, é atirado ao chão e fica a observar um verdadeiro pesadelo, sem poder fazer nada. Ainda tem bem fresca a perturbadora memória do seu fracasso em impedir um massacre de inocentes quando é chamado a Washington para um confronto com o novo rosto do terrorismo global. Ao centro de uma explosiva praga de morte e destruição está um esquivo clérigo de origem americana a viver no Iémen. E o pior ainda está para vir..." Fonte:Wook.

25 de julho de 2014

24 de julho de 2014

Muitos Pessoas

"Estão reunidos neste volume alguns contos de Fernando Pessoa, uma parte apenas da vasta prosa ficcional que o autor nos deixou. Contos filosóficos, ou intelectuais como Pessoa chegou a chamar-lhes, contos paradoxais quando as situações que apresentam contrariam o senso comum, contos em jeito de fábula, com uma moralidade final e ainda outros. Todos eles parte integrante do universo pessoano. 
Há diálogos filosóficos com enigmáticos mestres que assumem diferentes rostos de conto para conto - o mendigo, o eremita, o bêbado - transmitindo as suas máximas a quem os encontra no caminho. Um caminho iniciático até uma diferente dimensão, percorrido pelo peregrino do conto com o mesmo nome, que segue a estrada até ao fim impelido pelas palavras de um homem de preto. 
Outro tipo de diálogo é aquele que se desenvolve entre o marinheiro e quem o encontra, de madrugada, no Cais das Colunas, local de onde se avista uma outra margem." Fonte. Wook.


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23 de julho de 2014

21 de julho de 2014

Clássicos da Literatura de Viagens


"Este é um guia da costa portuguesa, em que Ramalho Ortigão explora as características naturais das praias e suas águas, e fornece preciosa informação social, cultural e histórica. A escrita é tão versátil e envolvente que num mesmo capítulo se fala de carapaus e d’Os Lusíadas, de pianos e mulheres gordas, da toilette e do pinhal, dos piqueniques, das tribos, das casas e dos hotéis. 
Ainda que o universo balnear de hoje seja muito diferente do de então - feito de toldos brancos, véus enfunados e leques de senhoras (o livro tem a primeira publicação em 1876) -, este é um guia enriquecedor que nos proporciona tudo aquilo que constitui umas férias retemperadoras: a frescura marítima, a observação da paisagem, o descanso e a deambulação, o contacto e conhecimento com habitantes locais, a comida e a diversão mundana." Fonte:Wook. 

20 de julho de 2014

Coisas de domingo


"Em plena II Guerra Mundial, a Grã-Bretanha enfrenta não só a ameaça alemã mas também um arrepiante perigo interno: nazis que se fazem passar por cidadãos normais. Com o escalar da violência, os Serviços Secretos britânicos recorrem ao apoio de dois inesperados espiões: Tommy e Tuppence. A sua missão: identificar um casal de traidores, oculto entre os veraneantes de Sans Souci, uma respeitável estância balnear. Parece ser a ocasião perfeita para juntar trabalho e lazer. Não tivesse o sinistro casal acabado de matar o mais emblemático agente secreto de Sua Majestade…
N ou M (N or M) foi originalmente publicado em 1941 na Grã-Bretanha, tendo sido editado no mesmo ano nos Estados Unidos." Fonte: Asa.

16 de julho de 2014

14 de julho de 2014

Inspector-Chefe Armand Gamache

"Quando a neblina se dissipa na manhã do Dia de Ação de Graças, as casas de Three Pines ganham vida. Apenas uma permanece silenciosa.
A aldeia é um paraíso seguro e os seus habitantes ficam desorientados quando a antiga professora, a muito estimada Jane Neal, é encontrada morta na floresta de áceres. Foi certamente um acidente, uma flecha disparada por um caçador, que se extraviou. Quem poderia desejar a morte de Jane Neal?
Durante uma longa e notável carreira na Sûreté do Quebeque, o inspetor-chefe Armand Gamache aprendeu a encontrar serpentes no paraíso. Gamache sabe que há algo obscuro por detrás das belas casas antigas e das vedações de estacas brancas e que, se observar atentamente, Three Pines começará a revelar os seus mistérios..." Fonte: Wook.

13 de julho de 2014

Coisas de domingo


"Estamos em 1886, o ano da primeira e triunfal tournee de Sarah Bernhardt no Brasil. Na corte de D.Pedro II desaparece o Stradivarius que o imperador havia oferecido baronesa à de Avar Ao mesmo tempo, alguém começa a assassinar jovens mulheres, deixando nos corpos uma corda de violino. Sarah Bernhardt propõe ao imperador convidar o famoso Sherlock Holmes para resolver o caso. Misturando sabiamente realidade e ficção, Jô Soares faz deste enredo o ponto de partida para um extraordinário e inspirado romance que ressuscita com rigor histórico os coloridos e contrastantes ambientes do Rio oitocentista e avança a ousada suposição de o Brasil ter sido o berço do primeiro serial killer da história." Fonte: FNAC.

12 de julho de 2014

Em português suave


Alentejo profundo. Num restaurante soberbo em petiscos, enfrento uma greve dos cozinheiros. Aliás, aceito-a enquanto monárquico e anarco- conservador. Proponho fazer uns ovos com espargos verdes. O proprietário da casa de pasto, compensa o cozinheiro em autogestão c/ uma garrafa Cruz Miranda tinto. Abençoada greve.

11 de julho de 2014

Charles Boxer, 2.º acto


"Charles Boxer arruinou a sua vida familiar. Primeiro o exército, depois a polícia, seguindo-se missões de alto risco de resgate de vítimas de rapto. A ex-mulher e a filha aprenderam a viver sem ele à medida que o seu trabalho o foi levando a lugares de onde nenhum homem regressa ileso. 
A tentativa de reconstruir um relacionamento com Amy, a sua filha adolescente, não tem sido fácil. Mas Boxer só percebe a que ponto as coisas chegaram quando Amy desaparece, provocando os pais com as últimas palavras do seu bilhete:
«NUNCA ME ENCONTRARÃO.»
Porque não querem receber as notícias que todos os pais temem, Charles Boxer e Mercy Danquah aceitam o desafio. No entanto, depois de ter passado anos a localizar vítimas de rapto, Boxer sabe que, às vezes, o desaparecido não quer ser encontrado. E conhece o inferno que isto traz para as famílias - não está vivo nem morto, simplesmente desapareceu. Agora que o perigo lhe bateu à porta tem que desvendar o caso mais difícil em que alguma vez trabalhou." Fonte: Wook.

9 de julho de 2014

Literatura de Viagens


"Em 1924 Raul Brandão fez uma viagem aos arquipélagos dos Açores e da Madeira num grupo de intelectuais - entre eles Vitorino Nemésio - promovida pelos autonomistas. Dessa visita, das suas impressões e anotações, surgiu o livro As Ilhas Desconhecidas - Notas e Paisagens, em que não só descreve com particular fulgor a beleza natural das ilhas, como observa a condição do seu habitante. Obra fundamental na formação da imagem (interna e externa) destes territórios, As Ilhas Desconhecidas tornou-se um dos mais importantes e belos livros de viagem da literatura portuguesa." Fonte: Wook.