13 de abril de 2012

Em português (muito) suave

Falou-se ontem em toda a imprensa  - telefonias, jornais, televisões - da chegada da troika a Portugal. É verdade, os prestamistas chegaram ao nosso país, fez ontem precisamente um ano. Confesso que não gosto de políticas neo-liberais, assim como das suas consequências, só que eles "os sem rosto" não vieram ao acaso. Pergunto-me imensas vezes, - naquelas falas que se fazem para dentro - é como seremos capazes de pagar o que nos foi emprestado?
Sei que se fala em movimentações internacionais de outras moedas versus  o euro, e que toda esta situação não passa de um complot devidamente orientado, e em proveito apenas de alguns. Aceito.Seria a altura certa de repensar passados e o presente, evitando erros futuros. Também chegados aqui, digo, não acredito. Explico-me: este regime republicano - governo e presidente - não disfrutam de algo tão necessário à presente situação. Numa só palavra, infelizmente rara por estas latitudes: carácter.  Nota: gosto de escrever sem as normas do novo acordo ortográfico.