21 de novembro de 2013

Em português suave


(EX)CITAÇÕES
« Na sua página na rede social no Facebook, a Pepsi na Suécia publicou uma imagem de um boneco amarrado e deitado numa linha de comboio. O boneco tinha as cores da seleção portuguesa e o número 7 na camisola [o número de Cristiano Ronaldo] e a acompanhá-lo podia ler-se a frase: "vamos passar por cima de Portugal". » Fonte: O Jogo.
OUTRAS CONVERSAS
"Doris Lessing morreu hoje de manhã. Tinha 94 anos. Nasceu em Kermanshah, no curdistão iraniano, onde o pai era funcionário do Banco Imperial da Pérsia. A família transferiu-se em 1923 para a Rodésia do Sul (o actual Zimbabwe), onde Doris permaneceu até 1949. Naquela antiga colónia britânica viveu durante 26 anos, tornou-se comunista, casou duas vezes e teve três filhos. Lessing é o apelido alemão do segundo marido. Depois de abandonar África, o segundo marido e os dois filhos do primeiro, tornou-se escritora e feminista. Tinha 30 anos. Em 1954 rompeu com o comunismo. Nos anos 1970 aderiu ao sufismo, talvez por influência do filósofo afegão Idries Shah. Nessa altura passou a escrever livros de ficção científica. A série em cinco volumes Canopus em Argos (1979-1984) é justamente considerada um clássico do género. Entre 1950, ano em que se estreou com a história da relação amorosa entre a mulher de um fazendeiro branco e um criado negro, e 2008, o ano de Alfred and Emily, publicou setenta livros: de ficção (dezassete romances e igual número de colectâneas de contos), ensaio, poesia, teatro e quatro volumes de memórias, entre eles o magnífico Under My Skin (1994), que cobre os anos rodesianos e a dissidência comunista. Ícone do politicamente incorrecto, recusou o título de Dame e recebeu o Prémio Nobel da Literatura em 2007. Vários dos seus livros estão traduzidos em Portugal." Fonte: Da Literatura, 7.11.2013;

LEITURAS: Edição/reimpressão: 2010 Páginas: 344 Editor: Editora Guerra & Paz;



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