1 de outubro de 2015

Em português suave



(Ex)Citações: "Não consigo deixar de olhar para o que se passou na Volkswagen e pensar nas semelhanças que este caso apresenta com a política e o exercício do poder." Fonte: Manuel Falcão, in A Esquina do Rio.

Outras Conversas: "Lamentavelmente, nunca fui militante de um partido revolucionário (como quase todos os meus colegas de turma na universidade), mas o MRPP faz parte do folclore da minha adolescência. Um dos meus sonhos era conhecer Arnaldo de Matos, “grande educador da classe operária” – quando lhe apertei a mão, pude verificar que era uma pessoa cordata, risonha e que nunca executaria nenhum dos fuzilamentos pedidos pelo seu partido em 1974 e 1975. Vem a isto a propósito de o MRPP ter retirado da sua campanha a frase ‘Morte aos traidores’. Que desilusão. O MRPP até podia pedir a morte do João Ratão, que ninguém levava a mal; era uma força de expressão (já Mao Tsé Tung executou milhões). Mas a CNE, que superintende as eleições, diz que não havia problema porque os visados, “os traidores”, não se queixaram. Nem inventado se conseguia isto: um grupo que pede fuzilamentos e um organismo do Estado que diz que não faz mal." Fonte: Blogue A Origem das Espécies.

Livro(s): QUEM MATOU DANIEL PEARL? de Bernard-Henry Lévy, Livros do Brasil, Colecção Vida e Cultura, 1.ª edição, Lisboa, Setembro de 2003. 

Música(s): a magia do flamenco.