2 de março de 2016

Em português (muito) suave


Somos um país de Brancos Costumes. Fala a Bastonária dos Enfermeiros, e caí o carmo e a trindade, mas a inquisição quanto ao livro Alentejo Prometido, de Henrique Raposo, não é de somenos importância. O faz de conta que nunca existiu, persiste. Temer um fantasma, guardá-lo no armário é o correcto na vida que se quer comezinha. Os velhos do antigo Café Portugal (Santarém) onde se jogava xadrez e degustava em tempos de antanho um belo bife, costumavam dizer «o melhor que o dinheiro têm, é poderes comprar SEMPRE a tua liberdade.»