"MAIGRET"

ACASOS

INTENPORALIDADES

DERBY DE DOMINGO

FCP 3 - SCP 2

Ainda que em horário "pós-laboral" o Futebol Clube do Porto continua a mostrar como se joga futebol. Existe ainda um detalhe: o treinador faz rodar a equipa. E quanto isso é deveras importante. Aproxima-se a passos largos a meia-final de uma liga europeia. Sabemos que será necessário um Porto Vintage, por isso mesmo, o derby de hoje foi importante, porque cimenta valores de vitória.

COISAS DE DOMINGO

«Nero Wolfe, todos o sabem, é um gastrónomo de gosto requintado, tendo escrito, até, um livro de culinária. Não é de espantar, por essa razão, que, nesta aventura, estejam presentes muitos outros adeptos da arte de bem cozinhar, alguns deles honrosamente incluídos no número Lez Quinze Maîtres, círculo restrito reservado aos mais afamados peritos de Gastronomia mundial. Nem sempre de acordo com os gostos e preferências de tais sumidades dessa difícil e dispendiosa especialidade, Wolfe nem por isso deixa de se interessar - como arguto detective que também é - pelo assassínio de Philip Laszlo, um dos treze maîtres ainda vivos, quando o prestigioso cenáculo se reúne no país do seu membro mais idoso, tal como era habitual acontecer de cinco em cinco anos. Entre cozinheiros, apreciadores, como ele, dos bons pitéus e outros especialistas da Culinária com C maiúsculo, Nero Wolfe evolui com o à-vontade próprio de quem se sente em terreno familiar. Recheado de alusões a iguarias de fazer crescer água e à melhor maneira de as confeccionar, cozinheiros a Mais é, sem dúvida, um dos mais insólitos e curiosos romances policiais que Rx Stout escreveu e, certamente, um dos casos que Nero Wolfe saboreou com maior deleite.» Fonte:Wook.

JAZZ MANOUCHE

PORTO VINTAGE

FCP 5 / SPARTAK MOSCOVO 2

O Futebol Clube do Porto passeou de novo "classe" na pátria russa, regressa assim a uma meia-final (merecida) na alta roda do futebol europeu. É reconhecido que o FCP na hora H raramente falha, sendo o resultado claro de um trabalho bem preparado, e com um sotaque muito próprio - o da vitória. A partir de agora estamos como os exploradores que calcorreavam os territórios africanos, na era pós-industrial. Era costume dizer-se «daqui para a frente temos dragões». Excelente Porto!

EVENTOS

Sang & Noir, le Festival du Polar de Perpignan. 2e. édition

AOS INCAUTOS

Aviso: Não deseja exercer nenhum cargo político, ainda que convidado.

DAS LEITURAS DO INSPETOR ELIAS

«por mais que procurasse, Sherlock Holmes não encontrava mais motivos para continuar na cidade. Sem dúvida, adaptara-se ao ritmo indolente do Rio de Janeiro. Adormecia e acordava tarde e não passava um dia sem que não enchesse o seu cachimbo com uma porção de cannabis. Trocara definitivamente a cocaína pela erva. Também não dispensava a cachaça, sempre, é claro com gelo, açucar e limão. Entretanto as insistências do Dr. Watson tornavam-se cada vez mais veementes para que voltassem a Baker Street.» Fonte:O XANGÔ DE BAKER STREET, Jô Soares. Editorial Presença, Lisboa - Maio de 1996;

COISAS DE DOMINGO

"Romance escrito com base no argumento do filme homónimo cujos cortes orçamentais nunca deixaram Welles satisfeito com o seu filme. Welles cruzou também no romance vários episódios da sua série radiofónica com Harry Lime, personagem de "O Terceiro Homem". Neste romance seguimos um homem encarregue de descobrir o passado misterioso de um multimilionário amnésico. Entre o thriller e o policial este é um romance que prende o leitor da primeira à última página. Orson Welles foi um dos mais importantes e renovadores cineastas do século XX. Realizador, argumentista, actor, radialista é uma das figuras marcantes da cultura do século XX." Fonte:Wook.

VOZ(ES)

COISAS DE 5ª. FEIRA

FCP 5 - SPARTAK MOSCOU 1

«chamamentos»

PORTUGUÊS (MUITO) SUAVE

Apenas um detalhe: um obrigado sincero, a quem de forma anónima colaborou no post.

OUTROS SOPROS

"PORTUGUÊS SUAVE"

Das conversas elianeanas (inspetor Elias):Óh caro amigo, boa noite de madrugada. O inspetor lembrou-se de uma ópera em três atos (agora é sem c): o frango, a vitória, e a Luz apagada. Aqui para nós: Não quer dizer que noutros lugares, também não o fizessem, mas na Catedral!? - Decididamente, não posso acreditar. Coisas do «velho» regime. Pela pequenez, pelo cinzentismo, por não saber honrar o mérito. Pobres "cabos de esquadra".

COISAS DE DOMINGO - PORTO CAMPEÃO

COISAS DE DOMINGO

«Lisboa, 1933. Eneias Trindade recebe no escritório uma mulher da alta sociedade que contrata os seus serviços de detective para descobrir o paradeiro de Álvaro Durval, amigo de infância. Aos poucos, lá vai somando as pistas que o levam ao conhecimento da controversa história de Álvaro Durval, ligada à Revolta da Madeira (1931), e aos rumores sobre a sua prisão pela PVDE. Aos ouvidos do detective chega ainda uma história que dá como certa a existência de um tesouro valioso enterrado pelos bisavós de Álvaro Durval na quinta. Num ano de grandes alterações na vida nacional, o desaparecimento de Álvaro Durval levanta suspeitas. Um caso de política ou de polícia?» Fonte:Wook

PORTUGUÊS SUAVE

Vai na "esquerda democrática" & afins, uma grande discussão pela não comemoração (este ano) do 25 de Abril - em termos de assembleia da república. Confesso que não me incomoda - mesmo nada - a não realização do evento. Explico-me:

Nunca esquecerei a pureza dos capitães de Abril mas também o acto de coragem, de devolver ao seu povo a liberdade.

Creio que após 37 anos o povo-povo também nunca os esquecerá, mas existe o nó do problema: quais as causas cumpridas? As auto-estradas e o poder local. É muito pouco.

Direi que a classe política portuguesa matou pura e simplesmente, o «sonho» do 25 de Abril. Por estes e outros motivos, também não comemoro o que não existe.