Esta semana voltei a um cinema, fui reencontrar-me com pedaços da vida de Manuel Teixeira Gomes, porventura o último presidente (culto) da 1.ª república portuguesa. É sabido que o bom homem farto das canalhices políticas, bateu com a porta, e colocou-se ao fresco, numa praia da Argélia. Por ali ficou. Regressei ao cinema numa semana que também se comemora em Portugal o regicídio. Desse atentado terrorista resultou a morte de um Rei e de um dos seus filhos. Em 1910 com o advento da república, o então Rei D. Manuel II partiu para o exílio em Inglaterra onde viria a falecer. Uni dois acontecimentos na vida de dois homens incomuns, e que estimo, pesem as diferenças ideológicas. Por momentos imaginei o reencontro destes dois portugueses, numa esplanada de Bougie (então Argélia Francesa), e o que por certo teriam a dizer um ao outro. Cito Manuel Teixeira Gomes, para começo de boa conversa, « A política longe de me oferecer encantos ou compensações converteu-se para mim, talvez por exagerada sensibilidade minha, num sacrifício inglório. Dia a dia, vejo desfolhar, de uma imaginária jarra de cristal, as minhas ilusões políticas. Sinto uma necessidade, porventura fisiológica, de voltar às minhas preferências, às minhas cadeiras e aos meus livros.»
2 de fevereiro de 2017
30 de janeiro de 2017
27 de janeiro de 2017
Clássicos policiários
Leitura policiária: regresso aos inquéritos de Jules Maigret ainda no formato original da mítica Coleção Vampiro. Refiro—me ao n.o 488 com tradução de Mascarenhas Barreto e capa de A. Pedro datado de 1988.
24 de janeiro de 2017
21 de janeiro de 2017
Dinossauro(s)
Um bibliófilo confesso, gosta de encontrar pérolas na alfarrábia. Não se sente com coragem para ciências Geológicas, e muito menos vestir a pele de Mestre Galopim de Carvalho em torno dos dinossauros de Torres Vedras. Para entreter o tempo, irá investigar as histórias do chamado "miúdo elástico" ou de alguém conhecido por ter nascido com os blues no corpo, ou melhor dito - o Diabo. Não existe exorcista para tamanha tarefa.
18 de janeiro de 2017
Futebolada
Aos que riram - em tempo - do meu F.C.P ter sido eliminado da taça de Portugal pelo Desportivo de Chaves, aconselho um pouco de presunto, bom pão e menos enfado. Cuidem-se!
17 de janeiro de 2017
Alfarrabices
"Maurice Castle é um ex-diplomata britânico que trabalha no MI6, em Londres, e é casado com uma bela sul-africana. O seu dia-a-dia de agente de secreto parece ser mais burocrático do que se imaginaria, até que uma fuga de informação traz à tona o seu passado, desorganiza a sua vida e coloca em xeque o seu futuro.
Este livro é a história de um agente duplo, forçado a essa situação pelo seu amor por uma negra. Aborda o tema do apartheid e do racismo, condicionado de um lado pela política britânica e do outro pelas ambições russas.
O Factor Humano é considerado a obra mais madura de Graham Greene. Com sua prosa elegante, Greene medita sobre a força do amor e do segredo profissional - e sobre os sacrifícios por eles exigidos. Consegue prender o leitor com o seu enredo, mas sobretudo com a caracterização das suas personagens, pintadas com uma profunda compreensão e respeito pelas ironias, ambiguidades e as zonas obscuras da alma humana."
14 de janeiro de 2017
10 de janeiro de 2017
7 de janeiro de 2017
Viagens
Leituras: começo o ano novo com a leitura de uma Viagem ao país profundo. Não sendo leitor assumido de José Saramago, não esqueci os episódios e outros afins tipo Diário de Notícias nos idos meados de 70 - convém nunca esquecer - mas também não lhe desejei a fogueira, como alguns neste lugar à beira mar plantado o desejaram, fizeram. Histórias de uma pátria de brandos costumes. Então e a Viagem a Portugal? Foi um dos livros que ofereci no passado Natal. Veio agora emprestado por uns dias, e logo num primeiro tropeço eis-me no nordeste português, em Sendim, na casa da Gabriela, onde me foram dadas a provar as melhores alheiras que alguma vez degustei. Vinham só com salada, porque dispensei a batata loura, os pimentos curtidos, mas nunca umas taças de vinho branco. Tenho com que me entreter (recordar) por uns dias.
4 de janeiro de 2017
1 de janeiro de 2017
17 de dezembro de 2016
15 de dezembro de 2016
11 de dezembro de 2016
9 de dezembro de 2016
7 de dezembro de 2016
3 de dezembro de 2016
Policiarismos
DURANTE UM JANTAR PRIVADO, EM OSLO, UM RICO EMPRESÁRIO MORRE INESPERADAMENTE.
A notícia deixa o detetive inspetor Kolbjørn Kristiansen (também conhecido como K2) particularmente perturbado. Isto porque, apenas um dia antes, a vítima o contactara, dizendo temer pela vida. São dez as pessoas que se reuniram no jantar fatal. Todos são suspeitos pois todos tinham motivos para odiar o milionário, e as alterações recentes ao seu testamento podem ter desencadeado o crime. Mas quem, de entre os dez, teria o motivo mais forte? A mulher? A ex-mulher? Os filhos? Seria a secretária atraente, ou o seu antigo companheiro de luta?
Mais uma vez, K2 recorre à enigmática e genial Patricia Borchmann. Embora esteja presa a uma cadeira de rodas, a jovem tem a mente suficientemente arguta para desenredar a trama de mentiras dos convidados. Mas quando começam a chegar cartas misteriosas a anunciar novas mortes, K2 sabe que tem de agir depressa… Fonte: Bertrand Livreiros.
1 de dezembro de 2016
Hino Monárquico Português - Portuguese Monarchic Anthem
"Esta é a ditosa pátria minha amada,
A qual se o Céu me dá que eu sem perigo
Torne, com esta empresa já acabada,
Acabe-se esta luz ali comigo.
Esta foi Lusitânia, derivada
De Luso, ou Lisa, que de Baco antigo
Filhos foram, parece, ou companheiros,
E nela então os Íncolas primeiros. " Luís Vaz de Camões.
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