2 de janeiro de 2009

ATÉJAZZ, FREDDIE HUBBARD


Freddie Hubbard, o jazzista norte-americano ganhador do Grammy cujo estilo influenciou toda uma geração de trompetistas e que colaborou com artistas como Ornette Coleman, John Coltrane e Sonny Rollins, morreu nesta segunda-feira (29), um mês após sofrer um ataque cardíaco. Ele tinha 70 anos de idade. Segundo seu empresário, o também trompetista David Weiss, do New Jazz Composers Octet, Hubbard morreu no Sherman Oaks Hospital. Ele havia sido hospitalizado após um ataque cardíaco no dia 26 de novembro Figura importante nos círculos de jazz, Hubbard tocou em centenas de discos, numa carreira que começou em 1958, ano em que chegou em Nova York, vindo de sua cidade natal Indianápolis, onde ele estudou no Arthur Jordan Conservatory of Music e com a Sinfônica de Indianápolis. Logo ele começou a andar com lendas do jazz como Thelonious Monk, Miles Davis, Cannonball Adderley e Coltrane. “Conheci Trane (apelido de John Coltrane) numa jam session na casa de Count Basie, no Harlem, em 1958”, contou Hubbard à revista especializada “Down Beat” em 1995. “Ele disse: ‘Por que você não chega mais e vamos tentar ensaiar um pouco’. Eu quase fiquei louco. Imagine, um garoto de 20 anos de idade tocando com John Coltrane. Ele me ajudou muito, e trabalhamos bastante juntos”.
Influente
Nos seus primeiros trabalhos, que incluem os álbuns “Open Sesame” e “Goin’ up”, lançados pelo selo Blue Note, a influência de Davis e outros no trabalho de Hubbard é obvia, disse Weiss. Bem em um par de anos ele desenvolveria um trabalho único, que influenciaria uma geração de músicos, incluindo Wynton Marsalis. “Ele influenciou todos os trompetistas que vieram depois dele”, disse Marsalis. “Certamente eu ouvi muito do seu trabalho... Todos nós o ouvíamos. Ele tem esse som alto, e um grande senso de ritmo e tempo e a grande marca do seu estilo é uma exuberância. Sua técnica é exuberante”. Hubbard tocou em mais de 300 discos, incluindo seus próprios álbuns e em bandas de apoio de outros artistas. Ele ganhou um Grammy em 1972 como melhor performance de jazz em grupo, pelo disco “First light”. Fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,MUL938996-7085,00.html
REGISTOS DE FREDDIE HUBBARD

1960- Open Sesame (Blue Note) -
1961 - Goin’ Up (Blue Note) -
1961 - Hub Cap (Blue Note) -
1961 - Minor Mishap (Black Lion) -
1962 - Hub-Tones (Blue Note) (com Jimmy Spaulding) -
1962 - The Artistry of Freddie Hubbard (Impulse) -
1963 - The Body And The Soul (Impulse) -
1964 - Breaking Point (Blue Note)-
1965 - The Night Of The Cookers (Blue Note) -
1966 - Backlash (Atlantic) -
1970 - Red Clay (CTI) (com Herbie Hancock, Joe Henderson) -
1970 - Straight Life (CTI) -
1971 - First Light (CTI) (com Ron Carter, George Benson, Airto Moreira, Jack DeJohnette, Hubert Laws) -
1971 - Sing Me a Song of Songmy (Rhino/Wea UK) -
1972 - Sky Dive (CTI) -
1973 - In Concert; Keep Your Soul Together (CTI) -
1978 - Super Blue (Columbia) -
1981 - Outpost (enja) -
1981 - Keystone Bop: Sunday Night / Friday And Saturday (Prestige) -
1985 - The Freddie Hubbard / Woody Shaw Sessions (Blue Note) -
1988 - Feel The Wind (Timeless) -
1989 - Topsy (Enja) -
1990 - Bolivia/Limelight (Limelight) -
1991 - Live In Warzaw 1991 (Jazzmen) -
1991 - Live At Fat Tuesdays (Limelight) -
2001 - New Colors (Hip Bop) -
2008 - On the Real Side (Times Square)

Enquanto músico convidado

Ornette Coleman Free Jazz 1960-
Tina Brooks True Blue 1960-
Dexter Gordon Doin Alright 1961-
Art Blakey: Mosaic 1961-
Eric Dolphy Outward bound 1960-
Eric Dolphy Out to lunch 1964 -
Herbie Hancock Takin off, Bluenote 1962 (álbum debut de Hancock) -
Herbie Hancock Empyrean Isles 1964 -
Herbie Hancock Maiden Voyage 1965 -
Bobby Hutcherson: Dialogue 1965 -
John Coltrane Africa/Brass 1961, Ascension 1965 -
Oliver Nelson Blues and the abstract truth 1961 -
com Wayne Shorter, Herbie Hancock, Tony Williams, Ron Carter V.S.O.P, 1977.
FREDDIE HUBBARD, em quatro escolhas.
LIVE AT FAT TUESDAY'S, 1992;
BREAKING POINT,1964;
KEYSTONE BOP:VOL2, 1996;
TOPSY-STANDARD BOOK-, 1992;
(EX)CITAÇÕES:
'O PCP está bem e recomenda-se. A política identitária de Jerónimo de Sousa deu ao partido uma nova alma e mobilização. Não chegará para crescer muito, mas chega para travar a decadência e mostrar, principalmente através dos sindicatos, que é muito mais uma realidade social e política a contar em períodos de crise, do que um BE na moda, mas socialmente confinado à burguesia chique radical.' Fonte:http://abrupto.blogspot.com/